Evangelho - Mc 11,27-33
"PENSANDO, SENTINDO E AGINDO COM E PELA AUTORIDADE DO PAI" Nancy
Refletindo sobre este evangelho de hoje, e reafirmando a descrença e o medo brotados do íntimo dos sumos sacerdotes, dos mestres da Lei e dos anciãos judaicos, diante da autoridade do Mestre, me vem à memória a importância dos pais biológicos ou adotivos na vida de todo e qualquer ser humano.
Pergunto: com que autoridade nossos pais nos corrigem, nos orientam, nos alimentam e dessedentam, enfim, cuidam de nós com amor e carinho, e nos educam?
Acredito que a resposta é quase que consensual: são nossos pais, responsáveis pela prole e com autoridade legítima para isso. Sem o cuidado, carinho e amor – amor exigente, segundo Jesus Cristo – estaríamos fadados à morte.
Somos, quando crianças, bebês neste caso, tão desprotegidos, tão dependentes do olhar e tocar adultos, que mal conseguimos caminhar pelas próprias pernas. Somos diferentes dos outros seres vivos, inclusive dos animais mamíferos como nós, que logo após o nascimento já se sustentam sobre as quatro patas e se deslocam pelos arredores.
Somos à imagem e semelhança de Deus, filhos de Deus! Logo, dependentes do PAI CELESTIAL.
É claro então que, movidos pela vontade e pela fé, como cristãos que nos denominamos, acreditamos que Jesus Cristo foi e é o Filho Dileto do Pai, que tudo faz e tudo pode pela autoridade do Pai.
Divino e humano, Jesus veio ao mundo. Vivenciou a alegria e a tristeza, a dor e o prazer, a vitória e a derrota, a aceitação e a rejeição... Finalmente, pregado na cruz, por nós e pela nossa salvação, culminou como vitorioso e salvador de toda a humanidade.
Os sumos sacerdotes, mestres da Lei e anciãos judaicos, entretanto, dialogavam com Jesus no templo, buscando uma maneira de incriminá-Lo e levá-Lo ao calvário. Não o aceitavam como o Messias enviado por Deus Pai, apesar de João Batista, profeta reconhecido na época, ser aquele precursor que preparara a comunidade para a vinda do Messias – Jesus.
"O Messias ainda haveria de vir" – pensavam as autoridades judaicas.
Enquanto isso, a liderança cristã – com poder e autoridade do alto – se espalhava, conquistava a simpatia das multidões... Cristo era aclamado o Rei e Salvador.
Queridos irmãos e irmãs: E nós, humanos, como reagimos quando nos sentimos ameaçados por algo ou alguém que tenta boicotar, bloquear, "puxar o tapete" na linguagem popular, com relação a algum dos nossos projetos de vida (pessoal ou profissional)? Demonstramos alguma similaridade com os sumos sacerdotes, mestres da Lei e anciãos judaicos, descrentes e medrosos? Ou usamos da tolerância, pedindo os dons do Espírito Santo para que possamos imitar o Mestre?
Peçamos à Trindade Santíssima que nos cumule de bênçãos, preenchendo as nossas lacunas de incertezas, medos, oscilações em perseverança na fé, a caminho da vitória.
Fortalecidos pelo amor do Pai, cantemos:
"Irei contigo onde quer que fores meu Senhor
O teu chamado cumprirei na alegria ou na dor
E toda vez que eu chorar ou quiser desanimar
O teu Espírito me consolará!"
Fraternos abraços.
Nancy - professora
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