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31 de mar. de 2012

Procuravam prender Jesus - Pe. Antônio Queiroz CSsR





Procuravam prender Jesus, mas ele escapou-lhes das mãos.
E também para reunir na unidade os filhos de Deus dispersos.
Este Evangelho narra a decisão final dos chefes, de matar Jesus. Eles fazem uma submissão da fé à política: “Se deixarmos que ele continue assim... virão os romanos...” E o sumo sacerdote Caifás lavra a sentença: “É melhor um só morrer pelo povo do que perecer a nação inteira”.
O evangelista João interpreta: “Caifás profetizou que Jesus ia morrer pela nação. E não só pela nação, mas também para reunir os filhos de Deus dispersos”. De fato, a morte de Jesus reuniu, numa só Igreja, os filhos de Deus dispersos pelo mundo inteiro. A santa Igreja reúne cristão de todas as raças e culturas. Por isso a chamamos católica que significa universal. E isto não é mais que um começo, ou uma figura da união em Cristo de toda a humanidade, no final dos tempos.
Os cristãos são os primeiros chamados por Deus a “reunir os filhos de Deus dispersos”. Entretanto, a manipulação de fatos, a opressão, as ideologias e o pecado tentam impedir que a humanidade se agrupe num só rebanho em torno de Cristo. Acontece uma luta, e a cada momento surgem novos adversários para os cristãos. Entretanto, a ação perseverante e não violenta, o espírito de reconciliação e a oração fazem com que o projeto de Cristo avance no mundo. Este é um ideal que empolga os cristãos, especialmente os jovens
Jesus congregará, com sua morte, os filhos de Deus provenientes de todos os pontos cardeais, formando o novo Povo de Deus. Esta é a eficácia da morte de Jesus na cruz, que foi decidida pelas autoridades, no Evangelho de hoje.
No projeto de Jesus, a vida surge da cruz. É a cruz da dor, da doença, das humilhações e perseguições... Mas atrás da cruz brilha uma luz que ilumina o universo inteiro. “Os judeus pedem sinais, os gregos buscam sabedoria. Nós, porém, proclamamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os pagãos” (1Cor 1,22-23).
Humanamente, a cruz é o contrário das aspirações humanas. Mas, iluminada por Cristo, ela aparece como algo que transborda, supera a morte e leva à ressurreição.
Havia, certa vez, num campo, uma lebre. Ela era bonita e vivia feliz, saltitando no descampado. Um dia, ela viu um caçador com uma arma de fogo. Sentiu medo, correu o quanto pôde e escondeu-se atrás de uma moita de capim. O caçador procurou, procurou... não a viu mais e foi-se embora.
Mas a lebre resolveu comer aquela moita de capim. No dia seguinte, lá estava o caçador novamente. Como não havia mais moita de capim, o caçador deu um tiro e ela morreu.
Deus nos dá oportunidades para nos libertarmos do caçador que é satanás. A quaresma é como uma moita de capim, pois vem cada ano nos proteger da rotina do pecado. Não vamos devorá-la, vivendo-a como um tempo igual aos outros.
Vamos reconhecer os nossos pecados, pois eles ajudaram a crucificar Jesus. Não nos interessam agora os pecados dos fariseus e mestres da Lei, mas os nossos, os quais queremos extirpar de uma vez, iniciando uma vida nova.
Maria colaborou de perto nessa reunião dos filhos de Deus dispersos. Que ela nos ajude a colaborar também.
E também para reunir na unidade os filhos de Deus dispersos.



30 de mar. de 2012

A conversão de Paulo foi assim – Sal



27 de abril

Paulo, que se chamava Saulo, e que perseguia os novos seguidores de Jesus, estava na Estrada de Damasco em viagem com o objetivo de prender os cristãos, seguidores do Filho de Deus.
Saulo, de repente, viu-se cercado por uma luz que vinha do céu.
Caindo por terra, ele ouviu uma voz que lhe dizia: 'Saulo, Saulo, por que me persegues?' Saulo perguntou: 'Quem és tu, Senhor?'
A voz respondeu: 'Eu sou Jesus, a quem tu estás perseguindo.
Será que nós já perseguimos  Jesus na pessoa de seus seguidores e evangelizadores? Quantos cristãos, inclusive padres já foram perseguidos e torturados e mortos pelo mundo afora? Você também já fez isso? Já falou mal dos padres, das freiras, da Igreja, já participou de piadinhas envolvendo padres e outros ministros?
Raul Gil fez isto em seu programa de T.V.  Está na Internet, veja lá. Cuidado, meu caro Raul Gil! “Pois aquele que me negar diante dos homens eu também o negarei diante do Pai!” Você que foi coroinha, deve saber disso. Deve ter tomado conhecimento das palavras de Jesus. Mais ainda é tempo de você se arrepender, e pedir perdão, corrigir o seu grande erro em seu programa, o qual depois do que você fez, deve ter reduzido a audiência para menos da metade.
Jesus ordenou que Saulo se levantasse e entrasse na cidade, “e ali te será dito o que deves fazer.”
Depois daquele acontecimento, Saulo que ficou cego por um período de tempo, ao ter a sua visão de volta, recebeu o nome de Paulo e uma missão. Assim, de perseguidor dos cristãos, passou a evangelizar, de forma tão inspirada, que poderemos considerar as suas cartas, como o segundo evangelho. O evangelho que explica o Evangelho, ou seja, Paulo sob a inspiração do Espírito Santo, explicou as palavras e feitos milagrosos de Jesus.
          Será que nós também não estamos precisando de um grande puxão de orelhas de Jesus, que como disse a Saulo, poderia nos perguntar: Hei você! Por que está me perseguindo? Venha para o meu lado! Venha evangelizar também! Venha fazer parte do time dos cristãos, e verá o quanto a sua vida vai se transformar...  “Porque aquele que me confessar diante dos homens, eu também o confessarei diante do Pai que está no Céu”.
Saulo, digo, Sal.
Bom dia.

