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30 de jun. de 2011

A vontade do Pai é que todos o acolham. -Padre Bantu Mendonça K. Sayla



Na primeira parte do evangelho de hoje, temos uma breve oração de louvor, de Jesus, com a afirmação da união de conhecimento entre o Filho e o Pai.Jesus dá testemunho do Pai diante de todos. A vontade do Pai é que todos o acolham. Contudo surge uma separação entre os "sábios e entendidos" e os "pequeninos". Os sábios e entendidos são os auto-suficientes das elites judaicas e os poderosos das cidades nos nossos dias. Estes estão bem instalados em seus privilégios e não querem mudanças. Os pequeninos são os pobres bem-aventurados, privados e carentes, em busca do socorro de Deus e ansiosos pela mudança do sistema de opressão. Completando a oração, Jesus afirma a sua união de conhecimento com o Pai, que é a fonte da sua revelação ao mundo. Em Deus, conhecer e amar são inseparáveis. A experiência missionária confirma que os pobres estão mais disponíveis para acolherem as propostas do Reino para a transformação do mundo. Por isso Jesus agradece a Deus seu Pai: Ó Pai, Senhor do céu e da terra, eu te agradeço porque tens mostrado às pessoas sem instrução aquilo que escondeste dos sábios e dos instruídos! Sim, ó Pai, tu tiveste prazer em fazer isso.

Depois da sua ação de graças com alegria, sabendo Jesus que o ser humano precisa de descanso, de repouso para repor as energias, necessita de descanso físico, e também de descanso espiritual nos convida a todos: – Vinde a mim, todos vós que estais cansados de carregar os vossos pesados fardos, e aprendei de Mim que sou manso e humilde de coração e encontrarei alívio. .Pois o Meu julgo é leve e o Meu fardo é suave.

Neste evangelho Jesus vem ao encontro da necessidade de descanso espiritual. Ele diz a cada um de nós: Vinde, aprendei e encontreis descanso. Quando Jesus diz isso, ele não não quer simplesmente mostrar pena ou compaixão humanas. O que ele quer é mostrar-nos o Seu Pai.

O que Jesus diz então é que a simples confiança nele e a natural vivência nos parâmetros da sua Lei – a Palavra de Deus – são fardos leves e gratificantes. Pela confiança n'Ele encontraremos a Deus e n'Ele descansaremos.

Jesus convida todos os que estão cansados e desorientados com as opções e soluções que o mundo oferece, e que não dão verdadeiro alívio ou descanso. Mas, principalmente, Jesus convida todos que sentem o peso do pecado sobre a sua vida, com todas as conseqüências que ele traz sobre cada um.

O pecado nos causa sofrimento físico, culpa e cansaço mental, e tudo isso enche o nosso coração de medo, auto-piedade, intranqüilidade e desespero. Quantas noites não passamos aflitos por causa dos problemas da vida, quantas vezes não estamos desanimados, lutando com os sentimentos de culpa ou medo e contra a nossa vontade pecadora.

Nessas horas Jesus vem e nos diz: Vinde a Mim todos vós que estais cansados de lutar. desabafai comigo os vossos problemas, dores, medos e erros. Eu farei cada carga vossa mais leve e trarei paz à vossas almas.

São palavras de amor, carinho e compaixão que Jesus dirige a cada um de nós. Por isso, meu irmão e irmã, se tu estás triste, desanimado, cansado da vida, com os seus problemas, tristezas e desânimo, com os seus desejos, planos e objetivos corra para Jesus e entregue a Ele toda a sua vida e com ela tudo o que te perturba.

Vá a Ele pela fé, crendo n'Ele como Teu Salvador pessoal e como o Senhor da tua vida, e aprendendo da Sua Palavra, que nos mostra como viver uma vida feliz e que tem sentido e direção, e tu encontrarás alívio e descanso. Pois o que Ele quer para mim e para ti é o verdadeiro descanso nesta vida, e descanso eterno com Ele no céu.

“Sagrado Coração de Jesus” – Claudinei Oliveira


Sexta - Feira, 01 de julho de 2011.

Evangelho – Mt 11,25-30

Ninguém conhece melhor o filho, senão o pai e,  ninguém conhece melhor
o pai, senão o filho. Com estas palavras Jesus mostrou porque veio ao
mundo senão libertar àqueles pequeninos sofredores, necessitando de
aconchego amoroso de um Pai ou irmão que acolhe com paixão e
determinação. São pessoas que reconhecem o verdadeiro amor do filho
com o pai e espelham nas práticas da justiça e da harmonia de Alguém
que soube fazê-las com precisão. Na longa caminhada da vida deste povo
sofredor, objetiva sempre  a presença do Sagrado Coração de
Jesus-Filho, manso e humilde de coração que não despreza quem o
procura.
Hoje a igreja peregrina  volta-se para orações ao Sagrado Coração de
Jesus. Sempre presente nas orações  do dia-a-dia, seus filhos lamentam
o sofrimento causado pelos  homens "sábios" e "inteligentes". Mas
encontram-se forças para lutar com veemência  na busca da libertação.
Nos braços do amado Coração de Jesus sentem-se confortados e nutridos
pela oração e aceitação do Criador, solidarizam-se com os irmãos que
buscam o mesmo ideal: justiça e igualdade para todos.
Jesus não covardia com os seus irmãos e parte para o ataque chamando
para si a responsabilidade de ajudá-los. Assim, Jesus afirma: Vinde a
mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos
fardos, e eu vos darei descanso. Lindamente o Sagrado Coração de Jesus
carrega às dores, os rancores, as injúrias e a pobreza de seu povo.
Garante ainda o descanso para o novo dia que chegará com novos raios
da luz libertadora. Este é o Jesus que se deve amar e preservar no
coração o desejo ardente de tê-lo bem perto de si. Nada melhor do que
acreditar  Naquele que não mediu esforço para semear a verdadeira paz
entre os homens. Que desta paz possa colher o amor que é fruto da
unidade de um Pai que entregou seu Filho para  ser condenado  pelos
homens de coração de pedra.
São muitos os  sofrimentos que o povo de Deus passa. A escravidão
ainda é notória no meio da sociedade moderna, e o povo de Deus carrega
a cruz da violação dos seus direitos; a cruz das injustiças sociais e
o tolhimento à  liberdade.  Entretanto, o Sagrado Coração de Jesus
continua presente nas ações que possam retirar da opressão seus filhos
amados. Basta dar uma oportunidade para Ele. Nada impede denunciar
todas as atitudes maléficas que causam males aos filhos de Deus.
Portanto, Jesus louva ao Senhor por ter escondidos dos magnatas o
projeto de vida e de liberdade e apresentado aos pequeninos para
tê-los sempre perto de seu Coração. Assim disse Jesus: Eu te louvo, ó
Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos
sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. Demonstração como
descritas nestas palavras do Evangelista Mateus revela o grande amor
que o Pai tem com seus filhos bem amados. Seja um filho amado de Deus
e preserva os preceitos amorosos de um Sagrado Coração de Jesus. Reze
por todos os irmãos em aflitos. Amém.

