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4 de mar. de 2011

Com que autoridade fazes essas coisas? - Sal


5 de Março de 2011- sábado

Evangelho - Mc 11,27-33


 

"PENSANDO, SENTINDO E AGINDO COM E PELA AUTORIDADE DO PAI"  Nancy

 

Refletindo sobre este evangelho de hoje, e reafirmando a descrença e o medo brotados do íntimo dos sumos sacerdotes, dos mestres da Lei e dos anciãos judaicos, diante da autoridade do Mestre, me vem à memória a importância dos pais biológicos ou adotivos na vida de todo e qualquer ser humano.

Pergunto: com que autoridade nossos pais nos corrigem, nos orientam, nos alimentam e dessedentam, enfim, cuidam de nós com amor e carinho, e nos educam? 

Acredito que a resposta é quase que consensual: são nossos pais, responsáveis pela prole e com autoridade legítima para isso. Sem o cuidado, carinho e amor – amor exigente, segundo Jesus Cristo – estaríamos fadados à morte.

Somos, quando crianças, bebês neste caso, tão desprotegidos, tão dependentes do olhar e tocar adultos, que mal conseguimos caminhar pelas próprias pernas. Somos diferentes dos outros seres vivos, inclusive dos animais mamíferos como nós, que logo após o nascimento já se sustentam sobre as quatro patas e se deslocam pelos arredores.

Somos à imagem e semelhança de Deus, filhos de Deus! Logo, dependentes do PAI CELESTIAL.

É claro então que, movidos pela vontade e pela fé, como cristãos que nos denominamos, acreditamos que Jesus Cristo foi e é o Filho Dileto do Pai, que tudo faz e tudo pode pela autoridade do Pai.

Divino e humano, Jesus veio ao mundo. Vivenciou a alegria e a tristeza, a dor e o prazer, a vitória e a derrota, a aceitação e a rejeição... Finalmente, pregado na cruz, por nós e pela nossa salvação, culminou como vitorioso e salvador de toda a humanidade.

Os sumos sacerdotes, mestres da Lei e anciãos judaicos, entretanto, dialogavam com Jesus no templo, buscando uma maneira de incriminá-Lo e levá-Lo ao calvário. Não o aceitavam como o Messias enviado por Deus Pai, apesar de João Batista, profeta reconhecido na época, ser aquele  precursor que preparara a comunidade para a vinda do Messias – Jesus.  

"O Messias ainda haveria de vir" – pensavam as autoridades judaicas.

Enquanto isso, a liderança cristã – com poder e autoridade do alto – se espalhava, conquistava a simpatia das multidões... Cristo era aclamado o Rei e Salvador.

Queridos irmãos e irmãs: E nós, humanos, como reagimos quando nos sentimos ameaçados por algo ou alguém que tenta boicotar, bloquear, "puxar o tapete" na linguagem popular, com relação a algum dos nossos projetos de vida (pessoal ou profissional)?   Demonstramos alguma similaridade com os sumos sacerdotes, mestres da Lei e anciãos judaicos, descrentes e medrosos? Ou usamos da tolerância, pedindo os dons do Espírito Santo para que possamos imitar o Mestre?

Peçamos à Trindade Santíssima que nos cumule de bênçãos, preenchendo as nossas lacunas de incertezas, medos, oscilações em perseverança na fé, a caminho da vitória.

Fortalecidos pelo amor do Pai, cantemos:

"Irei contigo onde quer que fores meu Senhor

O teu chamado cumprirei na alegria ou na dor

E toda vez que eu chorar ou quiser desanimar

O teu Espírito me consolará!"

 

Fraternos abraços.

 

Nancy - professora

 

 

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