Quem comer desse pão viverá eternamente – Sal



26 de abril

         Jesus prometeu que quem comer  o seu corpo e beber o seu sangue viverá eternamente. Ele estava falando da Eucaristia, inventada por Ele na última Ceia. 
         Quem comer a minha carne estará em mim e eu nele. Isto significa que quando acabamos de receber a hóstia consagrada, estamos em Deus e com Deus. Ele estará em nós, até o expulsarmos pelo pecado. Porém, se este pecado foi leve, se não foi com a intenção de ofender ao Pai, poderemos ser absolvidos pela oração do ato penitencial no início da missa, e se estivermos contritos e com confiança na misericórdia de Deus. Dessa forma, depois do ato penitencial, poderemos comungar. Pedir, em seguida, forças para vencer a toda sugestão de pecado mesmo que seja leve.
         Porém, se o nosso pecado for mortal, se for uma falta grave, não devemos entrar na fila da  comunhão, para que não venhamos a comer e bebera nossa própria condenação.
         Receber o corpo e sangue de Cristo na Eucaristia é a coisa mais maravilhosa da a nossa existência! Quando fazemos isso, recebemos o Cristo que se fez alimento. É o próprio Deus que nos deu a honra de vir habitar em nós. Quando comungamos, ficamos fortes, com mais capacidade de perdoar, de tolerar as injustiças e incômodos do próximo, ficamos mais caridosos, respeitosos, bondosos, e com mais forças para resistir às tentações, para corrigir os nossos defeitos, porque passamos a olhar o mundo e principalmente as pessoas, com o olhar de Jesus que está em nós. 
         Quando estamos com Cristo pela Eucaristia, a nossa vida tem sentido. Ao contrário daqueles que têm tudo e estão insatisfeitos, nós, com Cristo somos felizes com o que temos.
         Quando estamos com Cristo, em Cristo e por Cristo na Eucaristia, somos quase santos e a coisa mais agradável que nos acontece é na hora da oração. Pois é muito bom, muito mais prazeroso e gratificante, falar com Deus, quando Ele está mais perto de nós. Quando Ele está dentro de nós. Assim, poderemos pedir o que quisermos. Poderemos pedir-lhe a cura dos nossos males, dos nossos vícios, das nossas enfermidades, pois, assim como Jesus curou os dentes, poderá curar-nos, desde que tenhamos fé o bastante na sua misericórdia infinita.
         “Aquele que comer a minha carne e beber o meu sangue terá a vida eterna”.   É a pura verdade, a pura promessa de Cristo. Porém, é preciso entender, que teremos a vida eterna se ao morrermos, estivermos em estado de graça. Ou seja, aquele estado de santidade do pós comunhão, deve perdurar até a nossa hora. Caso contrário, se cometermos faltas graves, poderemos não merecer ter a vida eterna prometida pelo Filho de Deus.
         Dessa forma, não basta apenas tomar a hóstia para já está merecedor da salvação eterna. Aquele que cometeu crimes bárbaros, e baseando-se nessa promessa de Cristo, entrar a fila da comunhão e receber Cristo eucarístico, que não vanglorie dizendo que a sua salvação já está no papo. Que, segundo as palavras de Jesus, ele está salvo, não obstante os seus crimes cometidos.  Errado! Pois Jesus garantiu a salvação aos que recebem o seu corpo e permanecem nele pela preservação da vida da graça, ou do estado de graça, através de uma atitude sincera de conversão.
         Sal.

O pão da vida é Jesus a quem nós experimentamos na Palavra e na Eucaristia – Maria Regina.



