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12 de fev. de 2012

“O fermento dos fariseus e de Herodes” – Claudinei M. Oliveira




Terça – feira, 14 de fevereiro de 2012
EvangelhoMc  8, 14-21
            Para os fariseus não entenderem os sinais de Jesus na terra por causa da avareza e concentração de riquezas até entenderemos, mas aos discípulos não compreenderem as ações de Jesus na essência da vivência, não é muito compreensível. Contudo, os mesmos demoraram assimilar que as práticas farisaicas deveriam ser abortadas para ascender à chama da libertação.
            O fermento dos fariseus e de Herodes  faz crescer o desdém às coisas dos humildes, faz crescer a arrogância,  a altivez, o orgulho e  a fatuidade. O fermento dos fariseus e de Herodes submerge outras idéias à vida de muitos inocentes, tornando-os alienados e sem direção. Por isso Jesus adverte seus discípulos para abandonar os pensamentos e a cultura da morte. Assim ao sair de barco para missão não se preocupe em levar muitas coisas, a não ser o necessário para o trabalho, algo a mais pode atrapalhar a boa convivência entre os missionários.
            Desgarrar das coisas do mundo não é tarefa fácil. As facilidades  da tecnologia, dos objetos criados para executarem  tarefas fáceis tornou o homem dependente dos objetos. Não tem mais a relação facial e gestual entre pessoas. Tudo se tornou frias as relações entre pessoas.  Distanciando uma da outra  acabou a cumplicidade  mesclada  na ação entre os homens, ficando, assim, vulneráveis para o fermento do mundo egoísta agir sem medida.
Jesus não aceita que o homem se prenda aos sinais da terra da manipulação e da exploração. Ele pede que absorva os sinais da transformação, da indução do homem a ajudar o outro, de partilhar as esperanças e os sonhos de dias melhores através da ação coletiva. O homem deve preocupar-se com o semelhante na intenção de enxergar uma sociedade justa que ofereça o bem estar na esfera total.  O fermento que Jesus usava nas pregações fazia crescer o amor e a compaixão entre os seguidores. Para tanto, a praticidade dos fariseus não era bem vindo, pois cegava o direcionamento rumo à salvação.
Quando os discípulos disseram: “É porque não temos pão”  está se norteando no acúmulo de bens. Por que encherem de pães para o trabalho, quando muitos passam necessidades? Por que carregarem fortunas se para entrar no Reino basta apresentar boas obras de partilha, ajuda  e amor para com outro? Os excessos de bens não vão abanar o acesso ao mundo eterno! Nada do fermento mundano vai ajudar a conquistar a confiança e o amor do Pai Celestial.
Para sermos fermentos do bem e fazermos crescer as coisas boas do Reino, precisamos compreender os sinais de Jesus em missão. Caso permanecermos na cegueira, na incompreensão, na falta do entendimento, outros fermentos cobrirão o nosso ser e não teremos mais forças para seguir Jesus amigo.
Portanto, esquivamo-nos do fermento dos fariseus e de Herodes no compromisso de seguirmos a solicitude do bem com objetivo da construção do Reino. Com fé poderemos passar os empecilhos  e compreendermos a prática de Jesus. Amém!
Felicidades, Claudinei M. Oliveira.

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