Dia 02 de Junho – Quinta Feira João 16,16-20
Tem coisas e acontecimentos em nossa vida que nos dá alegria e são alegrias sinceras, um emprego que arrumamos, uma aposentadoria que chega, um curso concluído, um diploma conquistado, a compra de uma casa, de um carro, de uma roupa nova ou de um equipamento eletrônico, enfim, são conquistas legítimas que nos dão alegria, entretanto, nenhuma dessas alegrias que experimentamos são definitivas, ao contrário, algumas duram mais e outras duram menos, mas todas se acabam e ao final da vida tornam-se em melancolias, que muitas vezes expressamos naquele velha e conhecida frase "Ai que saudades daquele tempo em que eu era feliz...". Porque não conseguimos reter em definitivo essas alegrias em nós?
Porque elas simplesmente passam e no ciclo da Vida humana nascemos, crescemos e depois há uma linha que desce e um belo dia o ciclo termina e com ele tudo o que somos, e tudo o que fizemos, nossas realizações e conquistas. Se ficarmos só nos limites da nossa existência terrena, isso nunca fará qualquer sentido.
A alegria que Jesus promete aos discípulos, não é efêmera e transitória, não será uma alegria decrescente como a humana, mas crescente, intensa, não em linha descendente, mas ascendente.
Os discípulos estavam enxergando sob esse ângulo, não conseguiam vislumbrar nada de novo, e quando Jesus anuncia-lhes que ficarão um pouco de tempo privados da sua presença, eles começam a se encher de muita tristeza. Ainda mais porque o Senhor insiste em dizer que "Vai para junto do Pai".
Jesus percebe essa tristeza presente neles e pretende consolá-los, revelando que jamais estarão sozinhos.
Quando em nossa comunidade, tornamo-nos maduros na Fé, e tomamos consciência dessa presença de Jesus na Igreja e em nossa Vida, experimentamos sim uma alegria,
Que não é um entusiasmo passageiro, mas algo que brota dessa esperança que o Senhor suscitou no coração de todos quantos crêem. Não é mais uma presença física e visível como antes da sua morte, mas uma presença espiritual, profunda e universal, somente reconhecida e experimentada na Fé, vivida e celebrada na Igreja!
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