04/06/2011: 6ª feira
Jo 16,23b-28
Quem crê em Jesus, mesmo diante das trevas e das tribulações, será vitorioso, terá alegria plena.
Jesus tranqüilizou seus discípulos quanto à sua ausência, que deixaria sim um vazio imenso, mas lhes assegurou a sua presença – o Espírito Santo que os inspiraria.
Há mais de dois mil anos Jesus humanizado deixou os seus discípulos que caminhavam lado a lado com Ele. Divino, porém, permaneceu impregnado em seus discípulos que continuariam a missão evangelizadora cristã, por gerações e mais gerações.
Hoje somos nós os discípulos de Jesus que O temos como Mestre e Senhor de nossas vidas. A Ele damos toda honra, louvor e glória para sempre; a Ele nos dirigimos para pedir a concessão das graças que necessitamos, sabemos que Ele roga por nós.
Jesus é o nosso mediador junto ao Pai e a Ele recorremos todos os dias, horas, minutos, momentos... Porque Ele selou uma aliança com o povo de Deus anunciando: "(...) se pedirdes ao Pai alguma coisa em meu nome, ele vos dará. Até agora, não pedistes nada em meu nome. Pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja completa (...)".
Por isso nos dirigimos ao Pai e rezamos como Ele mesmo nos ensinou: "Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu..."
O que pedimos a Jesus? Você já parou para pensar nas coisas que pede a Ele? São realmente necessidades vitais? Ou são pedidos de coisas apenas materiais, que o tempo consome e se gastam sem deixar nenhum vestígio de algo virtuoso e duradouro?
Peçamos através de Jesus, a Deus Pai, aquelas coisas duráveis que nada e nem o tempo destrói, como os dons do Espírito Santo:
1. a sabedoria para olhar tudo e todos sob diversos ângulos para discernir entre o bem e o mal;
2. a inteligência que nos possibilita raciocinar, analisar e compreender os fatos e situações do dia a dia;
3. a ciência para, através do estudo e conhecimento, contribuir com o crescimento do outro e da humanidade;
4. o conselho para ajudar fraternalmente aquele que precisa de uma palavra, de um gesto ou de uma ação, na tomada de decisões;
5. a fortaleza para enfrentarmos as lutas diárias com coragem, esperança e perseverança, assumindo compromissos e consequencias;
6. a piedade para termos intimidade com Deus e amarmos os irmãos;
7. e o temor de Deus para respeitarmos os seus mandamentos e obedece-los como bons filhos, amando-O sobre todas as coisas.
São Paulo nos alerta para a importância da graça divina, proclamando que com a graça nada nos falta. Vejamos: "A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo." (2Cor 12,9).
"Eu rogarei ao Pai por vós" – disse Jesus. Amém, aleluia!
Abraços fraternos.
Nancy – professora
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