Terça-feira, 29 de março de 2011
3ª Semana da Quaresma
Santos do Dia: Armogastes, Máscula e Saturo (mártires da África), Bertoldo do Monte Carmelo (fundador dos carmelitas), Cirilo de Heliópolis (diácono, mártir), Marcos de Aretusa (bispo), Marcos de Atenas (eremita), Eustáquio de Luxeuil (abade), Firmino de Viviers (bispo), Jonas, Baraquísio e Companheiros (mártires da Pérsia), Ludolfo de Ratzeburg (bispo), Marcos de Arethusa (bispo, mártir), Pastor, Vitorino e Companheiros (mártires da Nicomédia), Roberto de Salzburgo (monge, bispo), Segundo de Asti (mártir).
Primeira leitura: Daniel 3, 25,34-43.
De alma contrita e em espírito de humildade, sejamos acolhidos.
Salmo responsorial: 24, 5-8.
Recordai, Senhor, a vossa compaixão!
Evangelho: Mateus 18, 21-35.
Se cada um não perdoar a seu irmão, o Pai não vos perdoará.
Segundo Paulo Freire, o oprimido tem incrustado em seu interior a figura do opressor. Critica e teme o opressor, mas o imita na primeira chance. O servo sem misericórdia faz com seus amigos o mesmo que temia que o amo fizesse com ele. Porém, a parábola de Jesus não fala de qualquer amo, mas do Pai misericordioso, capaz de perdoar os pecados mais profundos e as dúvidas mais cruéis.
Ele é capaz de um amor e um perdão que não leva em conta as faltas, que não se aproxima do pecador para castigá-lo. Se entendermos isto, talvez seria mais fácil perdoar os outros e também pedir perdão. Nossa crença no Pai dadivoso e compassivo, que perdoa gratuitamente, leva-nos a sentir a urgência de viver o perdão como algo profundamente enraizado na fé.
Sem perdão não há fé autêntica em Deus nem no irmão. Somente cultivando a grandeza do perdão, aprendendo a perdoar ao estilo de Deus, com coração grande, podemos nos libertar do medo, da imagem do opressor incrustada em nós, e seremos verdadeiramente humanos, como Jesus.
Missionários Claretianos
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