Quarta-feira, 20 de abril de 2011
Semana Santa
Santos do Dia: Hugo de Anzy-le-Duc (monge), Inês de Montepulciano (dominicana, virgem), Marcelino de Embrun (bispo), Vicente e Domnino (todos mártires da África), Marciano de Auxerre (monge), Sulpício e Serviliano (mártires de Roma), Teodoro Trichinas (eremita), Teótimo de Tomi (bispo), Vítor, Zótico, Zenão, Acindino, Cesário, Severiano, Teonas, Antonino e outros Companheiros (mártires da Nicomédia).
Primeira leitura: Isaías 50, 4-9a.
Não desviei o rosto de bofetões e cusparadas (Terceiro canto do Servo do Senhor).
Salmo responsorial: 68, 8-10.21-22.31.33-34.
Respondei-me pelo vosso imenso amor, neste tempo favorável, Senhor Deus.
Evangelho: Mateus 26, 14-25.
O Filho do Homem vai morrer, conforme diz a Escritura a respeito dele. Contudo, ai daquele que o trair.
A Palavra de Deus nos convida hoje a aprofundar a temática da traição de Judas. Os Doze estão à mesa, simbolismo de um novo projeto de humanidade a partir da comunhão do pão e do vinho. Quando Jesus anuncia que um vai traí-lo, todos dizem: "Serei eu, Senhor?", reconhecendo Jesus como Senhor de suas vidas.
Judas, ao contrário, pergunta: "Serei eu, Mestre?" Judas segue a mesma mentalidade dos que não entenderam o projeto messiânico de Jesus, que não é do poder, mas sim do Servo Sofredor que o torna Senhor, Filho de Deus. Em todo grupo humano sempre há alguém que tem preço; alguém que se vende e trai.
Até entre os eleitos por Jesus isso aconteceu. Ai Judas, "seria melhor que não tivesse nascido"! Teria sido mais útil não ter feito o caminho de Jesus se fosse terminar dessa maneira tão dolorosa e vergonhosamente triste. Quanto nós temos de Judas em nossas vidas? Quantas vezes traímos o Senhor pela nossa falta de amor radical e de serviço generoso.
Missionários Claretianos
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