Segunda-feira, 28 de março de 2011
3ª Semana da Quaresma
Santos do Dia: Castor e Doroteu (mártires de Tarso, na Cilícia), Gundelina de Niedermünster (monja, virgem), Prisco, Malco e Alexandre (mártires de Cesaréia da Palestina), Rogato, Sucesso e Companheiros (mártires da África), Spes de Campi (abade), Tutilo de São Galo (monge).
Primeira leitura: 2Reis 5, 1-15a.
Havia muitos leprosos em Israel. Contudo, nenhum deles foi curado, mas sim Naamã, o sírio.
Salmo responsorial: 41, 2-3; 43, 3-4.
Minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo: e quando verei a face de Deus?
Evangelho: Lucas 4, 24-30.
Jesus, como Elias, não é enviado só aos judeus.
Jesus acaba de apresentar seu programa do reinado universal de Deus, gratuito e sem vinganças contra os estrangeiros; e o fez em sua terra, Nazaré, uma comunidade fanaticamente nacionalista. Ele está assumindo a mesma postura universalista de Elias e Eliseu, dos profetas que viveram oitocentos anos antes, nesta região do norte do país.
Sua memória estava viva, pela leitura que faziam a cada sábado na sinagoga e pela tradição oral que continuava nas famílias da Galiléia. Mas entre a época dos profetas e a de Jesus se consolidou uma corrente do reinado de um Deus nacionalista e excludente dos estrangeiros, agravada pela ocupação das forças militares romanas. Jesus aparece apresentando Deus, que oferece uma nova etapa de misericórdia e gratidão à humanidade.
Então, aonde iam parar as ânsias de vingança tão cultivadas em Nazaré? Como não iam querer jogá-lo do penhasco? O Evangelho de Jesus continua ressonando hoje entre nós. Nossa tentação é domesticá-lo e já não provoca escândalo. Se o deixássemos expressar em toda sua radicalidade, quantas comunidades cristãs também iam querer jogá-lo do penhasco!
Missionários Claretianos
Nenhum comentário:
Postar um comentário