26 de abril

                                A multidão pedia a Jesus um sinal como o que ocorrera no tempo em que Moisés conduzia o povo de Israel no deserto, quando caiu do céu o "maná", como alimento. O povo atribuía a Moisés o milagre que acontecera, no entanto, como disse Jesus, o verdadeiro pão nos é dado pelo próprio Pai.  "Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede"! Precisamos nos colocar numa perspectiva espiritual para entendermos as palavras de Jesus.  Ele fala ao nosso coração  e não à nossa mente ou ao nosso entendimento humano.
                            O verdadeiro pão que alimenta a nossa alma e mata a nossa fome vem do céu e nos é dado pelo próprio Pai.  Jesus é o pão que desceu do céu, o pão que foi providenciado pelo Pai para nos dar a vida eterna.  O pão da vida é Jesus a quem nós experimentamos na Palavra e na Eucaristia que hoje nos alimenta e sustenta a nossa caminhada espiritual. Muitas vezes, nós também como aquela multidão pedimos a Jesus um sinal que nos faça ter o entendimento do céu e desejamos ter comunhão com o Pai. Contudo, a Palavra e a Eucaristia são o grande sinal do céu para nós. Na verdade, nós somos muito felizes, pois temos acesso ao verdadeiro Pão que vem do céu saciar a nossa fome e a nossa sede de Deus. Comungando o Corpo e o Sangue de Jesus e meditando com a Sua Palavra nós estamos entrando em comunhão plena com o próprio Deus  e nos fortalecendo com a seiva do Seu Amor.
Meu irmão, minha irmã, vamos refletir:Você entende agora qual é o alimento que nos dá a vida eterna? O que você tem feito para provar deste Pão? Você tem se abastecido da Palavra do Senhor todos os dias? Com que frequência você tem alimentado a sua alma?  Você sente a necessidade de se alimentar com o Corpo e o Sangue de Jesus?
Amém
Abraço carinhoso
Maria Regina

“EU SOU O PÃO DA VIDA”. Olívia Coutinho



26 de abril


Somos caminhantes, muitas vezes sem destino, esperando encontrar algo que nos satisfaça interiormente! Às vezes, nos enveredamos por caminhos incertos, que quase sempre não nos leva a lugar nenhum. Outras vezes, até arriscamos uma caminhada  mais longa, mas quando deparamos diante de uma ponte, surge o medo, vacilamos em fazer ou não, a travessia!  
Esquecemos que estas pontes, que encontramos pelas estradas da vida, nunca são definitivas, são apenas  passagens para o outro lado da vida! Quase sempre, preferimos ficar às  margens e com isso, perdemos a  oportunidade de experimentar algo novo!  
Quantos de nós, espera muito da vida, sem construir algo edificante, caindo no vazio existencial!
Sem retirar a vendas dos nossos olhos, sem atravessarmos certas "pontes", não iremos perceber que, o que na verdade nos falta, se encontra tão perto de nós, ao nosso alcance, é o alimento imprescindível para o nosso sustento: o Pão que vem  do céu: Jesus!                     
Jesus, é o único alimento que nos sustenta, que nos abre à verdade do reino, que nos transforma e nos transporta a eternidade! E para sentirmos plenamente saciados, precisamos deixar que suas palavras  entrem no nosso coração, não para ficarem guardadas, mas para se transformarem em  vida!
Muitos querem ter certeza do poder de Jesus, para depois confiar Nele! Querem sinais, mas nunca terão, pois a manifestação do amor de Deus, através de Jesus, só acontece pelos caminhos da fé!
A fé é um dom gratuito de Deus e esse dom, já é um sinal do seu amor por nós!
Quem abraça a fé, não caminha sozinho, não se deixa levar pelos caminhos incertos, pois carrega no peito a certeza de que só existe um caminho seguro: Jesus!  
O pão que Jesus nos dá, é o Pão do céu, Pão que nos transforma em templo sagrado, onde Ele faz sua morada, para agir no mundo através de nós!
Muitos atribui tudo que recebe de bom, como vindos de mãos humanas, não percebem que a providencia divina, se faz através do coração humano!
Quem busca a verdade que é Jesus, encontra vida e se torna vida para o outro!
Preocupamos muito com o nosso pão material, queremos ter sempre a garantia de que ele nunca irá nos faltar, e  as vezes, deixamos de buscar o principal, o Pão  que não perece, o Pão descido do céu!
Nas celebrações eucarísticas, nós buscamos este alimento que nos sustenta que nos fortalece para a missão, missão que começa, assim que saímos da igreja alimentados por Este Pão que nos dá vida!
Confiar no Cristo é a nossa maior riqueza, pois Ele é o sinal por excelência do amor do Pai! Isso nos diz claramente: O Pão de Deus é  Aquele que desce do céu e dá vida ao mundo!
Movidos pela fé, podemos pedir-lhe sempre: "Senhor, dá-nos sempre deste Pão"!

Olívia Coutinho

" Comer a carne e beber o sangue do Senhor..." – Diac. José da Cruz



26 de abril


Para a nossa cultura esse ato parece tão estranho... soa como canibalismo, como os primeiros cristãos foram acusados, de comer carne de criancinhas.
Entre os indígenas sempre existiram os Guerreiros valentes que tinham fama de heróis, mas na batalha que estes morriam, seu corpo era levado até a tribo e os mais jovens comiam a sua carne para se apossarem do seu espírito de herói.
A Eucaristia nos torna imortais porque recebemos a carne e o sangue daquele que é Eterno e este sinal Sacramental nos eterniza. É um ritual para que a nossa razão compreenda o que a Fé realiza em nós pois somos transformados em Cristo, suas palavras e seus ensinamentos, suas obras a favor da Vida têm continuidade há dois milênios de historia, e isso sem sombra de dúvida se deve a Eucaristia.
Na Eucaristia Jesus se faz presença real e concreta em milhões e milhões de homens e mulheres todos os dias. A pessoa que vamos construindo em nossa vida, com nossos pensamentos e projetos, com nossas ações a favor do bem, com nossos ideais de fraternidade, agregando tudo isso ao nosso Ser Existencial e ganhando uma identidade cristã própria. Essa pessoa, alimentada pela Eucaristia supera a matéria presente na corporiedade, quando passamos pela morte Biológica, essa pessoa, que fez de Cristo a razão do seu Viver, passa incólume pelo processo de morte e continua o seu viver, agora em Vida Plena e Eterna.
Não se trata apenas da nossa personalidade ou do nosso psique, mas desse homem espiritual que somos, presente em todas as nossas dimensões e que acaba se manifestando em nossas ações, feitas em nossa corporiedade, mas desencadeadas por este Ser, unido intimamente a Jesus Cristo, e que norteia toda a nossa caminhada.
A descoberta de quem realmente somos só se dá na Fé em Jesus Cristo, pois é ele o Revelador de Deus e revelador do homem. Quem portanto não se alimentar dele, sua carne e seu sangue, transubstanciado em Pão e vinho na Santa Eucaristia, sentirá esse homem espiritual se definhar junto com a matéria. Por absoluta falta desse alimento especial que contém a Vida Eterna. 

