Dia 4 de Julho – Sábado de 2009
Antífona da entrada: Povos todos, aplaudi e aclamai a Deus com brados de alegria (Sl 46,2).
Oração do dia
Ó Deus, pela vossa graça, nos fizestes filhos da luz. Concedei que não sejamos envolvidos pelas trevas do erro, mas brilhe em nossas vidas a luz da vossa verdade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
COMENTÁRIO SOBRE A LEITURA DO LIVRO DO GÊNESIS. (Gênesis 27,1-5.15-29)
Aqui estamos vendo Isaac que esta às portas da morte. Disposto a apreciar os seus últimos momentos na companhia de seus filhos. A vida é uma estrada cujo final inevitável é a morte, realidade fatal e inevitável para todos nós, ricos e pobres. Todos chegarão lá. Dessa vida a única coisa que levamos são as coisas que oferecemos aos outros. Não levamos nem mesmo a roupa que nos colocam antes do caixão, pois tudo será corroído com o passar do tempo juntamente com o nosso corpo, que nesse momento estamos tendo todo o cuidado possível: De Higiene, alimentação, estética, prazer, etc. Tudo isso é importante enquanto estamos na estrada, mais não nos esqueçamos que a alma imortal precisa ser preparada a cada momento, a cada passo da caminhada, para que ela chegue ao seu lugar, ao seu destino esperado.
COMENTÁRIO SOBRE O EVANGELHO (Mateus 9,14-17)
Na primeira leitura, nos deparamos com Isaac se deliciando com um bom prato, o seu preferido, como despedida da sua vida, ou dessa vida. Ao contrário, no Evangelho vamos notar que o destaque maior é o jejum. Jesus é questionado por discípulos de João Batista: "Por que jejuamos, nós e os fariseus, ao passo que os teus discípulos não jejuam?". Isso nos leva a refletir sobre a importância do jejum para a nossa espiritualidade. Principalmente para aqueles que encontram muita dificuldade em se manter puro por causa da idade, e das tentações em sua volta. Assim como Isaac, nós também temos todo direito de nos regalar de vez em quando com um bom prato de nossa preferência, por que ninguém é de ferro. Por outro lado, não podemos esquecer a importância do jejum enquanto temos saúde para isso, e estamos nessa caminhada cheia de tropeços e perigos a cada passo. O jejum é uma negação de nós mesmos. É dizer não ao nosso corpo quando ele quer o sim. Fazendo isso, nós teremos mais força para dizer NÃO, quando naquele momento de tentação, o nosso corpo reclama a satisfação do prazer. Adestrada e treinada, essa fera aparentemente indomável que é a nossa carne, vai obedecer à voz de comando da nossa alma, e com a ajuda de Deus se acalmará, exatamente naquele momento de perigo maior para a manutenção da nossa santidade, e aproximação maior com Deus, para que possamos aproximar as pessoas também de Deus através do nosso sacerdócio. Vós sois o sal da terá, e o sal não pode estar estragado senão não vai salgar coisa alguma. Mas um jejum não terá tanta força para a nossa santificação se ele não for acompanhado de oração, na qual estaremos não só oferecendo aquele sacrifício a Deus Pai, pelo perdão dos nossos pecados, como também pela conquista das graças que almejamos receber. Experimente assim que poder, fazer um jejum acompanhado de oração. Você não precisa falar para ninguém que está jejuando, nem ficar com cara de moribundo para que todos tenham pena de você, como faziam os líderes judaicos que Jesus criticou. Comesse fazendo meio jejum. Uma vez por mês você vai almoçar bem tarde, lá pelas quatro ou cinco horas da tarde. Ou, futuramente, ficar sem almoçar, ou se agüentar, sem almoço e sem janta, só com o café da manhã.
ORAÇÃO.
Ofereço-vos ó meu Deus este sacrifício voluntário pelo perdão dos meus pecados e para que me dê a força necessária para eu vencer as tentações que venho enfrentando. Por Jesus Cristo vosso filho que convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo. Amém.
Sal
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