--
*Claudinei M. de Oliveira*
Tenha a Paz de Cristo em seu Coração!

“Jesus,Manso e Humilde de coração,fazei o meu, o nosso coração semelhante ao vosso”. – Maria Regina


 

                                     Aos olhos de Deus os simples e pequeninos são todos aqueles que não complicam as coisas espirituais e se deixam governar pela Sua voz. Jesus louvou ao Pai pela Sua sabedoria em revelar-se aos simples e pequeninos e não, aos "sábios" e  "entendidos ".  Somos pequeninos quando reconhecemos as nossas limitações  e nos rendemos a Jesus o Filho de Deus que recebeu do Pai a instrução para nos conduzir segundo os Seus desígnios. Jesus e o Pai têm o entendimento perfeito das nossas necessidades e nos convidam a trocar o nosso fardo pesado pelo  jugo suave e leve do Seu amor.

                                       Muitas vezes nós queremos ser fortes e seguros em nós mesmos, queremos carregar a nossa carga sozinhos   para mostrar que temos força e capacidade. O resultado disso é a depressão ou outras doenças espirituais que terminam atingindo também o nosso físico. Para nos livrarmos destes males precisamos somente atender ao convite do Filho: "Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos e eu vos darei descanso." Assim, rendidos ao Seu Amor,nós  nos tornaríamos as criancinhas submissas de quem o Pai se agrada.Reflitamos: – Você admite e reconhece quando o fardo está pesado? – A quem você recorre? – Você tem vergonha de demonstrar sua fraqueza? – Como você tem vivido ultimamente? – Você está cansado ? – Você aceita o jugo suave de Jesus? – Leia mais uma vez o convite de Jesus!

Amém

Abraço carinhoso        de

Maria Regina

 

“Eu sou manso e humilde de coração” – Nancy


1º de Julho: 6ª feira

Evangelho - Mt 11,25-30


            O evangelho de hoje nos fala da íntima relação entre o Pai e o Filho, e da revelação de Deus Pai em seu Filho Jesus Cristo, enviado ao mundo para nos redimir dos pecados, nos salvar.

            "Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso" – eis o convite expressivo de Jesus Cristo num ato de doação amorosa a todos nós, seus filhos.

            Como poderíamos rejeitar esse convite? Como poderíamos ignorar as suas palavras de conforto se em nosso dia a dia, por muitas vezes, nos desanimamos diante das situações conflituosas em que nos encontramos? Quantas e quantas vezes lutamos contra a correnteza e chegamos quase a abandonar o barco? E, finalmente, é a Ele que recorremos.

            Queridos irmãos, vejamos esta pequena história intitulada "Pegadas na areia", que nos ajuda a refletir melhor sobre Jesus carregando o nosso fardo, sempre, e até mesmo nos momentos que nem sequer imaginamos existir alguém nos assistindo.

Uma noite eu tive um sonho. Sonhei que estava a andar na praia com o Senhor e a minha frente, passavam cenas da minha vida.

Para cada cena que se passava, percebi que eram deixados dois pares de pegadas na areia; um era meu e o outro do Senhor.

Quando a última cena da minha vida passou diante de nós, olhei para trás, para as pegadas na areia e notei que muitas vezes, no caminho da minha vida havia apenas um par de pegadas na areia.

Notei também, que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos da minha vida. Isso me entristeceu muito, e perguntei então ao Senhor: "Senhor, Tu me disseste que, uma vez que eu resolvi seguir-Te, Tu andarias sempre comigo, Durante a minha caminhada, notei que nos momentos mais difíceis da minha vida havia apenas um par de pegadas na areia. Não compreendo porque nas horas que mais necessitava de Ti, Tu me deixastes."

O Senhor respondeu-me: "Meu Irmão. Eu te amo e jamais te deixaria nas horas da tua prova e do teu sofrimento. Quando vistes na areia, apenas um par de pegadas, fora exatamente aí que EU, te carreguei nos braços..."

            E aí, caros irmãos e irmãs: como podemos duvidar da presença vivificante de Jesus em todos os nossos dias, nas nossas piores tribulações que nos cegam, nos impedindo de enxergar com mais clareza o Mestre nos amparando, nos carregando ao colo?

            Não sejamos hipócritas como foram os mestres da Lei: duros de coração, fechados ao anúncio da Boa Nova de Jesus e resistentes à acolhida dos pobres e excluídos da sociedade. Ou mesmo similares aos privilegiados do poderio econômico, político e social desta nossa contemporaneidade que, instalados em seus altos cargos, ignoram as precárias condições de vida em que se encontram muitos dos nossos irmãos, sem dignidade de atendimento nas áreas da assistência social, na saúde, moradia, alimentação, entre outras.

            "Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso" – assim disse Jesus. Creiamos nisso em todos os momentos e não apenas nas horas de desespero.

            Peçamos então a Jesus – nosso único intercessor junto ao Pai – que nos fortaleça na fé, na oração, na caridade, no anúncio e no testemunho das suas obras grandiosas em nossas vidas, de maneira que possamos acolher mais e melhor o nosso próximo, sendo vitoriosos por Ele e através d'Ele.

            "Eu sou manso e humilde de coração." Sejamos também como Jesus. Amém!

            Abraços fraternos, na paz de Cristo!

            Nancy – professora

 

“Imaculado Coração de Maria” - Rita Leite


Dia 02 de julho


EVANGELHO LUCAS 2, 41-51


Hoje comemoramos o Imaculado coração de Maria. Coração humilde e confiante nas promessas de Deus.

Quando Jesus com apenas 12 anos ficara no templo sem que seus pais notassem, uma dor imensa invadiu seu coração de mãe. Contudo Maria sabia que seu Filho tinha uma missão, foi para isso que ele veio ao mundo. Maria é a mulher que confia na palavra de Deus escuta e guarda em seu coração. Maria a serva humilde e obediente que reconhece que toda a graça que nela se realiza é obra de Deus que a escolheu para ser a mãe do salvador.