Quem come deste Pão viverá para sempre - Elian



26 de abril


No evangelho de hoje, os judeus questionam o que Jesus vem afirmando durante a semana: “Eu sou o pão vivo descido do céu: quem comer dele nunca morrerá” (Jo 6, 51). Jesus não foi compreendido, e mais uma vez os judeus acham absurdas as afirmações de Jesus. Jesus falava da Eucaristia, da comunhão a ser estabelecida entre Ele e a comunidade, pelo Pão e o vinho eucarístico, e não ato de comer a carne humana, como eles diziam: “Como é que ele pode dar a sua carne a comer?” Jesus se apresenta como o novo Cordeiro Pascal, e seu sacrifício, seu sangue libertará a todos da escravidão do pecado, mas isso ele não entendiam.
Assim como os judeus, que estavam fechados aos ensinamentos de Jesus naquela época, muitos ainda hoje não acolhem, ainda rejeitam a sua mensagem, não acreditam e não tem fé na Eucaristia, ainda resistem em conhecer e seguir Jesus. “Em verdade, em verdade vos digo, se não comerdes a carne do Filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós... Quem come da minha carne e bebe meu sangue permanece em mim e eu nele.” ( Jo 6, 53.56)
Como estou vivendo a Eucaristia? Participando da Eucaristia, reconhecemos Jesus como nosso salvador, como o caminho que nos conduz ao Pai, a vida eterna, acreditamos e temos fé que ele se transformou em alimento para o nosso espírito, que nos dará força, nos sustentará em nossa caminhada para Reino. Veio-me na lembrança agora uma passagem da carta de São Paulo aos Gálatas que diz: “Vivo, mas já não sou eu que vivo. É Cristo que vive em mim” (Gl 2,20). Viver a Eucaristia é também entregar e oferecer nossa vida, cumprir a vontade do Pai, como fez Jesus. É aceitar Jesus, como nosso salvador, que foi crucificado e que derramou seu sangue para salvação da humanidade, e participar da Ceia Eucaristia, estamos aceitando viver em comunhão, unidos a Ele ao Pai, bem como também estamos nos comprometendo em viver o amor, a partilha, ser solidários com próximo. E somos responsáveis também por levar o Pão da vida, a quem não conhece, é ele que conduzirá a todos a vida eterna, eu acredito que todos nós queremos e desejamos ser acolhidos pelo Pai em seu Reino.
Um abraço a todos.
Elian.
Oração:
Pai, que o corpo e o sangue de teu Filho Jesus sejam alimento para a minha caminhada em busca de ti, de maneira que eu não venha a desfalecer pelo caminho.

Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura -Sal



25 de abril
Pedro em sua carta nos aconselha a sermos humildes no relacionamento uns com os outros. Isto porque Deus resiste aos soberbos, mas dá a sua graça aos humildes. Aquele que se humilha será exaltado pelo próprio Deus. Devemos depositar em Deus toda a nossa dedicação, confiança pois é ele quem cuida de nós. Devemos ser sóbrios e vigilantes, pois o nosso adversário, o diabo, nos rodeia como um leão a rugir, procurando a quem devorar. Diz Paulo.
Prezados irmãos. Conforme as palavras de Paulo hoje, para que possamos r
esisti-o demônio e sejamos firmes na fé,
nós precisamos rezar muito e estejamos certos de que muitos outros nossos irmãos sofre como nós.
         'Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura!  Essa foi a ordem, e o desejo de Nosso Senhor Jesus Cristo. Que nós expliquemos os seus ensinamentos a quantas pessoas nós possamos atingir. Porque “Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado”.
E esta fé é que nos dá os poderes de que precisamos para convencer os nossos interlocutores.Os sinais que acompanharão aqueles que crerem serão estes: expulsarão demônios em meu nome, falarão novas línguas;
se pegarem em serpentes ou beberem algum veneno mortal não lhes fará mal algum;” 
Devemos confiar nas palavras de Jesus e não temer nenhuma ameaça, nenhuma dificuldade, nenhuma perseguição, nenhum aluno que possa nos encostar na parede com perguntas difíceis, e tocar o nosso barco que está cheio da palavra de Deus ao mundo!
Precisamos confiar que temos o poder da cura. “quando impuserem as mãos sobre os doentes, eles ficarão curados”.
Caríssimos: Foi Jesus quem disse isso!  E depois de falar essas coisas aos discípulos, Ele foi levado ao céu, e sentou-se à direita de Deus.
           Precisamos continuar a missão dos discípulos que depois daquele dia,  saíram e pregaram o Evangelho por toda parte, sem nenhum medo. Jesus não os abandonou. Ele estava sempre presente, guiando os seus passos. 
O Senhor os ajudava e confirmava sua palavra por meio dos sinais que a acompanhavam.”  Prezado catequista. Jesus fará o mesmo conosco. Basta apenas termos fé. Muita fé!
Sal.

