1º de Junho – 4ª feira
Evangelho - Jo 16,12-15
"Tudo o que o Pai possui é meu. O Espírito Santo
receberá do que é meu e vo-lo anunciará" – Nancy
Os evangelistas narram, em trechos já anteriores, um pré-anúncio da despedida de Jesus Cristo aos seus discípulos e, ao mesmo tempo, a preocupação do Mestre em deixá-los. Por isso começa a prepará-los esmeradamente para assumir a continuidade da missão evangelizadora como discípulos fiéis.
Todos nós sabemos o quanto um pai ama, incondicionalmente, o seu filho. E nesse amor paternal, entendemos que jamais um pai cogita em deixar o seu filho órfão.
Da mesma forma Jesus Cristo, na certeza de sua partida junto do Pai, sentindo e pressentindo as dúvidas e incertezas brotando do íntimo dos seus discípulos, tenta fazê-los compreender o envio do Espírito de Verdade – o Paráclito, que os acompanhará em todos os lugares, em todas as situações. Por isso disse: "Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos, mas não sois capazes de as compreender agora. Quando, porém, vier o Espírito da Verdade, ele vos conduzirá à plena verdade. Pois ele não falará por si mesmo ..."
Aos discípulos, porém, a simples ausência do divino Mestre não deixava de causar sentimentos de tristeza e de desamparo, como se estivessem num estado de orfandade, sendo entregues à própria sorte. Ainda não conseguiam enxergar novos horizontes ou mesmo compreender as ações do Espírito Santo iluminando as suas trajetórias.
Somos o templo do Espírito Santo. E ao sermos crismados recebemos a confirmação dos dons do Espírito Santo e, assim, somos capazes de testemunhar Jesus Cristo em nossas vidas, bastando apenas que cumpramos os mandamentos de Deus e acreditemos no profundo amor que Jesus manifestou por cada um de nós.
Façamos alguns paralelos da similaridade entre os discípulos de Jesus e nós, como cristãos e seguidores do Mestre. E vejamos que embora o Mestre fosse enfático ao afirmar aos discípulos que não deveriam ter preocupações com a sua ausência, pois teriam como sustentáculo o Paráclito, que lhes daria força divina para o enfrentamento do dia a dia, ainda assim temiam, fraquejavam, quase abandonavam a causa... E nós, humanos e limitados? Fracos na fé, por muitas vezes?
Somos muito semelhantes aos discípulos de Jesus, principalmente nos momentos tempestuosos, quando precisamos ser revestidos da força do Espírito de Verdade, quando precisamos caminhar seguros de que Jesus é onipresente, onisciente, e que, portanto, nada devemos temer!
Caros irmãos e irmãs: se ainda estamos imaturos, espiritualmente, se não conseguimos compreender as ações do Espírito de Verdade em nosso viver, peçamos à Trindade Santíssima que venha em nosso auxílio. E que possamos responder para nós mesmos: como estamos vivendo os dons do Espírito Santo que recebemos? Estamos colocando-os ao bem do próximo? Temos sido instrumentos de Jesus de modo pessoal e comunitário?
Oremos: Que o Espírito Santo permaneça em nosso meio como defensor, consolador, confortador das nossas inquietações, problemas, acontecimentos da vida... Afinal: "Tudo posso naquele que me fortalece."
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! Para sempre seja louvado!
Abraços fraternos, com carinho.
Nancy – professora
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