Deus olhou para a humildade de sua serva, por isso Maria o engrandece por ter feito nela grandes coisas. Ela como mãe do Salvador poderia ter se enchido de orgulho, mas não, ela sabe que Deus escolhe os pequenos. Por isso se cala quando vê seu filho Jesus que ainda jovem assume seu lugar no templo. Jesus que fala do Pai faz perguntas e deixa os mestres da lei maravilhados com sua inteligência. Também seus pais ficaram admirados. Jesus, porém lhes era obediente e crescia em graça e sabedoria diante de Deus e dos homens.

Neste evangelho aprendamos de Maria a guardar em nosso coração a palavra de Deus e testemunhá-la em todos os momentos de nossa vida. Reconhecendo que Deus é a fonte de toda graça que passa por nós. Com Maria somos motivados a acolher a vontade de Deus e confiar que Ele olha com amor para os pequenos e humildes, nos socorre e realiza grandes coisas em nosso favor.

Como discípulo de Jesus Cristo procuremos crescer em graça e sabedoria, buscando conhecer mais a cada dia a Bíblia e a doutrina de nossa igreja para que estejamos sempre prontos a dar razão da nossa fé. Que Deus nos conceda crescer em sua graça até a plenitude da salvação. Amém.

Em Cristo

Rita Leite

Puros como uma criança


9 de Agosto


"Em verdade vos digo, se não vos converterdes, e não vos tornardes como crianças,
não entrareis no Reino dos Céus."

Para nos tornar puros como uma criança,  precisamos recorrer ao sacramento da confissão. Porém, o mundo de hoje desestimula a prática da confissão. Poucos são aqueles que procuram o padre para fazer uma limpeza periódica da sua alma. Já me perguntaram se a confissão pela internet já havia sido aprovada. Outros me perguntaram se podiam se confessar por telefone. A tecnologia das comunicações estão sugerindo que no mundo da espiritualidade também se pode usar a informática e telefonia. Veja este artigo recente sobre este assunto. Sal  

Aplicativo de iPhone para confissão não substitui padre, diz Vaticano

O Vaticano alertou que um novo aplicativo para o iPhone, que ajuda fiéis a confessarem nunca poderá substituir o diálogo pessoal com um padre.

O programa, chamado Confissão, foi colocado à venda semana passada pela loja virtual da Apple, iTunes, por US$ 1,99 (aproximadamente R$ 3,32).

O aplicativo foi aprovado por representantes da Igreja Católica nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha.

Mas, em entrevista à BBC, o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, disse que o programa Confissão não serve como substituto para a confissão dos pecados a um sacerdote, como há séculos é feito.

Segundo ele, no passado, era comum que os católicos se preparassem para a confissão escrevendo sobre seus pecados e seus pensamentos, e é natural que na era digital eles substituam a escrita em papel por recursos de informática, como o aplicativo.

O comentário de Lombardi vem em um momento em que a prática da confissão entre os católicos está em queda.

Clique Leia mais na BBC Brasil sobre o aplicativo

Exame de consciência

O aplicativo guia os usuários no sacramento da confissão e permite que o fiel mantenha um registro de seus pecados.

Ele também facilita que os usuários façam um exame de consciência com base em fatores como idade, sexo e estado civil - mas afirma que não tem como objetivo substituir a confissão inteiramente.

De acordo com o fabricante do programa, a Little iApps, em vez de substituir a confissão inteiramente, o aplicativo procura incentivar os usuários a compreender suas ações e então buscar um padre para obter absolvição.

"Nosso desejo é convidar católicos a se envolverem com sua fé por meio da tecnologia digital", disse Patrick Leinen, criador do Confissão.

O lançamento foi feito logo após o papa Bento 16 ter exortado católicos a usarem a comunicação digital e mostrarem-se presentes online.

Os criadores do aplicativo disseram ter levado em conta as palavras do papa enquanto preparavam a ferramenta para consumo público.

Fonte: [BBC]

Nota:
Para os conhecedores das escrituras sagradas e fiéis escrutadores de seu texto; É eminente que sabemos que este movimento vem jogando a verdade de Deus por terra a muito, e que o Senhor dos exércitos já a revelou-nos por meio de seus servos, os profetas ser ela Meretriz, a Igreja que deturpou e continua a deturpar a mensagem de Deus.

E um de seus terriveis ataques a verdade, é desviar você caro leigo da verdade de um Deus que perdoa através de seu amor incondicional e de vossa entrega ao Senhor nosso Jesus Cristo homem. Pois sabemos que não existe outro mediador que não seja Ele Jesus; Como afirmado o apostolo Paulo "Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem..." (I Timoteo 2:5).

A esta verdade que me refiro quando afirmo que este sistema religioso vem negando, pois afirma que por meio de seus sacerdotes que ao ouvir cofissoes perdoam pecados... Sem sombra de dúvida isto é uma blasfemia. Em uma das cartas de Paulo encontramos: "De maneira nenhuma ninguém vos engane... aquele que se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de adoração... se assenta no trono (templo) de Deus, apresentando-se como Deus..." (II Tessalonicesses 2:3-5)

Leia também: [Adventismo em foco] e entenda mais sobre este assunto...

Postado por Alessandro Queiroz

29 de jun. de 2011

"O pecado nos afasta da fonte do Amor de Deus" - Maria Regina



                                                   Ao argumentar com os mestres da lei sobre os seus vãos pensamentos, dizendo: "O que é mais fácil dizer: "os teus pecados estão perdoados", ou dizer: "Levanta-te e anda", Jesus nos revela que o pecado nos paralisa nos aprisiona e nos tira a liberdade interior. Ele curou o paralítico e foi direto à raiz da sua paralisia humana. O pecado também entorpece o nosso ser  e nos impede de caminhar com nossas próprias forças, debilitados sem ânimo para caminhar.  Quantas vezes nós nos sentimos presos, acorrentados  aos sentimentos de ódio,  de medo, revolta,  ressentimento,  idéia de vingança e  precisamos de  alguém que nos liberte do jugo que pesa sobre nós! O pecado é tudo que nos afasta da fonte do Amor de Deus.