Amou-os até o fim - – Missionários Claretianos




Quinta-feira, 5 de abril de 2012
Ceia do Senhor
São Vicente Ferrer, Presbítero (Memória facultativa).
Outros Santos do Dia:Alberto de Montecorvino (bispo), Etelburga de Lyminge (mãe de família, abadessa), Geraldo de Sauve-Majeure (abade), Juliana de Cornillon (agostiniana, virgem).
Primeira leitura: Êxodo 12, 1-8.11-14.
Ritual da ceia pascal.
Salmo responsorial: 115, 12-13.15-18.
O cálice por nós abençoado é a nossa comunhão com o sangue do Senhor.
Segunda leitura: 1 Coríntios 11, 23-26.
Todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, proclamais a morte do Senhor.
Evangelho: João 13, 1-15.
Amou-os até o fim.
Todo o ministério de Jesus foi uma permanente entrega ao povo pobre. Os enfermos, endemoninhados e marginalizados receberam de Jesus uma mão amiga. Partilharam sua mesa e foram proclamados ditosos. Até o final de sua existência, Jesus entrega tudo o que é, tudo que sabe, tudo o que tem. Agora se prepara para entregar definitivamente sua existência. Jesus entrega tudo, até o limite.
Jesus era visto como o símbolo da humildade: um em vestes de pobreza. Como conhecia perfeitamente a situação de seu povo, insistiu constantemente na urgência de apoiara quem precisava do mínimo para viver. “Pois tive fome e me destes de comer, tive sede e me destes de beber; estive sem roupa e vocês me vestiram; enfermo e me visitaram” (Mt 25,35-36). Em cada ser humano empobrecido, sem teto, sem roupa e enfermo, Jesus nos deixou sua indelével imagem. Porque Deus continua crucificado na cruz da miséria. “Eu lhes digo que tudo que fizerem a um destes pequeninos, a mim o fizeram” (Mt 25, 40).
Jesus se impõe a natureza do inevitável. Ele conhecia perfeitamente a sorte dos profetas que o precederam. João Batista foi assassinado por causa do capricho da rainha na corte de Herodes. Outros muitos morreram  por reivindicações menores. A morte que os governantes infligiam aos profetas buscava o escárnio do povo.
Tentavam silenciar a voz de Deus. No meio dessa situação, Jesus encontra o momento propicio para demonstrar que a entrega pela causa do reino começa e termina nos pequenos gestos cotidianos de entrega, perdão e generosidade.
Jesus realiza com gosto e convicção uma atividade reservada para os serventes: toma os pés calejados de seus discípulos e os lava e limpa um a um. Os calos da incerteza que se formaram a caminho de Jerusalém são objeto de sua caricia. A mão que serve, a mão que acaricia, é a mesma mão que está disposta a deixar-se transpassar pela injustiça para reclamar justiça. Jesus não começa seu testemunho estendendo seus braços na cruz. Sua mão já se havia estendido para o enfermo, para resgatá-lo da prostração; sua mão já havia auxiliado o indigente e o havia ajudado a reencontrar sua dignidade; sua mão havia resgatado da norte e outorgado novamente a vida.
Para o serviço, a ajuda desinteressada e a generosidade não são uma resposta fácil e evidente. Requeriam um caminho longo e decidido forjado a partir dos gestos cotidianos.
Às vezes pensamos que é fácil deixar-se ajudar pelos outros, porém a realidade é diferente. A maioria das pessoas não aceitam que os demais as sirvam, especialmente se pensamos que as pessoas que consideramos mais importantes para nós se coloquem a nosso serviço. Isto parece contraditório, porém assim é a realidade humana. O mesmo acontece com o perdão e a reconciliação. Estamos dispostos, não sem esforço, a perdoar os que nos ofenderam. Este gesto nos parece máximo; contudo, não estamos dispostos a perdoar-nos a nós mesmos, nossos erros e muito menos somos capazes de aceitar o perdão de Deus.
Esta é a historia de Pedro, um dos apóstolos que, querendo fazer mais, fez menos. Estava disposto a entregar sua vida por Jesus e pelo evangelho, contudo, não compreendia as intenções de Jesus e não aceitava sua mensagem.
Para Pedro, o Mestre era o chefe e ele o discípulo, um simples subalterno. Jesus como sempre, os surpreende com uma terrível: o Mestre é o servidor de todos e o discípulo é digno das maiores atenções. A única maneira de reinar é o serviço. Do outro lado, o cristianismo é o único que faz multiplicar ao infinito a eterna desigualdade de qualquer instituição.
Lavar os pés ao companheiro de jornada significa partilhar suas dificuldades, compreender suas limitações, aceitar sua oferta. Lavar os pés aos amigos implica um contato imediato com uma parte do corpo que está submergido na chamada existência cotidiana, nas sandálias que o acompanha ao trabalho, nos calos e asperezas da vida ordinária. Este gesto tão singular e surpreendente não é fácil de entender nem é fácil de aceitar.
