Meditando neste Evangelho nós percebemos alguns sinais que servem para a nossa reflexão: Anoitecia e os discípulos desceram ao mar, sozinhos; estava escuro e durante a travessia soprava um vento forte, por isso o mar estava agitado; os discípulos já tinham remado bastante; e Jesus ainda não tinha vindo ao encontro deles! Podemos fazer um paralelo com a nossa vida, quando também o mar está agitado porque as coisas e os acontecimentos estão fora dos padrões normais, e no sentimos na escuridão sem enxergar uma saída para os nossos problemas.
Já remamos muito, já tentamos tudo, no entanto, não sentimos paz e entramos em desespero. Se pararmos para pensar, na maioria das vezes que isto acontece nós também estamos indo para o "mar", isto é, assumindo compromissos, em hora imprópria, por nossa conta. Muitas vezes nós entramos na "barca", e enfrentamos os trabalhos e tomamos as decisões sem esperar por Jesus. Não estamos orando, não refletimos a Sua Palavra e queremos resolver tudo sozinhos ! Assim sendo, remamos por conta própria e a tempestade é conseqüência das nossas deliberações equivocadas e as coisas não dão certo porque estamos confiando em nós mesmos .
Escolhemos estar sozinhos , talvez porque não nos importemos muito em saber a opinião do Senhor, se é hora para ir ou para ficar. Na maioria das vezes nos antecipamos e traçamos os nossos planos, os nossos projetos sem esperar pelas sugestões do Espírito Santo que conhece melhor o caminho pelo qual vamos cruzar. Então o inesperado acontece: durante o percurso que escolhemos o mar encontra-se agitado e a tempestade nos surpreende. O vento nos tira do sério e nós ficamos aflitos (as) e angustiados (as). E agora, o que fazer? Já está escuro e o temor nos assalta.
Mesmo assim, precisamos ter confiança que Jesus sempre está por perto nos rondando e sabe o que está se passando conosco! Ele chega "andando sobre as águas", vencendo as nossas dificuldades empunhando na mão a vitória que conquistou para nós, contudo, nós ainda não acreditamos na Sua intervenção e O confundimos com as pessoas comuns, por isso, temos medo quando Ele se aproxima. Se, na hora das nossas tribulações, procurássemos enxergar a Jesus e ouvir a Sua voz não padeceríamos tantas aflições. Ele hoje também nos fala: "Sou eu "Não tenhais medo!" Precisamos distinguir a Sua voz e acolhe-Lo com alegria e sem temor. O encontro com Jesus requer compromisso com Ele do nosso testemunho para o mundo de fé e de confiança. Mesmo que passemos por tempestades podemos estar certos de que estamos perto da praia e que Jesus recebe a nossa barca e a coloca em lugar seguro. Meus irmãos reflitamos: Alguma vez você já viveu essa situação? Você reconhece a voz de Jesus no meio do mundo? Você também tem enfrentado as dificuldades sozinho ? Você leva sempre Jesus na sua barca ou algumas vezes O tem esquecido na praia?
Amém
Abraço carinhoso
Maria Regina
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