                                              O pecado é o desamor, é a falta da graça de Deus e, somente quando em nós essa graça é restituída, nós nos sentiremos verdadeiramente livres. A cura do paralítico nos traz como exemplo a solidariedade dos amigos que o apresentaram a Jesus.   O Senhor quer tirar de nós a mentalidade de sempre querer receber e nada oferecer. "Levanta-te, pega a tua cama e vai para a tua casa".   Jesus nos cura e nos manda também levantar e tomar a nossa cama , isto é a nossa vida que às vezes é pesada como uma Cruz. Ele nos envia à  nossa casa para dar testemunho da cura que Ele nos faz nos colocando  à disposição da edificação do Seu reino dentro da nossa família. Ele não nos quer acomodados na mesmice, mas ousados e cheios de fé.Reflitamos:- Você alguma vez se sentiu também paralisado pelo pecado?- Você já recebeu ajuda de alguém que levou você para receber o perdão de Deus?- Você tem ajudado às pessoas que estão doentes, paralisados pela vida?- Você é uma pessoa acomodada nos mesmo vícios, nos mesmos pecados? – Você tem dado testemunho de Jesus na sua casa?

Amém

Abraço carinhoso

Maria Regina

A cura do paralítico-Alexandre Soledade


Bom dia!

O pecado tem tamanha influencia em nossas vidas que Jesus se empenhava ao máximo a libertar as pessoas, especialmente as mais simples, desse grande mal. Fazendo uma grande analogia a esse fato pergunto: do que adianta ser um preso arrependido do seu crime, mas ainda esta preso? Do que adianta o arrependimento se não ter um bom comportamento?

Nos dois questionamentos acima, vivemos a difícil situação de falarmos algo, no entanto vivendo outra. Em ambos os casos ainda falta algo

"(…) Porém o povo de Israel, que procurava uma lei para ser aceito por Deus, não encontrou o que estava procurando. E por que não? Porque eles procuravam alcançar isso por meio das suas ações e não por meio da fé. Eles tropeçaram na pedra de tropeço como dizem as Escrituras Sagradas: Vejam! Estou colocando em Sião uma pedra em que eles vão tropeçar, a rocha que vai fazê-los cair. Mas quem crer nela não ficará desiludido". (Romanos 9, 31-33)

O que mais incomodava aos mestres da lei narrado no evangelho de hoje era o fato de Jesus propor-se a libertar ou mudar a realidade do paralitico. O homem poderia até continuar a claudicar (mancar), mas não seria mais refém do pecado. Como questionei acima, de que adianta a cura se não houver uma mudança de comportamento real?

É importante frisar que a dedicação de Jesus estava e ainda esta na remissão do pecado e não na doença, na fatalidade, no problema e sim na mudança do ponto de vista sobre sua própria vida. Um homem deitado e prostrado tem uma visão bem diferente daquele que se encontra de pé ou daquele que esta acima de um monte…

"(…) Não estou querendo dizer que já consegui tudo o que quero ou que já fiquei perfeito, mas continuo a correr para conquistar o prêmio, pois para isso já fui conquistado por Cristo Jesus. É claro, irmãos, que eu não penso que já consegui isso. PORÉM UMA COISA EU FAÇO: ESQUEÇO AQUILO QUE FICA PARA TRÁS E AVANÇO PARA O QUE ESTÁ NA MINHA FRENTE. Corro direto para a linha de chegada a fim de conseguir o prêmio da vitória. Esse prêmio é a nova vida para a qual Deus me chamou por meio de Cristo Jesus". (Filipenses 3, 12-14)

Muitos irmãos, inclusive nós, precisam apenas de uma oportunidade de levantar. Eles precisam é da mudança de realidade. Ao oferecer uma nova chance, Jesus renovava a vida de quem o encontra.

Não posso me alimentar da hipocrisia e acreditar que NÓS, paralíticos, deixaremos de MANCAR ou errar, mas ao sermos apresentados a nova realidade, dificilmente voltaremos a deitar no leito.

Jesus diz "(…) Levante-se, pegue a sua cama e vá para casa". Apesar de ainda mancarmos, nunca mais seremos os mesmos. Ao voltarmos para casa, para nossa realidade, nossas vidas, ainda teremos a cama (o leito, o pecado) a nos rondar. A grande proposta de Jesus foi em dizer LEVANTE!

Ao vermos sobre esse ponto de vista, repararemos que a atitude de Jesus, mesmo sendo questionada, se foca no perdão e não na cura. "(…) Pois vou mostrar a vocês que eu, o Filho do Homem, tenho PODER NA TERRA PARA PERDOAR pecados". A cura passa a ser conseqüência da vontade de mudar.

Passei três dias em retiro com os jovens da crisma de minha comunidade e é isso que é preciso ficar: Após o retiro, todos estão leves, acolhidos, felizes, vendo um novo ponto de vista, mas precisam voltar aos seus lares e levar consigo seu "LEITO". Muitos, ainda mancarão, mas nunca mais serão os mesmos, se após cada tropeço insistirem em ficar de pé.

Esqueçamos a doença, ajudemos aos irmãos a levantar.

Um imenso abraço fraterno!

 

Jesus cura um paralítico -Padre Antonio Queiroz

A multidão glorificou a Deus, por ter dado tal poder aos homens.

Este Evangelho narra Jesus curando um paralítico em duas etapas. Primeiro ele diz: "Coragem, filho, os teus pecados estão perdoados!" Como alguns duvidaram, ele disse ao paralítico: "Levanta-te, pega a sua cama e vai para a tua casa". E o homem, na hora, ficou completamente curado, pegou a sua cama e foi para a sua casa.

"Vendo a fé que eles tinham." Jesus se admirou da fé, do paralítico e das pessoas que o traziam, e deu o paralítico o melhor que ele podia dar: a cura da alma. De fato, a cura da alma é mil vezes mais importante do que a cura do corpo. O corpo um dia vai ficar doente de novo, e morrer. Agora, a alma não.

"Esse homem está blasfemando." Não vamos pensar mal das pessoas, especialmente daquelas que estão fazendo o bem. Quem não ajunta, pelo menos que não espalhe!

"Para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder de perdoar pecados – disse então ao paralítico – "Levanta-te..." Jesus curou o corpo para provar que tem poder de curar a alma.

Hoje, a presença de Jesus na terra está multiplicada. Ele está em todas as Comunidades cristãs e em todos os sacrários que têm as hóstias consagradas. E Jesus está aí presente, não só com a mesma força e poder, mas também agindo da mesma forma. As Comunidades continuam realizando esses dois milagres de Jesus: a cura da alma e a cura do corpo. A cura da alma supera tanto a cura do corpo quanto a vida eterna supera esta nossa breve vida material. Mas se as Comunidades se dedicarem só à cura da alma, o povo não acredita. Curando também o corpo, aí sim, a presença de Jesus está completa.