Lavar os pés significa inclinar-se diante do outro, aceitar que o serviço é a única entrega. Os discípulos se haviam preparado para pregar, para ensinar, para expulsar demônios; trabalhos árduos e complicados que exigiam muita preparação e dedicação. Contudo, não estavam preparados para assumir uma tarefa humilde, a mesma realizada pelos empregados das casas mais “prudentes”, porque esta tarefa explicava prostrar-se, entrar em contato com a terra, o barro e a sugeria.
Sobretudo, os discípulos não estavam dispostos a deixar-se servir e ajudar pelos outros, especialmente nos trabalhos humildes. Os discípulos deverão passar por muitas dificuldades e peripécias antes de compreender o que significa prestar um serviço generoso e desinteressado sem fazer alarde de humildade e de deixar-se servir pelos demais sem menosprezar o serviço alheio.
Bom seria fazer um reajuste crítico de alguns clichês criados pela tradição piedosa, porém que não honram a veracidade histórica do que hoje estamos em condições de assegurar:
-          Historicamente é certo que o marco e o contexto da celebração da páscoa de Jesus, na Quinta-Feira Santa, dista muito do que sugere a figura clássica, fundamentalmente cunhado no quadro da “última ceia”de Leonardo da Vinci: nem uma magnífica sala de bela arquitetura, nem luxuosos vestuários, nem uma bela mesa, nem suculentos manjares…
-          É muito verossímil historicamente que a ceia de Jesus foi a reunião clandestina de um grupo perseguido que já está vivendo o clímax de uma tensão conflitiva com as forças políticas e religiosas, como evidenciará o desenlace do dia seguinte;
-          Pode-se afirmar, quase com total segurança, que não é certa o dado da tradição de que somente homens participaram naquela ceia; se era ceia pascal, foi a ceia de Jesus e seus discípulos, sem discriminação. O mais verossímil é que Maria, a mãe de Jesus e outras mulheres faziam parte da comunidade de discípulos e participaram da ceia. (Daqui não se devem dar saltos gratuitos para conclusões do sacerdócio da mulher – cujos argumentos poderiam ser mais sérios).
A quinta-feira santa, primeiro dia do tríduo pascal, marca uma celebração capital dentro de todo o ano litúrgico, celebração solene e grandiosa, marcada no contexto dramático da proximidade da paixão e morte do Senhor. É o dia máximo da despedida e do amor extremo feito serviço humilde e generoso,.
Muitas são as dimensões que se somam num dia como este. Vejamos as principais:
Dia do amor fraterno.Hoje ressoa na Comunidade o mandamento novo, mandamento do amor, do amor “como eu os tenho amado”. “Amou-os até o extreme”, até o inimaginável, até fazer-se servo e escravo em um tipo de serviço considerado humilhante e próprio de escravos (lavar os pés). “ Deu-lhes o exemplo”. “Vocês também devem lavar os pés uns dos outros”. É uma proclamação do mandamento do amor feita, não com o sinal prático – que entra pelos olhos – do serviço. Amar é servir. Ama quem serve. Obras são amores.
Instituição da Eucaristia. Lavar os pés no evangelho de João está no lugar da “instituição da Eucaristia”, narrada pelos outros evangelhos. Para João é equivalente. A eucaristia expressa e constitui o sacramento do amor, também uma maneira “visível” (sinal sensível). Jesus “parte e reparte” o pão e o vinho e diz: “façam isto em memória de mim”, ou seja, para recordar-me (para guardar minha memória) façam isto; ou também: partir e repartir a própria existência será a forma de serguir-me que melhor dê testemunho e faça memória de mim. “Celebrar” a Eucaristia, a fração do pão, será sempre muito mais que “ouvir missa”: cada vez que comemos deste pão... anunciamos a morte do Senhor até que ele venha”.
Instituição do Sacerdócio:Tradicionalmente se situa neste dia. É claro que Jesus não instituiu “sacerdotes”. De fato, o Novo Testamento não utiliza essa palavra mais que a Jesus e ao povo de Deus como conjunto, nunca a aplica a cristãos individuais; somente a partir do século IV se introduz essa palavra no vocabulário cristão. O que Jesus deixou foram discípulos e apóstolos. O “clero”, enquanto tal, isto é, enquanto casta ou setor diferenciado por um status superior privilegiado... é claramente alheio (e até contrario) ao Evangelho. O que se apóia em Jesus é um ministério ordenado de serviço à comunidade cristã, que reproduz e dá continuidade à sua presença no meio da comunidade.

