Fevereiro
Evangelho Mc 7, 31-37
Caríssimos irmãos e irmãs
Quando entramos em oração, o nosso Salvador nos convida empaticamente e individualmente a nos tocar, pela força do Espírito Santo. Ele chama a cada um de nós para apreciarmos Sua palavra de vida e salvação afim de que tenhamos a inteligência e a sabedoria para colocá-la em prática. Ele abre e ilumina nossas cabeças.
Também toca as nossas línguas para que a usemos com discernimento, para transformar-nos em seus mensageiros, evangelizadores e verdadeiros cristãos.
Ele fez bem todas as coisas. Mas e nós? Será que estamos abrindo verdadeiramente os nossos ouvidos para acolher sua Boa Nova?
Efatá – Será que estamos liberando a nossa voz e ensinando tudo que o Mestre nos ensinou? Infelizmente, apesar de possuirmos dois ouvidos, que é para que escutemos melhor, por isso são dois, o que é bom e agradável a Deus, NÓS, os abrimos para ouvir as coisas do mundo e que nos afasta do Pai.
O pior é que abrimos a maioria das vezes nossas bocas, não para louvarmos e agradecermos a Deus, mas para liberar palavras agressivas, vazias de conteúdo e de desesperança àqueles que precisam de nós.
A nossa língua quando libera uma palavra é como um arco que dispara uma flecha. Não há como detê-la em pleno vôo. Pode acertar um alvo e provocar danos irreparáveis.
A todo momento, assistimos pela TV, internet, rádios e até pessoalmente, pessoas se destruindo à nossa volta, por utilizarem as palavras como verdadeiras armas de guerra.
A palavra, amados irmãos e irmãs, pode ultrapassar o corpo, a mente e provocar danos até na alma. Vamos usar estes dois sentidos especialmente concedidos por Deus com imensa bondade, para promover a libertação, para o louvor, para ajudar a quem precisa e para a glória do Senhor.
Todas as vezes que usamos os dons e sentidos a favor da vida e do próximo, estaremos louvando ao nosso Criador, pois a felicidade somente se atinge quando nos unimos ao Pai Criador e ao Filho Salvador.
Gilberto Silva
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