Na multiplicação dos pães aconteceu a mesma coisa. Jesus queria dar-nos a Eucaristia, mas antes multiplicou pães.

As Comunidades cristãs são como um barco atravessando o mar da vida. Esse barco tem dois remos: o serviço espiritual ao homens e o serviço matéria, a cura do corpo e a cura da alma. Sem esses dois remos, a Comunidade ficaria rodando em volta de si mesma, sem ir para frente.

"É bom para vós que eu vá" (Jo 16,7), disse Jesus aos Apóstolos que estavam tristes ao saberem que ele ia voltar logo para o céu. De fato, em um sentido foi bom: a presença de Jesus na terra foi multiplicada, não mais em seu corpo físico, mas em seu corpo místico.

As Comunidades cristãs e a Eucaristia são frutos do amor de Jesus por nós.

"A multidão glorificou a Deus, por ter dado tal poder aos homens." Era isso que Jesus queria, e é isso que nós também queremos: buscar a glória de Deus. É para isso que nos propomos a ser "discípulos e missionários de Jesus Cristo, para que nossos povos tenham mais vida nele". Quando Deus mandou para o povo hebreu o maná, eles tiveram a mesma reação (Cf Dt 8,3).

Nós queremos continuar a presença de Jesus na terra, continuando os dois serviços que ele prestava: a cura da alma e a cura do corpo. Por isso que as Comunidades têm a pastoral social e têm a catequese, os serviços ao Altar, os círculos bíblicos...

Certa vez, um homem ouviu dizer que óleo de fígado de bacalhau era bom para a saúde dos cães. Mais que depressa, ele comprou uma boa quantidade e começou a dar todos os dias uma colher de sopa cheia de óleo para o cachorro. Segurava-lhe firme o focinho, e despejava o óleo em sua boca, enquanto o animal lutava e rosnava. Um dia, o cachorro lutou tanto que acabou se soltando. A colher caiu e o óleo se derramou. Para a surpresa do homem, o cachorro correu e lambeu o óleo derramado no piso. Só então o homem entendeu que o cachorro lutava, não contra o óleo, mas sim contra a maneira de tomá-lo.

Os agentes pastorais distribuem o grande presente que é a Boa Nova de Jesus. Mas devem fazê-lo com métodos adequados aos destinatários e sempre a partir deles.

Maria Santíssima se preocupava com o corpo das pessoas. Vemos isso na visita a Isabel, nas bodas de Cana, junto com o Filho ao pé da cruz... E nos prestou o melhor serviço espiritual que existe: deu-nos o seu Filho. Que ela nos ajude a fazer o mesmo.

A multidão glorificou a Deus, por ter dado tal poder aos homens.

SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS - Rita Leite


01 DE JULHO

Mateus 11,25-30

"Vinde a mim todos vós que estais cansados."

O coração de Jesus, manso e humilde, é lugar onde podemos buscar o repouso é nele que encontramos a salvação. Coração de Jesus fornalha ardente de amor tende piedade de nós.

Jesus que nos amou e se entregou na cruz por nós. Amou-nos até o fim e derramou seu sangue para nos dar a vida eterna. É no coração de Jesus que encontramos a paz.

 Os sábios e inteligentes deste mundo não são capazes de perceber a presença salvadora de Jesus no meio de nós. Só quem tem um coração manso isto é: os pequenos e pobres estes percebem o amor misericordioso que Deus demonstrou a nós através de seu filho. Jesus veio tirar a carga que os sábios deste mundo puseram sobre o povo. Veio nos propor um novo jeito de viver. Para seguir a Jesus é preciso conversão e aceitação da justiça e da misericórdia que farão a diferença na vida de todo cristão.

O mundo despreza os ensinamentos de Jesus, os pequeninos acolhem como vida. Por isso Jesus louva o pai, por tê-lo revelado aos pobres e pequenos.

Quando fazemos a experiência do amor de Deus aderimos ao seu projeto, esta adesão nos leva a confiar em seu amor, amor que o levou a morrer na cruz pela humanidade.

Do lado aberto de Jesus jorrou para nós a vida. O coração de Jesus fonte de amor e misericórdia nos atrai para o Pai. Ele quer tirar toda nossa aflição e nos aliviar dos nossos fardos, para isso é preciso ir a ele confiantes em sua palavra.

É no coração de Jesus que buscamos força e alivio de nossos fardos, pois ele quer que entreguemos a ele tudo aquilo que nos faz sofrer, toda opressão e desânimo. É o próprio Jesus que nos convida a irmos até seu coração e crendo em suas palavras seremos libertos de todo mal. Jesus nos chama a viver no amor, assim como ele nos ama devemos amar uns aos outros. Deus é amor: e quem permanece no amor permanece com Deus, e Deus permanece com ele.

Jesus manso e humilde de coração fazei meu coração semelhante ao vosso!

Em Cristo

Rita Leite

“Coragem, filho, teus pecados estão perdoados” - Rita Leite

30 de junho

Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 9,1-8


Jesus viu a fé que eles tinham, e disse: teus pecados estão perdoados. Jesus olhando para aquele paralítico excluído da sociedade sentiu compaixão e muito amor. Viu que ele e seus amigos eram pessoas de fé.

No primeiro instante Jesus se preocupa mais em salvar a alma do que lhe dar a cura física.  Perdoa os pecados daquele homem libertando-o. Para os mestres da lei, que se achavam santos e excluíam os pecadores, ao perdoar aos pecados, Jesus estava blasfemando, pois, viam nele apenas um homem e como homem não poderia perdoar pecados isso só Deus pode fazer. O orgulho e arrogância dos mestres da lei não lhes permitiam ver o Messias que trazia à salvação a humanidade. Não entendiam que Jesus quer muito mais que uma simples cura física, ele quer nos curar por inteiro. Apegados as tradições não eram capazes de ter misericórdia. Para aquele grupo fechado e pré-conceituoso as doenças e defeitos físicos eram interpretados como castigo de Deus, por tanto esse tipo de gente deveriam ficar longe do templo. Jesus rompe com esse preconceito e exclusão, quer libertar o ser humano na sua totalidade. Para Deus somos todos iguais, não há privilegio para ninguém. Os quatros homens  levaram seu amigo a Jesus, porque confiaram no senhor e sabiam que ele era capaz de curá-lo.

