19 DE JANEIRO
EVANGELHO - MC 3,1-6
Diante da grandiosidade da sabedoria, do poder de cura e de libertação delegado a Jesus Cristo pelo próprio Pai, ficamos também hoje extasiados tal como a grande multidão que ouvia, admirava e acompanhava Jesus naquela época.
A pergunta lançada por Jesus a alguns presentes, judeus e partidários de Herodes na sinagoga: "É permitido no sábado fazer o bem ou fazer o mal? Salvar uma vida ou deixá-la morrer?" já prenunciava que Jesus Cristo – o Messias vindo para nos salvar, tinha clareza do seu calvário. Ele sabia perfeitamente dos planos maldosos que estavam sendo tramados para matá-Lo.
Transgredir as leis do povo de Israel, como por exemplo, trabalhar no sábado, era considerado uma afronta, um pecado grave, pois o sábado era o Dia Santificado ao Senhor Deus do Universo, dia de descanso e adoração a Deus. Mas, na verdade, o que os herodianos procuravam mesmo, era um motivo para acusar Jesus, pois sua liderança, autoridade e poder os incomodava sobremaneira
Queremos reiterar que o sábado não passou como um dia insignificante para os cristãos e muito menos havia passado para os apóstolos e para o Nosso Salvador e Redentor Jesus Cristo, que afirmava ser Ele próprio o Senhor do Sábado, e que salvar vidas era uma lei universal, primacial, de amor ao próximo – mandamento este contido nos Mandamentos da Lei de Deus: "Amar o próximo como a ti mesmo" – 2º mandamento.
Podemos reler no mesmo evangelho de hoje, como Jesus restaura a mão seca daquele homem excluído pela sociedade, que se encontrava num sábado na sinagoga, e que acreditava que seria curado pelo Mestre.
Jesus curou numa atitude de solidariedade, porque amava e era misericordioso com todos aqueles que padeciam de pobreza e estavam à margem dos direitos e benefícios sociais. Jesus agiu porque não havia dia específico para socorrer os necessitados.
De forma similar ao homem que foi curado, muitos de nós podemos também possuir mãos secas, apesar de sãs fisicamente, principalmente quando não as abrimos para cumprimentar um irmão, para ajudar num trabalho social na comunidade, ou até mesmo para enviar doações aos flagelados e desesperançados do Rio de Janeiro nessa catastrófica enchente.
Pensemos até mais longe: poderíamos ser também um fariseu ou partidário de inúmeros "Herodes" que continuam matando a nossa esperança, a nossa fé em Jesus Cristo no dia a dia, nos tornando acomodados e indiferentes às carências dos nossos irmãos!
Peçamos a Maria – mãe de Jesus – que interceda por nós junto ao seu Filho Amado, para que possamos ser também curados das mãos secas que nos prendem ao egoísmo, ao desamor e individualismo. Amém!
Nancy - professora
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