Quinta-feira, 10 de março de 2011
Quinta-feira depois das Cinzas
Santos do Dia: Anastácia, a Patriciana (virgem, mártir de Constantinopla), Atala de Bobbio (abade), Caio e Alexandre (mártires de Apamea, na Frígia), Codrato, Dionísio, Cipriano, Aneto, Paulo e Crescente (mártires de Corinto), Doroteu de Paris (abade), Emiliano de Lagny (abade), Himelin de Vissenaeken (presbítero), João de Ogilvie (jesuíta, mártir), Kessog de Lennox (bispo, mártir), Macário de Jerusalém (bispo), Simplício (papa), Vítor (mártir do Norte da África).
Primeira leitura: Deuteronômio 30,15-20
Hoje te proponho benção e maldição
Salmo responsorial: 1,1-2.3.4.6 (R. Sal. 39.5a)
É feliz quem a Deus se confia
Evangelho: Lucas 9,22-25
Quem perder sua vida por causa de mim, esse a salvará
"Maldita seja a cruz!" Esta frase, atribuída ao bispo Casaldáliga, é dirigida às cruzes impostas por uma sociedade injusta sobre os ombros sobrecarregados do povo pobre. Denuncia a injustiça, e também a resignação à qual foi levado o povo para justificar o julgo que lhe impunham os poderosos.
Não é esta a cruz que Jesus nos convida a levar. Pela contrário, a cruz que Jesus quer que abracemos é a sua própria cruz. Ela nos é dada quando nos empenhamos a trabalhar para acabar com a cruz dos crucificados pela maldita opressão e injustiça. Por isso, o anúncio da paixão é acompanhado de uma proposta de vida, realizada no seguimento de Jesus, que não termina na morte, mas na ressurreição.
Quem não compreende o Messias crucificado não compreende a missão de Jesus. Porém, quanto nos custa aceitar a cruz como força de vida! A religião do poder e a facilidade da lei do menor esforço nos atraem muito mais. Por elas deixar e só deixar-se levar comodamente observando as normas de um culto estabelecido, no qual tramitamos sem sobressalto. Que o evangelho nos ajude a despertar de nossa modorra espiritual e de nossa indiferença!
-Missionários Claretianos
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