Dia 10 de maio de 2011 - terça-feira.
Reflexão – (João 6, 30-35)
No evangelho de ontem, Jesus fala à multidão para que busquem o pão da vida eterna, e que acreditem e tenham fé naquele que o Pai enviou. E pedem a Jesus um sinal para que acreditem Nele. Citam seus antepassados que comeram o maná no deserto, "Pão do céu deu-lhes a comer" (Jo 3, 31). E Jesus, diz a eles que não foi Moisés quem alimentou o povo no deserto, mas sim o Pai. Aquele povo queria tão somente saciar sua fome física, e Jesus oferecia o Pão descido do céu, enviado por Deus. Jesus se revela: "Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede." (Jo 6, 35). Porém, aquele povo estava com seus corações fechados para o novo que Jesus apresentava. Seria mais fácil para eles acreditar em um messias poderoso, guerreiro. Porém, Jesus apresenta a eles uma realidade diferente da esperada por todos, uma realidade que transforma, que é fonte de vida e salvação e que liberta, mas que deverá ser aceita, acolhida.
Jesus nos convida a participar do banquete da vida, porém sabemos que nem todos estão dispostos a ouvir, e aceitar a vida plena que está em Jesus, em sua mensagem. Essa atitude não é só dos judeus daquele tempo, nos dias de hoje, muitos não aceitam, não se deixam transformar, por esse amor que resgata e dá vida. Sempre que Jesus passa pela vida de alguém, essa vida é transformada, isso aconteceu com a Samaritana, com o ladrão crucificado ao seu lado... É o amor de Cristo de que nos transforma. E que amor é esse? É o amor que partilha, que dá vida, vida plena para todos, que alimenta e mata nossa sede, é o amor que quando acolhemos, devemos transmitir ao próximo, e uns para os outros, é impossível sofrer essa transformação, e não sentir o desejo de que o próximo também participe dessa transformação.
É o pão do céu que devemos pedir a Deus em nossas orações, o pão que hoje encontramos na Eucaristia, que é o corpo de Cristo. Todas as vezes que vamos à missa, participar da Eucarística, voltamos para casa transformados, revigorados por sua palavra, depois de nos alimentarmos do corpo de Cristo, fonte de vida e de amor do Pai por todos nós.
Oração
Pai, dá-me sensibilidade para perceber que a presença de Jesus, na nossa história, é a grande obra que realizaste: dar-nos a vida eterna.
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