O Filho do Homem vai morrer - – Missionários Claretianos




Quarta-feira, 4 de abril de 2012
Semana Santa
Santos do Dia:Agatópode e Teódulo (mártires de Tessalônica), Henrique de Gheest (monge), Hildeberto de Ghent (monge), Isidoro (bispo e doutor da Igreja),Pedro de Poitiers (bispo), Platão de Sakkudion (abade), Vítor e Aécio (bispos, mártires venerados em Barcelona), Zósimo da Palestina (eremita).
Primeira leitura: Isaías 50, 4-9a.
Não desviei o rosto de bofetões e cusparadas (Terceiro canto do Servo do Senhor).
Salmo responsorial: 68, 8-10.21-22.31.33-34.
Respondei-me pelo vosso imenso amor, neste tempo favorável, Senhor Deus.
Evangelho: Mateus 26, 14-25.
O Filho do Homem vai morrer, conforme diz a Escritura a respeito dele. Contudo, ai daquele que o trair.
Continua a narração da traição e entrega de Jesus por parte de Judas. O poder religioso e político se vale da fragilidade e da ambição humana para alcançar seus objetivos. A cobiça e o desejo de poder enchem o coração humano e os valores e princípios ético-morais mais profundos ficam vulneráveis. Alem da visão fatalista que se deu à traição de Judas, temos que olhar nesse espelho para confrontar nossa vida.
Quantas vezes vendemos nossos princípios por um posto, uma oferta, uma ascensão ou condecoração! Quantas pessoas, irmãs e irmãos nossos, abandonaram seus compromissos com os pobres e excluídos para evitar conflitos, perseguições ou perda de prestigio! Ser coerentes, chegar de verdade até as últimas conseqüências, não é fácil.
Necessita da graça de Deus e da força fraterna da comunidade para não desanimar e não vender os princípios a qualquer posto. Também no interior da Igreja se dá este fenômeno de ambição de poder e de prestigio. Inclusive se chega a sacrificar pessoas para salvaguardar interesses particulares. Sacrifica a justiça e a verdade pela conveniência e segurança.

Minha boca anunciará vossa justiça.- – Missionários Claretianos




Terça-feira, 3 de abril de 2012
Semana Santa
Santos do Dia:Ágape, Quione e Irene (virgens, mártires de Tessalônica), Atala de Taormina (abade), Burgundófara (virgem, abadessa), Evágrio e Benigno (mártires de Tomi, no Mar Negro), Nicetas de Medikion (abade), Pancrácio de Taormina (bispo, mártir), Ricardo Backedine (bispo de Chichester), Sixto I (papa, mártir), Vulpiano de Tiro (mártir).
Primeira leitura: Isaías 49. 1-6.
Eu te farei luz das nações, para que minha salvação chegue até aos confins da terra (Segundo canto do Servo do Senhor).
Salmo responsorial: 70, 1-6.15.17.
Minha boca anunciará vossa justiça.
Evangelho: João 13, 21-33. 36-38.
Um de vós me entregará... O galo não cantará antes que me tenhas negado três vezes.
Jesus anuncia a traição de Judas e a negação de Pedro. E também poderíamos aludir ao abandono dos discípulos. Estes acontecimentos se dão no contexto de uma ceia pascal, fraternal, comemorativa da libertação de Israel. Mas além da história dos fatos, vamos olhar o significado existencial dos mesmos. A atitude de Judas revela uma atitude de ambição, riqueza e poder.
Alguns estudiosos dizem que Judas queria a tomada do poder e estava convencido de que, entregando Jesus, as massas iniciariam a rebelião, expulsando os romanos e seus cúmplices. Mas nada disso ocorreu, pois as forças ideológicas e repressivas atuaram com maior sagacidade.
A atitude de Pedro revela o entusiasmo inicial do seguidor de Jesus que está disposto a tudo, mas que na hora de afrontar com as duras conseqüências do seguimento, confunde-se e retrocede. Todos, de alguma maneira, sentimo-nos retratados em Judas ou Pedro.
As vezes somos capazes, como Judas, de vender as pessoas para alcançar nossos objetivos particulares; ou como Pedro, retroceder ante as dificuldades quando tínhamos decidido chegar até as últimas conseqüências. A fidelidade e a radicalidade são valores muito custosos no seguimento de Jesus.

O Senhor é minha luz e salvação.– Missionários Claretianos




Segunda-feira, 2 de abril de 2012
Semana Santa
São Francisco de Paula, Eremita (Memória facultativa).
Outros Santos do Dia:Abúndio de Como (eremita), Apiano de Lícia (mártir), Constantino II da Escócia (rei, mártir), Hebe, a Jovem (monja, virgem, mártir), João Paine (presbítero, mártir), Maria do Egito (eremita), Nicécio de Lião (bispo), Teodósia de Tiro (virgem, mártir), Urbano de Langres (bispo), Vítor de Cápua (bispo).

