21 de Janeiro – sexta-feira
"JESUS PREPARA OS APÓSTOLOS E COMUNICA-LHES O SEU PRÓPRIO PODER"
EVANGELHO - MC 3,13-19
CHAMOU OS QUE ELE QUIS, PARA QUE FICASSEM COM ELE.
À semelhança das doze tribos de Israel, Jesus Cristo escolheu doze apóstolos para segui-lo e dar continuidade à sua obra missionária.
Perguntariam vocês: Por que foram esses doze os privilegiados de Jesus Cristo? Qual o critério de escolha para o prosseguimento da missão? Os escolhidos por Ele eram os melhores, os mais bem preparados, os mais capazes, os mais corajosos, os mais santos, os mais obedientes?
É importante ressaltar que Jesus Cristo, para tomar qualquer atitude, subia primeiramente a montanha para rezar, pedir discernimento, se fortalecer, se inspirar, como era de costume. Manter diálogo constante com Deus, principalmente antes de qualquer tomada de decisão, era um ritual cotidiano na vida do Mestre. A decisão era inspiração divina!
Nem é necessário inferir que Jesus Cristo, pleno de conhecimento e sabedoria, certamente já sabia que o seu tempo de calvário se aproximava e, portanto, a escolha dos doze apóstolos – seus discípulos – deveria ser feita.
Porém, os escolhidos por Jesus não eram filhos de aristocratas, intelectuais. Muito pelo contrário: eram pessoas simples, seus seguidores, com nível de estudo razoável, mas com coragem suficiente para levar a Palavra de Deus, expulsar demônios, curar. Mesmo que precisassem passar pelo caminho das pedras similares ao do Mestre Jesus. Propagar os seus ensinamentos e até mesmo ser perseguido pelas autoridades judaicas.
O Projeto Salvífico ultrapassava tempo e espaço. Deus Pai havia determinado ao seu Filho Jesus, em oração, os eleitos para a continuidade da sua obra aqui na Terra. E dentre os doze escolhidos encontrava-se uma diversidade humana no pensar, agir e sentir: havia descrentes, pretensiosos, traidores, imperfeitos... Nenhum deles era modelo de santidade. Porém, Jesus não relutou em chamá-los porque obedecia e confiava nas orientações do Pai.
Assim como Jesus Cristo ouviu e obedeceu ao seu Pai para tomar tal decisão, também nós precisamos levar conosco essa grande lição de aprendizagem: aquietarmos para ouvir, dialogar, beber da fonte eterna que dessedenta, e obedecer!
Será que já paramos para pensar que constantemente somos também chamados por Jesus? Ou vivemos o nosso dia a dia tão agitados que nem sequer percebemos o seu chamado? Ou ainda, se ouvimos, fazemos de conta que não é conosco?
Seguir as orientações de Jesus é a melhor receita para enfrentarmos os embates da vida, os traidores, as multidões com mais segurança, serenidade, mansidão e sabedoria.
Peçamos que Jesus Cristo nos ensine a confiar na força do Espírito Santo em todos os momentos decisivos de nossas vidas. Só Ele pode, só Ele faz!
Fraternos abraços.
Nancy - professora
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