Será que nossa fé é bastante ao ponto de levarmos aqueles que se encontram enfermos do corpo e da alma até Jesus, acreditando que Jesus pode curá-los?  Ter uma fé atuante, que não se limita a esperar que as pessoas venham até a igreja, mas ir até elas e ajudá-las a sair das situações de exclusão e abandono. Quantas pessoas que ainda precisam ser carregadas até Jesus e com insistência pedirmos a ele que os cure. Nossa fé na palavra e no poder de Jesus deve nos levar a ter atitude de compaixão para com aqueles que sofrem. O simples gesto de visitar um doente já nos dá uma enorme alegria e nos anima na caminhada. Quando vou fazer visita aos doentes e os vejo tão felizes por receber Jesus Eucarístico, a fé e alegria com que eles esperam por esta visita, me fazem continuar, pois Deus é misericordioso não nos abandona nunca, seu amor por nós, supera qualquer dificuldade.

Em Cristo

Rita Leite

Jesus cura o paralítico - Newton

Mateus 9,1-8

 

Quinta-Feira, 30 de Junho de 2011
 

Muitos estão paralíticos por causa do pecado e nem percebem.

 

Quantas pessoas estão paralíticas por deixarem o pecado tomar conta de suas vidas. O pecado é um grande mal que vai corroendo o ser humano por dentro, e quando se percebe lá está a criatura atrofiada espiritualmente sem forças para prosseguir na sua caminhada rumo ao Céu.

 

O evangelho de hoje coloca a situação de um paralítico deitado numa cama, e, que precisou da ajuda de outros para que fosse levado até Jesus e ser curado. Precisou também da fé dos que ajudaram e está bem claro neste texto que Jesus vendo a fé que eles tinham, curou o homem daquela enfermidade.

 

Muitas vezes, também nós estamos na mesma posição do paralítico deste evangelho, estamos necessitados da cura, e da misericórdia de Deus. A paralisia na maioria das vezes não é física, mas espiritual. Nos encontramos numa situação em que não conseguimos dar um passo em nossa caminhada diária rumo a felicidade. Quantas pessoas nesta situação ficam paralisadas, confusas, querendo caminhar em busca de uma direção e um sentido para as suas vidas, mas, não conseguem. No desespero tentam buscar a misericórdia de Deus, mas, sozinhas, não conseguem caminhar em direção àquele que tudo pode, inclusive curá-los desta paralisia.

 

Quantos de nossos irmãos estão sofrendo problemas de paralisia? Há os que possuem a paralisia do coração, presos a sentimentos negativos, tais como: ressentimento, mágoa, raiva, ódio, e discórdia. Não conseguem abrir o coração, ao perdão ao amor e a união, e por isto acabam ficando sozinhos. Presos a uma paralisia que os deixam perturbados, e, não conseguem caminhar em direção à Paz.

 

Há os que possuem a paralisia da mentira, do erro, insistem tanto nesta prática, que passa a ser um hábito na vida destas pessoas, ficam tão viciadas que não conseguem se livrar deste mal, e não conseguem caminhar em direção a verdade.

 

Há os que possuem a paralisia da dúvida, acham que não são capazes, pensam negativamente, estão sempre com a alto-estima baixa, não conseguem pensar positivamente, não conseguem caminhar em direção à fé.

 

Há os que só pensam no mal, vêem em tudo o mal, não confiam em ninguém, têm medo de tudo e de todos, e por causa de suas atitudes negativas, acabam atraindo o mal para si mesmos, vivendo num mundo de trevas sem conseguir caminhar em direção à luz.

 

Estas pessoas infelizes, necessitam da ajuda das pessoas que possuem fé, para se serem curadas. Às vezes ainda lhes restam um pouco de fé, mas tão fracos necessitam de ajuda como o paralítico do evangelho. Vejam bem a importância de quem tem muita fé, isto é, daqueles que estão na presença de Deus, na vida dos que estão enfermos por causa do pecado.

 

Muitas vezes nós também nos colocamos na posição daqueles que precisam ajudar os que estão paralíticos. O que nós podemos fazer para ajudá-los? Temos a mesma disposição, a mesma perseverança daqueles homens que levaram o paralítico até Jesus para curá-lo? Esta é a nossa função, como cristãos somos os operários da obra de Jesus.

 

O caminho para a salvação é Jesus, e nós devemos ser aqueles cuja função é abrir o caminho, levar o irmão necessitado até Jesus, e mostrar que só Ele pode libertá-lo desta paralisia. No mesmo livro de Mateus 28,18, Jesus diz: "Toda autoridade me foi dada no céu e na terra". E em João 20,23 Jesus nos diz: "Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos".

 

O pecado é a pior paralisia, pois nos impede de caminhar em direção ao Reino de Deus, em direção à salvação, e é por isto que Jesus pergunta: "O que é melhor dizer: os seus pecados estão perdoados, ou levanta-te e anda"? Por isto a necessidade de buscarmos na confissão o perdão dos nossos pecados. Quando somos perdoados dos pecados, sentimo-nos livres novamente, em condições de caminhar e voltar para a casa do Pai.

 

Newton Hermógenes

Transfigurar o Mundo

06 de agosto

Caríssimos. Nossa missão é a de transfigurar-nos e depois transfigurar as pessoas e o mundo. Veja este texto maravilhosos sobre um mundo novo do Dom Paulo.

 

O SONHO DE UM MUNDO NOVO

 dom Paulo Mascarenhas

 

Uma proposta cristã para a humanidade.

A interrogação ocupa a mente de todos. A busca é constante e move todos os corações. Qual o caminho? Como dar sentido à vida? Que tipo de relacionamento deve vingar entre as pessoas? Que mundo vamos construir?

A pergunta é persistente, apesar de algumas tentativas de resposta, como a de Sartre, que interpreta a vida das pessoas humanas como realidade absurda que desaponta e frustra, que causa náusea.

Aqueles que vêem a pessoa humana como fruto do amor de Deus criador e como objeto do carinho do Senhor Deus que se manifestou na história, somos ricos de uma sabedoria iluminadora dos caminhos da vida, com seus, muitas vezes, tortuosos meandros. O bom Pai não nos jogou num labirinto de galerias sem saída, sem bússola e cheio de escuridão.

