Bom dia!
Para que ninguém se perca é preciso maior empenho e novas táticas, mas mesmo assim temos que entender e conhecer bem as nossas limitações. Tamanha dedicação sempre estará condicionada a vontade de quem se "perdeu" em querer "se encontrar".
Jesus continua até hoje a semear a Boa Nova no mundo, mundo este que cada vez mais tem menos tempo e disposição para uma ação mais concreta de mudança ou retorno as raízes. Falamos constantemente "no tempo dos meus pais era assim", mas não tiramos do papel algo que declaramos abertamente admirar.
Vivemos o tempo do fast-food, da comida semi-pronta, do lanche ao invés do almoço, da TV de cachorro no domingo, do almoço na sala, da marmita, da internet, do email, das compras online, da informação em tempo real, das facilidades da TV a cabo, das igrejas na TV… Para tirar as pessoas de casa para rezar fica cada vez mais difícil e fazê-las permanecer num grupo, ainda mais complicado.
Nossa comodidade nos afastou das pessoas e em conseqüência, do projeto de Deus, pois Seu projeto, esta diretamente ligado as pessoas e não somente a esse ou aquele individuo. "(…) E a vontade de quem me enviou é esta: que NENHUM daqueles que o Pai me deu se perca, mas que eu ressuscite todos no último dia. Pois a vontade do meu Pai é que todos os que vêem o Filho e crêem nele tenham a vida eterna; e no último dia eu os ressuscitarei".
O cômodo nos tornou apáticos. Esperamos que nos procurem, paramos de correr atrás. Mandamos "trocentos" e-mails corrente ou lindas apresentações em Power-point, mas o que mais importa ainda é o contato olho no olho.
Transformamos nossos encontros em grandes eventos focados nos sintomas. Pedimos curas, milagres e ajuda, (e devemos continuar a pedir) mas esquecemos de voltar nossa atenção nas causas
"(…) Ele atuava pouco nos sintomas; seu desejo era atacar as causas fundamentais dos problemas psicossociais do homem. Por isso, ao estudar o seu propósito mais ardente, compreenderemos que sua revolução não era política, mas íntima, clandestina. Uma mudança que se inicia no espírito humano e se expande para toda a sua psique, renovando a sua mente, expandindo a sua inteligência, transformando intimamente a maneira como o homem compreende a si mesmo e o mundo que o circunda, garantindo, assim, uma modificação psíquica e social estável". (Mestre dos mestres – Augusto Cury)
Independentemente de qual movimento ou pastoral que me engajei e participo, precisamos entender que a dinâmica de vida do cristão é "que todos os que vêem o Filho e crêem nele tenham a vida eterna". Precisamos urgentemente apresentar o Filho, mas não somente com palavras, mas apresentar o que Ele fez em nós como testemunho vivo aqueles que por falta de exemplos a serem seguido, preferem ficar em casa.
Quem prega, estude ainda mais para falar ainda melhor; quem conduz, que esteja ainda mais em intimidade com Deus; quem coordena, que bata o cajado com fé com a certeza que a água irá brotar.
Ensinamos os nossos que beleza não é tudo; tecemos laudas para dizer que o mais precioso esta dentro das pessoas e não na aparência externa; que dinheiro não compra amizades, mas para trazer as pessoas para Jesus falamos de milagres ao invés do seu amor. Existe algo equivocado em nossa pedagogia. Ela precisa voltar a ser querigmática, focada na salvação, no anúncio incondicional do amor… Precisamos refletir o que fazemos e o que precisamos fazer?
"(…) Vocês foram ressuscitados com Cristo. Portanto, ponham o seu interesse nas coisas que são do céu, onde Cristo está sentado ao lado direito de Deus. Pensem nas coisas lá do alto e não nas que são aqui da terra Porque vocês já morreram, e a vida de vocês está escondida com Cristo, que está unido com Deus Cristo é a verdadeira vida de vocês, e, quando ele aparecer, vocês aparecerão com ele e tomarão parte na sua glória". (Colossenses 3, 1-4)
Marchemos!
Um imenso abraço fraterno
Nenhum comentário:
Postar um comentário