7 de Março: 2ª feira
Evangelho - Mc 12,1-12
"QUE BOAS OBRAS PODEREMOS PRODUZIR COMO CRISTÃOS? QUAL É A QUALIDADE DE UVA QUE O SENHOR ESPERA QUE PRODUZAMOS?" – Nancy
Toda videira é plantada para produzir frutos. Todo fruto subentende boas colheitas, boas obras, partilha, virtudes. No entanto, para produzir frutos é necessário permanecer na videira, pois ela é o verdadeiro sustentáculo da frutífera vinha.
Façamos uma pequena reflexão sobre estes pequenos fragmentos destas músicas, cantadas nas celebrações litúrgicas, que se referem ao "agricultor", à "videira" e à "vinha":
"Eu sou a videira, meu Pai é o agricultor, vós sois os ramos, permanecei no meu amor."
"Venham trabalhar na minha vinha, espalhar na terra o meu amor. Muitos não conhecem a Boa Nova, vivem como ovelhas sem pastor."
Ambos nos reportam a este evangelho de hoje!
Podemos beber diretamente da fonte a sabedoria de Jesus Cristo que, utilizando-se de parábolas simples, retiradas do dia a dia do campo e do cotidiano do agricultor, ensinam e transmitem verdades incontestáveis a todos nós seres humanos.
Nesta parábola da vinha e do agricultor rememoramos a responsabilidade missionária pelo plantio, cuidado e colheita dos frutos do Senhor, aqui simbolizados.
A que tipo de agricultores Jesus Cristo se dirige neste texto? Àqueles que, sem piedade, descuidam de sua missão de agricultor ou, sendo pastor, desmazelam com o seu rebanho. Àqueles que matam os enviados pelo dono da terra para cobrar o que lhe era devido. Matam, inclusive, seu próprio filho!
Tragamos agora essa parábola para o nosso cotidiano. Vejamos Deus Pai como o proprietário da vinha, o dono da messe, o latifundiário; a videira: o Filho herdeiro – Jesus Cristo; os agricultores arrendatários: os chefes religiosos, doutores da Lei, anciãos, e os frutos como o povo amado por Deus.
Relembremos que os chefes religiosos, doutores da Lei e anciãos não admitiam a missão profética de Jesus Cristo, fundamentada nos pilares da política e da fé. Curar o povo das enfermidades que o paralisavam, perdoá-los e libertá-los da cegueira e surdez espiritual, inseri-los no convívio social... "Isso era um perigo", pensavam.
Imaginemos então o que representava Jesus Cristo, naquela época, às autoridades, pela sua coragem e poder para desmascará-los. E ainda ser aclamado pelo povo!
Se, de um lado, os chefes dos judeus procuraram prender Jesus, reconhecendo que a parábola era dirigida a eles mesmos, do outro, entretanto, deixaram Jesus e foram-se embora, pois estavam temerosos daquela multidão.
Eles desejavam manter a fonte de renda que, há tempos, estavam acostumados, era lógico! E como, diante de um povo cristão sendo evangelizado na política e na fé?
Caros irmãos e irmãs: nós somos os frutos da vinha do Senhor. Somos exortados a produzir muito fruto se nos deixarmos permanecer na videira, sendo evangelizadores como Jesus.
Pensemos: que boas obras poderemos produzir como cristãos? Qual é a qualidade de fruto que o Senhor espera que produzamos?
Peçamos ao dono da vinha que nos conduza a permanecer na videira para que possamos produzir os frutos da justiça, da caridade, da humildade, da obediência, da fraternidade e da paz. Amém!
Abraços fraternos.
Nancy – professora
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