A intenção desta minha colocação é a de apresentar, à luz da Palavra de Deus, algumas fagulhas deste clarão que vem do alto. Com certeza, trarão a alegria de nos sabermos gente com sentido de vida, filhos na casa do Pai, caminheiros da eternidade, irmãos carregadores de coração novo, convivendo na liberdade e na comunhão- koinônia do amor-agapê.

CHAMADOS AO AMOR = À AGAPÊ

Na primeira Carta de João, capítulo 4º, versículo 12, há uma afirmação riquíssima de sentido. Diz: "Ninguém jamais contemplou a Deus. Se nos amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu Amor em nós é perfeito".

Esta Palavra só é bem entendida se colocada no seu contexto. Primeiro, o contexto próximo. O versículo 12 citado se encontra numa perícope das mais lindas de toda a Escritura Sagrada, que começa no versículo 7º do cap. 4° e vai até o versículo 4º do capítulo 5º e fala da fonte do amor. Uma compreensão maior vem ainda do contexto remoto de toda a 1ª Carta de João. A estrutura desta Carta é simpática: João fala sempre das mesmas coisas, mas, progressivamente reduzindo as categorias. Fala de muitos anticristos e, em seguida, de um anticristo; muitas virtudes, mais adiante, só amor e fé; mais à frente, só fé. A 1ª Carta de João se parece com uma escada em espiral que passa sempre pelo mesmo eixo, mas que vai se reduzindo à medida que sobe. O texto de que estamos falando encontra-se no meio da escada: João está falando de amor e fé.

Subindo às origens do amor que os cristãos devem viver, João afirma, nos versículos 8º e 16º que a fonte do amor do cristão está em Deus, porque Deus é Amor. Sem querer especular sobre a natureza de Deus, o apóstolo quer simplesmente dizer que Deus só sabe amar, ama sempre e, interferindo na vida da pessoa humana, comunica este seu amor. No mesmo contexto próximo se afirma claramente, no versículo 7º que o amor vem de Deus.

Agora, sim, o versículo 12 citado aparece em todo o seu sentido. O cristão só pode amar com o amor que vem de Deus. Ora, se Deus é Amor, Deus vem com o amor e permanece na pessoa que ama. Deus permanece em nós. Quando nós nos amamos, Deus permanece em nós; e João acrescenta que, neste caso, o amor chega à perfeição. Que tipo de perfeição? O termo original grego, da raiz telos, aponta para a perfeição do acabamento final, mais do que fim de estrada.

Juntando os elementos do texto: quando eu amo o outro é que o Amor, o Deus-Amor veio e permanece em mim. Mas, para chegar à perfeição, continua o caminho e chega ao outro. Vamos levar a lógica até o fim. Quando eu amo o outro, eu estou amando com o Amor que vem de Deus. Como Deus é o Amor, Ele mesmo vem com o Amor com que eu amo. Daí, Deus ama através do meu amor. É Deus que está amando o outro, através de mim. E o Amor chega à perfeição. Sem muita teologia, o pobre que eu ajudo reconhece o carinho de Deus e agradece com simplicidade: "Como Deus é bom!"

Mais um detalhe torna ainda mais significativa a realidade. É claramente afirmado no Evangelho de Mateus, que tudo o que fizermos ao outro, por menor que seja, o Senhor o toma como feito a Ele. Foi a mim que o fizestes (Veja Mateus 25, 31-46). Isto significa que, quando eu amo o outro, estou amando o Senhor. Por isso é que no versículo 20 do capítulo 4º da mesma perícope da 1ª Carta de João, é afirmado categoricamente: "Se alguém disser: 'Amo a Deus', mas, odeia o seu irmão é um mentiroso: pois quem não ama seu irmão a quem vê, a Deus, a quem não vê, não poderá amar".

Fecha-se, assim o triângulo. O Amor vem de Deus, circula entre as pessoas e volta para Deus-Amor. Se a origem e o fim é o Deus Amor, a vida entre nós, pessoas humanas é um belíssimo circuito do mesmo amor. O sentido da nossa vida é o de abertura: abertura para acolher o Amor e pela mesma brecha, abrirmo-nos para o outro. A pessoa que se fecha para o Amor-Deus e para o amor do outro não tem sentido na sua vida, vive o pesadelo da completa solidão. Já me aconteceu projetar este esquema de realidade a uma jovem que tentara suicídio por não encontrar sentido na vida. Ela reagiu: "Se for assim, é bonito, vale a pena viver". Se for assim, não; é assim. Vale a pena viver, sim, quando a pessoa se abre para o Amor.

QUE AMOR?

No bojo desta palavra amor, entendida como a 'agapê' de que fala a Carta de João, existe verdadeira mina de atitudes humanas, síntese e completo compêndio da melhor das éticas.

Este Amor cristão, que vem do Deus-Amor, traz o DNA do próprio Senhor Deus, é divino. Traz um pouco do coração do Pai que vem com o Amor, como diz João. Tem o rosto do Filho de Deus encarnado, Jesus. Ninguém esquece: "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei" (João 15, 12). O nosso amor não é somente cópia, imitação do amor do Senhor Jesus. Não se trata somente de fazer como Jesus fez. Ficaria um problema sério: será que dá para a gente amar como ele amou? Um pormenor técnico de análise do texto ajuda a entender melhor. Quando Jesus fala em amar como ele amou, no texto original se usa a conjunção kathôs. Ora, o uso deste como vai mais longe do que só imitação: amar imitando o amor de Jesus, amando do mesmo jeito que Jesus amou. Muitas vezes o como tem também um sentido de derivação. Alguma coisa é como a outra porque deriva da outra. Uma criança tem olhos azuis como o pai quer dizer: tem olhos da mesma cor que os do pai, mas, é porque recebeu, 'puxou' do pai. Entendendo assim, o nosso dever de amar como Jesus amou significa que recebemos dele, 'puxamos' dele o amor semelhante ao dele. O amor cristão é também divino porque marcado pelo Espírito. Deveras, o amor cristão é o fruto por excelência do Espírito Santo. (Ver Gálatas 5,22). Amar é coisa de Deus que ele comunica generosamente aos seus filhos.

O amor cristão é comunhão=koinônia, cria união, tira as barreiras, põe harmonia entre as pessoas, mesmo divergindo, nunca quebra, de modo definitivo, o relacionamento entre as pessoas, é capaz de acordo, de diálogo, de partilha, tem, em grau eminente, respeito. É falso o amor que não respeita.

