Jesus Cura - Claudinei
Segunda-feira, 07 de fevereiro de 2011
Evangelho de Marcos 6, 53-56
A preocupação do evangelista Marcos é apresentar Jesus na sua missão. Envolto das ações do Mestre, aparece a cura, a paz, a fraternidade e o carinho de Pai. Não mede esforço para que o outro entenda o seu diálogo, pois, a partir deste, poderá conduzir seu povo para uma estrada que leve a dignidade e a vivência justa. Jesus não quer ver o sofrimento e a espoliação dos pequenos e amenizar a dureza sentida na pele de muitos dos seus seguidores é uma tarefa predestinada daquele que se fez humano.
A multidão que Jesus arrasta é a prova da beneficência dos argumentos dirigidos por Ele e pelos discípulos. O povo corre atrás para ouvir, sentir e tocar em Jesus para receber as dádivas da cura. São muitas as chagas que precisão ser cicatrizadas para não matar o novo cristão. Jesus não tem piedade deste povo, mas tem misericórdia e compaixão. Não permite que o sofrimento abale a fé no Criador e concede a cura.
Nos dias de hoje são tantas as pessoas que correm atrás da cura. Procuram milagres a qualquer custo. Trocam crenças por acreditar que possa existir outro Deus milagroso. Enfrentam tempestade de ideologias baratas. Mas, continuam doentes. Não sabendo que a maior doença é o desprezo pelo Evangelho, por não acreditar verdadeiramente na Palavra que vivifica a alma, fecham no mundo do egoísmo, da luxuria e da cobiça. Entretanto, quando percebem que a situação piorou, pois os negócios não vão bem, e os males entram na vida e na família, correm para as igrejas afim de serem curadas. Milagres existem. Mas a prontidão deve sempre estar em nossa frente. Não esperar as coisas piorarem para pedir socorro a Deus. Deus não nega atenção aos filhos aflitos. Mas a nossa vontade, muitas vezes, não é a vontade de Deus. O projeto de Deus pode ser outro e Ele nos dá as dicas, mas não enxergamos e nem sentimos.
O olhar e o sentir do homem hoje deve passar pela experiência daquela multidão que acompanhava Jesus e os discípulos quando nos povoados, (...) colocavam os doentes nas praças e pediam-lhe para tocar, ao menos, a barra de sua veste. E todos quantos o tocavam ficavam curados. (v. 56) A fé e a crença no poder daquele homem curavam os males das pessoas. Precisamos acreditar e voltar a agir com simplicidade para alcançarmos aquilo que desejamos.
Portanto, estar aberto para aceitar este Deus que cura e liberta é ter atitude de fé, e , abraçar o seu projeto de vida onde reine a justiça e a cordialidade entre os homens.
Abraço fraterno:
Claudinei Oliveira.
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