15 de Março
Evangelho - Mt 6,7-15
Prezados irmãos. Por falta de tempo, por descuido, por preguiça às vezes descuidamos da oração e sem menos esperar ficamos fracos na luta contra as tentações, e a nossa vida fica de cabeça para baixo, acontecendo coisas que não são castigos de Deus, mas são adversidades que acontecem por culpa do próprio homem como é o caso do EFEITO ESTUFA, ou que atraímos ou buscamos por não estar perto de Deus, por não segurar na sua mão protetora de Pai bondoso. Deus não castiga. Nós é que aprontamos para nossa cabeça. Nós é que nos enveredamos por caminhos sem voltas, e depois botamos a culpa em Deus.
"Vigiai e orai para não cairdes em tentação. O espírito está preparedo, mais a carne é fraca."
Jesus nos recomenda a não ficar repetindo palavras e mais palavras sem prestar atenção no que estamos dizendo. Quando Jesus disse: "Não sejais como eles, pois vosso Pai sabe do que precisais, muito antes que vós o peçais." Não quis dizer que não precisamos dizer nada em nossas orações. Também não é assim. Precisamos falar com Deus sim, mas de forma concentrada, em atitude orante, com toda a atenção e força do nosso ser. O nosso corpo também deve rezar.
Então, Jesus hoje nos ensinou o Pai Nosso, a mais completa das orações, na qual devemos reconhecer Deus como o nosso Pai, pedindo que todos no mundo O aceite, santificando as três pessoas da Santíssima trindade, nos sujeitando à sua vontade nesta vida e na outra. Pedimos ao Pai que nos garanta a nossa sobrevivência, e pedimos perdão, prometendo perdoar. E, finalmente pedimos que nos livre de todo o mal, inclusive de cair em tentação.
O Pai Nosso é a oração perfeita e completa. Começamos nos dirigindo ao Pai, em seguida nos preocupamos ou nos dirigimos ao irmão. Assim é a nossa religiosidade, nossa espiritualidade, a prática da nossa fé. AMAR A DEUS E AO IRMÃO.
Em seguida, Jesus enfatiza ou insiste no como deve ser o nosso relacionamento com o irmão: "De fato, se vós perdoardes aos homens as faltas que eles cometeram, vosso Pai que está nos céus também vos perdoará.".
Esta recomendação é feita por várias vezes, de vários modos por Jesus. Nossa prática da fé não será completa se nos dirigirmos apenas e tão somente ao Pai, nos esquecendo do irmão. Não nos salvaremos desse jeito. Se não amarmos a Deus e ao próximo, não teremos a vida eterna.
E, suas exigências são nos mínimos detalhes, Jesus disse que se xingarmos o nosso irmão de patife, ou apenas de tolo, já estaremos merecendo o castigo eterno.
Então, precisamos tomar muito cuidado com o nosso jeito de tratar com o nosso irmão, com a nossa irmã. Pois como posso dizer que amo a um Deus que eu não vejo, se odeio ao irmão que vejo?
Com o nosso irmão sejamos sinceros, disponíveis na ajuda, firmes na correção porém sem atitudes de ódio e de violência, em fim como se ele realmente fosse o nosso irmão de sangue, pois afinal somos filhos de um mesmo Pai. Por isso devemos tratá-lo como Jesus o trataria. Só isso! É difícil? É. Mas vamos pelo menos tentar. Pois o que mais vale diante e Jesus é a nossa intenção. De nada adiantaria sorrir para o irmão, porém um sorriso falso. Seria mais válido uma cara fechada com um coração aberto para ajudá-lo a superar suas dificuldades.
Sal.
A eficácia da oração não é determinada pela quantidade de palavras nela presentes, pelo seu volume ou pela sua visibilidade, mas antes de tudo pela capacidade de estabelecer um relacionamento sério, profundo e filial com Deus. Quem fala muito, grita e fica repetindo palavras é pagão, que não é capaz de reconhecer a proximidade de Deus e ter uma intimidade de vida com ele. A oração também deve ter um vínculo muito profundo com o próprio desejo de conversão e de busca de vida nova, de modo que ela não seja discursiva, mas existencial e o falar com Deus signifique estabelecer um compromisso de vida com ele e para ele.
(CNBB)
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