13 de Junho
Evangelho - Mt 5,38-42
Os critérios humanos não são suficientes para resolver os problemas da própria humanidade, principalmente os que estão relacionados com a justiça, pois a justiça dos homens não tem como centro a pessoa humana, mas sim o que elas têm ou deixam de possuir. Os bens são comparáveis entre si, mas as pessoas não, pois cada uma é um ser único, incomparável na sua dignidade. Além disso, os elementos que estão presentes em um relacionamento são por demais complexos para serem abrangidos na sua totalidade a partir de categorias do conhecimento humano, uma vez que a própria razão é insuficiente para a compreensão do ser humano. Jesus nos mostra que somente o amor e a misericórdia possibilitam superar essas deficiências e construir um relacionamento justo e fraterno. (CNBB)
Somos muito atenciosos para com as pessoas do nosso nível, ou acima de nós como é o caso dos nossos superiores. Estamos sempre disponíveis para com eles, pois sabemos que tudo o que lhes fazemos pode se reverter em favores em nosso benefício. Porém, para aqueles que estão abaixo do nosso nível, ou mesmo os mendigos que pouco ou nada têm para nos oferecer, estamos sempre com pressa, e não podemos perder tempo. Podemos até mesmo virar as costas ou fingir que não estamos vendo ou ouvindo quando eles nos pedem emprestado alguma coisa, ou um trocado para comprar um pão.
Caro leitor. Vamos nos deter na Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios 6,1-10
Esta é uma leitura que deveríamos colocar a nossa frente, na mesa de trabalho, para ser lida diariamente. Porque ela é exatamente o retrato do catequista, co cristão engajado, dos verdadeiros colaboradores de Cristo.
Neste texto Paulo nos ensina como devemos ser: Em tudo nos recomendamos como ministros de Deus.
Resumindo, nós catequistas não devemos dar a ninguém nenhum motivo de escândalo, para que o nosso ministério não seja desacreditado. Mas em tudo nos recomendamos como autênticos ministros de Deus, com muita paciência. Porque aquele cristão ou aquela cristã que vive reclamando de tudo e de todos, está na verdade, dando um péssimo testemunho. Quem reclama de tudo mostra com isso que não deposita sua confiança em Deus.
Portanto, devemos ter paciência nas tribulações, nas necessidades, nas angústias,nos açoites desta vida, em prisões, nas fadigas, nas insônias, em jejuns. Devemos levar mais a sério a castidade, a compreensão, o amor fraterno a bondade, o amor sincero, sendo verdadeiros e não falsos, confiar no poder de Deus, e nunca lançar mãos da vingança, e sermos sempre alegres, pois assim mostramos que somos felizes por sermos católicos.
Nunca devemos nos esquecer que todos estão de olho em nós, para conferir se realmente agimos de acordo com o que pregamos.
Sal
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