Mateus 6,1-6.16-18 (evangelho do dia 15 de Junho)
A verdadeira justiça, é a que tem como base o amor que Jesus nos ensinou
É interessante como esta mensagem está mais atual do que nunca. A justiça que deveria ser praticada por homens de bem em prol dos nossos semelhantes é praticada principalmente por aqueles que visam uma projeção pessoal, e isto é muito comum no meio dos nossos tão conhecidos políticos brasileiros. Mas este tipo de "justiça" também é praticado no meio daqueles que se dizem cristãos.
Jesus nos adverte a respeito deste tipo de justiça, que não brota de um coração sincero, não brota de um coração capaz de amar verdadeiramente o seu semelhante, mas de um coração ambicioso, daquele que parece se preocupar com o outro mas que na realidade se preocupa apenas com o seu próprio interesse.
Quantas "caridades" são praticadas, apenas para chamar a atenção da sociedade! Quantas pessoas humildes são usadas em seus momentos de dificuldades para projetar politicamente alguém que está no poder. Este alguém, não respeita nem um pouco a dor dos que sofrem, mas aproveita o momento de fragilidade, de carência material e afetiva dos humildes para alcançarem mais poder. Hipócrita! O seu desenvolvimento político, sócio-econômico depende da miséria do outro! Não se enganem os que praticam tais atitudes, pois isto lhes será cobrado mais tarde.
Quanto às nossas atitudes cristãs, devemos tomar sempre o devido cuidado, para não agirmos como os hipócritas mencionados por Jesus neste evangelho. Que o nosso amor seja realizado na mesma medida do amor divino. Deus amou tanto o mundo que enviou o seu filho unigênito para que todo aquele que nEle crê não pereça mas tenha a vida eterna. Este amor de Jesus que se doou por todos os homens sem distinção. Quando se pensava que Jesus escolheria somente os bons, lá estava Ele no meio dos pecadores.
A verdadeira justiça procede do amor de Deus através de seu Filho Jesus Cristo. Somente aqueles que permanecem em Jesus, são capazes de sentir e viver o verdadeiro amor. Na carta aos Coríntios São Paulo no diz: "E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso se aproveitará". Nenhuma caridade humana, nenhum jejum, nenhum sacrifício tem valor se não existir em nós o amor divino.
Amém
Newton
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