28/05/2011: sábado
Jo 15,18-21
Jesus Cristo é o único caminho, verdade e vida. Essa frase é apregoada, em uníssono, no dia a dia de muitos fiéis cristãos. Isso muitos de nós, seguidores de Jesus Cristo, também anunciamos e praticamos em nosso cotidiano, seja nos encontros de pastorais, movimentos e associações. Ou até mesmo nos encontros sociais em festa de família, na comunidade, no local de trabalho com as nossas atitudes e nossa maneira de ser.
Porém, ser verdadeiro seguidor de Jesus implica desprender-se de si e das inúmeras propostas mundanas que nos são oferecidas para desfrutarmos de prazeres imediatos, de uma vida plena de alegria, apenas.
Jesus não nos proíbe a participação às festas, às confraternizações, aos momentos de diversão e de lazer onde há interação social e alegria. Muito pelo contrário, Ele mesmo recomenda que vivamos em comunidade, e que tenhamos acesso à abundância. Só que não devemos viver apenas esses momentos, mas agregar a tudo isso uma vida de oração, de servidão e de caridade com os menos favorecidos. Essa é a nossa missão.
Sabemos, como cristãos, que nossa trajetória aqui nesta terra é transitória, com muitas estradas sinuosas e outras retas, com momentos tempestuosos e momentos ensolarados, radiantes do brilho do sol. E acreditamos nas palavras de Jesus que diz: "O servo não é maior do que o seu senhor." Logo, à semelhança de Jesus, precisamos carregar a nossa cruz.
Porém, muitos materialistas trazem consigo uma única convicção a respeito da vida, uma convicção concreta aos seus olhos: se nasceram, um dia também morrerão. Essa é a história de vida de todos nós.
No entanto, quando cristãos verdadeiros, nos diferenciamos pela fé, que muitos a cultivam e outros não. Os primeiros acreditam em Deus e na ressurreição dos mortos, os outros se denominam ateus, não acreditando em nada que não seja visível, palpável.
No entanto, Jesus veio para nos salvar. Anunciou o seu reino de amor e justiça, colocou em prática a palavra de Deus: curando, libertando, restaurando vidas, expulsando demônios, inserindo os excluídos à sociedade... E mesmo assim morreu crucificado por mãos humanas, conforme estava profetizado. Mas obediente, cumpriu a vontade do Pai nos redimindo dos pecados, nos resgatando e nos salvando.
Os discípulos, mesmo cientes dos riscos que correriam ao optar por Jesus em suas vidas, sendo perseguidos e martirizados, deram continuidade à missão de Jesus. E nós, seus seguidores, já fizemos também opção? Já nos comprometemos com as obras do Pai, na pessoa de Jesus Cristo, assumindo o nosso papel de servidores do Senhor? Ou fizemos como Pilatos, lavando as nossas mãos?
Queridos irmãos: vocês já escolheram qual caminho seguir? Estão favoráveis a Cristo ou preferem ficar do outro lado, sem tomar sobre si a cruz de cada dia?
O mundo precisa da nossa ação missionária, hoje e sempre. Afinal, frisamos: "O servo não é maior do que o seu senhor", disse Jesus. E se Ele, filho do Pai, colocou-se como servo para fazer do amor e da justiça o seu projeto maior aqui na terra, façamos também a nossa parte!
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! Amém, aleluia!
Abraços fraternos, na paz do Senhor.
Nancy – professora
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