Sábado, 12 de fevereiro de 2011.
Evangelho de Marcos; 8,1-10
Jesus fonte de alimento para saciar a fome da humanidade. Na eucaristia nos alimentamos do corpo e sangue de Cristo para abastecer a falta de fé e ao mesmo tempo dar sustância para a alma. O maior alimento para o homem é a Palavra de Deus, pois ela penetra nas entranhas do ser do Homem e passa auxiliar nas horas difíceis.
A multidão estava faminta, pois há três dias caminhava com Jesus na missão. Ouvir as palavras de Jesus e dos discípulos abastecia a alma e fortalecia a fé para continuar na longa jornada. Mas a fome era ascendida na falta de alimentos. Jesus tem compaixão dos seus irmãos mesmo estando em terras estrangeiras. Não mede esforços e faz o milagre da multiplicação dos pães e peixes. Com algumas peças de pães e alguns peixes toda a multidão se alimenta. Assim Jesus pode continuar sua luta e caminhada e o povo pode voltar para casa sem passar mal pelo caminho.
O homem deve procurar alimentar da palavra para continuar forte na caminhada. A jornada na terra que fazemos é longa e cheia de tropeços, muitos buracos e entulhos. Para desviar dos empecilhos é preciso ficar atentos nas ciladas, senão cai de maduro. A proposta de Jesus é clara: basta alimentar do meu corpo e sangue para encorajar na luta da salvação. Jesus não mede esforço para com seus irmãos. Ele vai ao encontro, não esconde e ajuda sempre que for acionado.
Precisa ter confiança nas práticas de Jesus para recebermos o vínculo unitário da graça divina. Agarrar nos projetos do filho de Deus e fazemos acontecer. Não deixar que irmãos morram de fome, na miséria por falta de dignidade da sociedade. Nosso irmão precisa da ajuda e devemos correr atrás para não deixar faltar nada. Os discípulos ficaram preocupados quando Jesus perguntou o que tinha para oferecer, veja a resposta atônica dos discípulos Senhor temos sete pães! Ao agradecer e dar graças a Deus, todos se alimentaram e ficaram fortalecidos. A multiplicação dos pães é o sinal da multiplicação do amor do Pai para com seus filhos, o amor de Deus para os mais pobres e a disposição do engajamento pela luta da justiça e fraternidade entre os homens.
Temos um Deus maravilhoso que fica atento a todas às nossas necessidades. Nada faltará para a humanidade se abraçar a realidade da gratuidade fraterna. A partilha entre os irmãos deve ser uma realidade vivida por todos. Não podemos ver nosso irmão morrendo de fome e jogando alimentos para os ratos. Unindo em Cristo partilhamos o que temos. Amém
Abraço fraterno,
Claudinei Oliveira
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