Sexta - Feira, 29 de Abril de 2011.
Evangelho – Jo 21,1-14
Somos chamados a seguir o Cristo Ressuscitado. Ele aparece pela terceira vez aos seus discípulos. Sendo que na primeira vez caminhou com os seus dois para Emaús, na segunda vez Jesus apareceu aos discípulos reunidos conversando sobre Ele, e, nesta terceira vez Jesus aparece para os seus na pescaria do mar de Tiberíades também chamado de lago de Genesaré ou mar da Galiléia. Este lugar deveria ser uma missão dos discípulos, pois o povoado nas margens do mar recebia este nome em homenagem ao imperador Tibério.
Ao passar a noite toda pescando e nada colhendo naquele mar era a falta de Jesus. Jesus que caminhava com seus discípulos ensinando e pregando, preparou-os para a missão. Mesmo com a morte de seu Mestre os discípulos deveriam continuar o projeto. Nada melhor do que encontrar um lugar ainda não ventilado ao Espírito Santo de Deus.
Mas para que o projeto de salvação fosse levado a contento, a comunidade dos discípulos deveria encontrar em sintonia com a mensagem deixado por Jesus. Pois passaram a noite toda e nada pescaram, ou seja, em missão da pregação da Palavra que liberta, os discípulos ainda não tinham alcançados os objetivos. Faltava a Luz de Cristo iluminar o serviço. Nada melhor do que a Luz do amanhecer. Assim, nas margens do mar, a espera da missão, Jesus esperava ansioso pelos amigos. Mas, devido a turbulência da pescaria – missão – nada havia pescado e não reconheceram Jesus. Para provocá-los Jesus pede para lançar as redes outra vez e o resultado foi surpreendente: Lançaram pois a rede e não conseguiam puxá-la para fora, por causa da quantidade de peixes. É o sinal da missão. Jogar as redes pela direita e enche-la é reconhecer que o povo sofredor precisa de atenção, amor e carinho. Os pescadores estavam em missão erradamente: nervosos, desorientados, sem objetividade, assimétricos e desconexos com a realidade. Bem que os discípulos estavam no lugar certo, pois o lugar era carente de Deus, mas faltam reconhecer a força emanada de Jesus.
Pedro, o discípulo amado de Jesus, ao perceber que as ordens daquele homem eram verdadeiras, disse com firmeza: É o Senhor! Não duvidou por nenhum momento, correu e foi vestir-se, pois se encontrava nu e pulo-se no água. Significa a total entrega a serviço do Reino. Mergulhar na água é dispor-se para a missão e nadar mesmo contra a maré, mas mostrar serviço para o reino. Pedro, não fraquejou. Mostrou tanto vigor que encontrou energia suficiente para arrastar cento e cinqüenta e três peixes. Este foi o resultado de seu trabalho.
Caros leitores, a missão de levar o pão, o aconchego para as pessoas devem apresentar resultados satisfatórios como fez Pedro. Nada adianta trabalhar para o Reino e nada produzir ou produzir desordens, falatórios, conflitos, brigas e invejas. Comunidades reunidas em torno de Cristo devem bendizer suas Graças e produzir bons frutos. Devemos ser pescadores de homens para o reino, fazer valer a atitude cristã. Ser um Pedro, que ao ver a Luz ao amanhecer, acreditou, vestiu-se e pular para o trabalho da messe.
Lindamente Jesus prepara mais uma vez a refeição para a comunidade. Todos estão com fome. Precisavam alimentar-se de pão e peixe para garantir a segurança no trabalho da messe. Ao alimentar com Jesus, saciará com Jesus e não mais perguntará quem é Jesus. Abastecidos na terceira aparição de Jesus, pós morte, é a confirmação da ressurreição para nova vida. Assim, os discípulos partiram com firmeza na proposta da missão evangelizadora nas margens do mar de Tiberíades, lugar necessário para o trabalho, e nós poderemos também visualizar novas luzes a partir do batismo para crescer na comunidade de Jesus. Amém.
Claudinei M. de Oliveira
Tenha a Paz de Cristo em seu Coração!
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