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30 de dez. de 2010

E, imediatamente, a lepra o deixou - Vera Lúcia

7 de Janeiro de 2011

Evangelho - Lc 5,12-16

Jesus veio curar todas as nossas enfermidades: as físicas, as mentais e as espirituais. Esta cura do leproso é um sinal da chegada do Reino de Deus, que vence os males do mundo e liberta as pessoas de toda miséria, reintegrando-as na sociedade.

“Vendo Jesus, o leproso caiu aos seus pés, e pediu: Senhor, se queres, tu tens o poder de me purificar.” A fé é requisito indispensável para receber as graças de Deus. Como a fé é também uma graça, precisamos pedi-la.

“Jesus estendeu a mão, tocou nele, e disse: ‘Eu quero, fica purificado’. E imediatamente a lepra o deixou”. O contato físico significa envolvimento pessoal com o necessitado. Hoje há leprosos de todo tipo. Os vícios são piores que a lepra. Mas Deus cura também os vícios.

“Não digas nada a ninguém.” Jesus era humilde, ele queria chamar a atenção para Deus Pai, não para si mesmo. Suas boas obras eram inteiramente gratuitas; ele não queria nenhum retorno, nem de reconhecimento.

“Não obstante, sua fama ia crescendo.” O testemunho é como o perfume, ele se espalha por si. Por isso, quanto mais Jesus pedia para não contar, mais a sua fama se espalhava.

“Vai mostrar-te ao sacerdote... como prova de tua cura.” Devido à lepra, o homem devia viver isolado da sociedade e até da família. Para ser reintegrado, o sacerdote devia retirar a proibição.

O testemunho de Jesus, neste caso da cura do leproso, foi tríplice: Curou um doente. Reintegrou na sociedade alguém que as autoridades religiosas excluíam. Fez isso gratuitamente, não buscando nenhum retorno.

Várias vezes, Jesus comparou o cristão com a luz, com o sal e com o fermento. A lâmpada não chama a atenção para si mesma, mas para os objetos que ela ilumina. Nós nem nos lembramos da lâmpada, a não ser quando ela se apaga. O sal desaparece no meio da comida. E o fermento também desaparece na massa. Era assim que Jesus agia, e é isso que ele quer de nós.

Certa vez, um rei morreu, e a família real pediu aos monges que ele fosse enterrado no cemitério particular dos monges, que ficava dentro do quintal do mosteiro.

O abade permitiu, mas advertiu: “No momento em que ele atravessar o portão do mosteiro, não será mais a sua majestade o rei, mas um simples defunto; porque aqui todos os defuntos são iguais”. A família concordou.

Na hora do enterro, um monge ficou esperando do lado de dentro do portão. Quando a procissão do enterro chegou, o general chefe do exército bateu no portão. O monge perguntou, lá de dentro: “Quem é?” O general respondeu: “É o corpo do nosso rei, fulano de tal”. “Não o conheço”, respondeu o monge.

Veio o primeiro ministro e disse: “Sr. monge, eu sou o primeiro ministro do reino. Trouxemos o corpo do nosso digníssimo rei, fulano de tal, que ajudou tanto esse mosteiro!” O monge respondeu: “Não conheço”.

Diante do impasse, foram falar com a rainha, que estava lá atrás, ao lado do caixão, pois foi ela que havia combinado o enterro com o abade. A rainha disse: “Deixem, que eu sei por quê”.

Aproximou-se do portão, bateu e o monge perguntou lá de dentro: “Quem é?” Ela respondeu: “É um pobre defunto para ser enterrado”. Na hora, o monge abriu o portão e iniciou a reza do terço pela alma do falecido. E o rei foi enterrado da mesma forma em que sepultavam os monges falecidos, sem nenhuma distinção.

Jesus queria ser considerado apenas um homem pobre, como os demais homens pobres da sociedade, sem nenhuma distinção. Que ele nos liberte da lepra do orgulho e do desejo de ser o maior, que tanto mal causa à sociedade!

Maria Santíssima era humilde, e ao mesmo tempo corajosa para servir e fazer o bem. Na hora difícil e humilhante da cruz, ela estava de pé, junto ao Filho. Que Maria nos ajude a imitá-lo.

E, imediatamente, a lepra o deixou.

Vera Lúcia

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