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22 de mai. de 2011

A minha paz vos dou -Missionários Claretianos


Terça-feira, 24 de maio de 2011


5ª Semana da Páscoa

Santos do Dia: Afra de Brescia (virgem, mártir), Davi I (rei da Escócia), Donaciano e Rogaciano (mártires de Nantes), Geralddo de Lunel (franciscano terciário), Joana de Cusa (viúva, citada por Lc 8,3; 24,10), Manaém (profeta, citado em At 13,1), Melécio e duzentos e cinquenta soldados (mártires na Galácia), Nicetas de Pereaslav (mártir), Patrício de Bayeux (bispo), Robustiano de Milão (mártir), Vicente do Porto (mártir), Vicente de Lérins (monge), Zoel, Servílio, Félix, Silvano e Dioclécio (mártires de Ístria).

Primeira leitura: Atos dos Apóstolos 14,19-28.
Reuniram a comunidade. Contaram-lhe tudo o que Deus fizera por meio deles.
Salmo responsorial: 144, 10-13.21.
Ó Senhor, vossos amigos anunciem vosso Reino glorioso.
Evangelho: João 14, 27-31a.
A minha paz vos dou.

Além da unidade que deve ser mantida pelos discípulos, além do amor que devem viver, recebem também o dom da paz: "A paz lhes deixo, dou-lhes a minha paz"; mas não uma paz qualquer, como a que o mundo oferece. Que diferença pode haver?

Uma coisa é a convivência pacífica, os pactos de não agressão, a ausência de armas e de guerras; isto será o que João entende como a paz do "mundo"; uma paz concentrada sobre um papel, sobre frágeis acordos que de um momento a outro terminam em guerras, tão típicas e comuns entre os "donos" e "senhores" deste mundo.

Certamente não é esta a paz que Jesus quer deixar a seus discípulos. Então, onde está a diferença? Não se trata de formar uma comunidade de "anjos" – Jesus tampouco propõe isso -, trata-se de ir mais além da maneira como o mundo vive esse complexo sistema de relações. Jesus propôs o amor como a via mais segura e prática para poder construir o universo plural que tanto necessitamos e que é, definitivamente, o que dá sentido à nossa identidade humana.

 

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