O amor que vem de Deus e que o cristão deve viver é abertura gratuita. O amor do mundo novo abre a pessoa em saída, doação e superação de si mesma. Amar é dar a vida. Pela mesma brecha por onde sai, a pessoa acolhe o outro. O amor cristão, expondo-se, aceita o risco de confiar.

O amor cristão, base de uma nova civilização, é humilde. Não se julga mais do que os outros, no egoísmo, na soberba altiva e arrogante das botas pesadas. É sereno, simples, sincero e alegre.

O amor cristão vai mais longe que o sentimento: o amor cristão é vontade livre. Sentimento quase nunca depende de nós. Amar é opção livre de querer o bem do outro. O Senhor quer um sistema de amor até para com o inimigo. Dificilmente, em relação ao inimigo, existe o sentimento gostoso do amor. Deve, sim, existir a vontade do bem até mesmo do inimigo. Amar é querer o bem do outro, mesmo quando custa, até com lágrimas nos olhos.

O amor cristão é perdão e perdão categórico: perdoa tudo, todos e sempre. Em nenhum caso o cristão está dispensado do perdão. Perdoar é querer o bem do ofensor, apesar de tudo. Perdão não é memória nem sentimento: é querer o bem daquele que nos ofendeu. Perdão é na justiça e na verdade. Mesmo perdoando continuam de pé as obrigações da justiça e da verdade. Muitas vezes, os outros devem perdoar-nos mais do que nós os perdoamos. Perdoar é resultado de um processo de amadurecimento da opção pelo bem do outro. Não existe perdão relâmpago. Perdão é flor que se abre aos poucos, fruto que amadurece.

Amor cristão é serviço. Atrás do Mestre que veio para servir, o cristão está disponível para buscar o bem do outro, prestando serviço. Apesar de tudo, dá para ter alegria e felicidade no serviço. É conhecido o curto e sábio poema do indiano Rabindranath Tagore, prêmio Nobel de Literatura em 1913: "Dormia e sonhei que a vida era alegria. Acordei e vi que a vida era serviço. Servi e vi que o serviço era alegria".

O amor cristão é ativo, procurando e tomando iniciativa de fazer o bem. Mais dinâmica do que a atitude de esperar quem peça ajuda, é a atitude de quem sabe amar com verdadeiro amor cristão: busca quem estivesse precisando de ajuda.

Com a proposta deste verdadeiro amor, o mistério cristão oferece a homens e mulheres de todos os tempos, a resposta a todos os anseios de sentido da vida pessoal e social e os paradigmas de uma nova civilização, aquela do amor.

Se a nossa proposta parecesse utópica para alguém, que desconfia da fraqueza do coração de pedra da pessoa humana, incapaz de tanta beleza de amor, oferecemos a segurança e garantia da força necessária para que este mundo novo se torne realidade concreta. Dá para arrancar o coração de pedra e colocar no peito um coração de carne que sabe amar.

CORAÇÃO DE PEDRA E CORAÇÃO DE CARNE

Pode até passar despercebido o conteúdo profundo do texto da Carta de Paulo aos Romanos, capítulo 8º, versículo 2º. O apóstolo diz: "A Lei do Espírito da vida em Cristo Jesus te libertou da lei do pecado e da morte".

Lei do Espírito, por força de expressão, equivale a Lei que é o Espírito. É expressão parecida com aquela outra: o ignorante do José, em que se diz que o José é ignorante.

Afirmar, porém, que o Espírito é Lei é absolutamente absurdo na teologia paulina. Para Paulo o Espírito se contrapõe à Lei. O Espírito é Espírito de liberdade. Quem tem o Espírito não está sujeito à Lei, porque segue a Lei por si mesmo, movido pelo Espírito que o guia por dentro.

A expressão Lei do Espírito carrega o peso das profecias e promessas da primeira Aliança. Cerca de 600 anos antes da vinda de Jesus, o profeta Jeremias anunciava que um dia, Deus colocaria a Lei no interior da pessoa. Era a consolação para um povo que se lamentava de não conseguir observar a Lei. Comparada a uma canga pesada no pescoço do animal, a Lei se tornava onerosa demais para um povo fraco de coração. O profeta Jeremias anuncia, então, que o Senhor Deus vai reverter as coisas. Em vez de o povo carregar a Lei, a Lei é que carregaria o povo. Deus promete colocar a Lei dentro das pessoas, de tal maneira que as pessoas observarão a Lei, por si mesmas, movidas por de dentro. "Porei minha lei no fundo de seu ser e a escreverei em seu coração". (Jeremias 31,33).

50 anos depois, um outro profeta, Ezequiel, também anunciando coisas futuras, a restauração perfeita do povo sofrido do exílio, arremata a profecia de Jeremias, predizendo que o Senhor Deus, um dia, virá, com a força do seu braço e com a bondade do seu coração, ao encontro do povo transgressor da lei, infiel, de coração duro como pedra. Vai regenerar aquela gente, tirando deles o coração de pedra e colocando um coração de carne, isto é, o Espírito, para que sigam as normas do Senhor Deus. "Dar-vos-ei um coração novo, porei no vosso íntimo espírito novo, tirarei do vosso peito o coração de pedra e vos darei coração de carne. Porei no vosso íntimo o meu espírito..."(Ezequiel 36, 26-27).

A profecia de Jeremias anuncia o lei colocada no interior da pessoa. O profeta Ezequiel explica que a lei interior é o espírito, que vai conduzir a pessoa. Paulo, na Carta aos Romanos afirma que ambas as profecias se cumpriram no Cristo Jesus que dá o Espírito que nos liberta. "A Lei do Espírito de vida te libertou" (Romanos 8, 2).

A bondade do Senhor Deus tira o coração de pedra do nosso peito, dando o Espírito Santo, que nos torna capazes de viver o verdadeiro amor. A civilização do amor não é mais uma utopia inatingível. Dá para amar, de verdade. O sonho de um mundo novo torna-se meta de corações bem formados e abertos para o Senhor Deus e para os irmãos.

A proposta cristã de Jesus, "o homem perfeito" (Gaudium et Spes nº 22), ambiciosa e encantadora, resplandece como a melhor de todas para construir um mundo novo de justiça e de paz, mundo de irmãos, civilização do amor.

Com certeza, este Centro Universitário de Itajubá, a Universitas, há de somar forças para a realização do magnífico sonho de um mundo novo.

dom Paulo Mascarenhas Roxo

bispo de Mogi das Cruzes