Primeira leitura: Isaías 42, 1-7.
Ele nao clama nem levanta a voz, nem se faz ouvir pelas ruas (Primeiro canto do Servo do Senhor).
Salmo responsorial: 26, 1-3.13-14.
O Senhor é minha luz e salvação.
Evangelho: João 12, 1-11.
Deixe-a; ela fez isto em vista do dia de minha sepultura.
Jesus compartilha uma ceia em Betânia, com seus amigos próximos. Cada um dos três irmãos atende Jesus de um modo particular. Lázaro, como interlocutor, Marta servindo e Maria com o gesto de acolhida comum naquele tempo, lavando e secando os pés como gesto de hospitalidade e acolhida.
Maria, ao utilizar perfume fino e caro, manifesta o imenso amor que sente por Jesus. Contrasta com a atitude de Judas, que não compreende o gesto da mulher e a questiona sob o pretexto de ser solidário com os pobres. Jesus defende o gesto da mulher e da um novo significado: o está preparando para a sepultura; já que, segundo o costume da época, os mortos eram ambalsamados com perfumes.
Três aspectos sobressaem no texto: o amor incondicional a Jesus que implica lhe dar o melhor de si; pretender usar a solidariedade aos pobres para alcançar propósitos egoístas e mesquinhos; e tentar eliminar tudo que favoreça a conversão à Jesus. Nossa solidariedade com os excluídos deve surgir de um autêntico amor compassivo e um forte desejo de justiça, não como simples assistencialismo.

E também para reunir na unidade os filhos de Deus dispersos.- – Missionários Claretianos



Sábado, 31 de março de 2012

5ª Semana da Quaresma

Santos do Dia: Acácio Agatângelo (bispo de Antioquia), Amós (profeta bíblico do Antigo Testamento), Balbina de Roma (virgem), Benjamin, o Diácono (mártir da Pérsia), Daniel de Murano (eremita), Guido de Pomposa (abade, mártir), Macabeu de Armagh (abade), Teódulo, Anésio, Félix, Cornélia e Companheiros (mártires da África).

Primeira leitura: Ezequiel 37,21-28
Farei deles uma nação única.
Salmo responsorial: Jeremias 31,10-13
O Senhor nos guardará qual pastor a seu rebanho.
Evangelho: João 11,45-56
E também para reunir na unidade os filhos de Deus dispersos.

Jesus chega à plenitude da sua missão. A tensão com seus adversários, as autoridades religiosas judaicas, vai aumentando. Seus inúmeros sinais se tornam insuportáveis. Jesus, consciente do iminente perigo que corre permanecendo na cidade, retira-se em lugar afastado.
Jesus vai chegando à plenitude de sua missão. A tensão com seus adversários é grande. As autoridades começam a tramar a maneira de detê-lo. Colocam sua cabeça a premio. É melhor que morra um homem pelo povo do que perecer a nação nas mãos dos romanos. A sentença está tomada. Jesus deve morrer.
A questão é encontrar a estratégia para detê-lo sem alvoroçar o povo. Então, buscam a forma de prendê-lo. Quantas vezes, em nossos contextos sociais e eclesiais, se prefere fazer calar uma pessoa ou uma comunidade por conveniência, ainda que se tenha que sacrificar a justiça e a verdade!
Porém, Jesus se mantém firme, coerente, radical até às últimas conseqüências. Apostar na verdade, na justiça, na paz e no amor, como valores supremos do Reino tem seu próprio valor: ratificar o compromisso com a própria vida, assumir o sacrifício ou inclusive a morte para que brilhem a justiça e a verdade. Eis o desafio para os seguidores de Jesus no mundo de hoje, que reclama e necessita de gente coerente.

Procuravam prender Jesus – Missionários Claretianos




Sexta-feira, 30 de março de 2012

5ª Semana da Quaresma

Santos do Dia: Plínio de Pontecorvo (abade), Domnino, Vítor e Companheiros (mártires de Tessalônica), Fergo de Downpatrick (bispo), João Clímaco (abade), João de Puits (eremita em Kibistra), Leonardo Murialdo (presbítero), Mamertino de Auxerre (abade), Osburga de Canuta (abadessa, virgem), Pacífico de Werden (monge, bispo), Pastor de Orléans (bispo), Quirino (mártir de Roma, na Via Ápia), Régulo de Senlis (bispo), Régulo da Escócia (abade), Zózimo de Siracusa (bispo).

Primeira leitura: Jeremias 20,10-13
O Senhor está ao meu lado, como forte guerreiro.
Salmo responsorial: 17,2-7
Ao Senhor eu invoquei na minha angústia e ele escutou a minha voz.
Evangelho: João 10,31-42
Procuravam prender Jesus, mas ele escapou-lhes das mãos.

Os adversários já não suportam as palavras de Jesus e querem eliminá-lo. Ante a pergunta de Jesus pela razão de sua indignação, os adversários dizem que é por blasfêmia, por se considerar igual a Deus.
Não conseguem compreender que um homem humilde, camponês, simples, porém, com autoridade e coerência de vida, seja o rosto visível de Deus e que sua palavra que interpela e que mexe com a vida das pessoas, seja palavra de Deus. Por essa razão a intenção de eliminá-lo.
O mesmo se passou com muitos irmãos e irmãs que assumiram valores autênticos do evangelho, não como teoria ou discurso, mas como práxis, testemunho, ação transformadora da realidade pecadora, injusta e violenta em que a humanidade está submetida.
Quando as vozes proféticas da atualidade denunciam os regimes autoritários, corruptos e excludentes, então se tende a desqualificar e eliminar as vozes proféticas da religião. Assim como Jesus, os cristãos devem manter-se firmes em suas convicções e opções fundamentadas, firmes no evangelho do Reino.
Tornar presente o evangelho de Jesus no meio do povo é nossa missão e tarefa, que só alcançamos com a graça de Deus. Admiremos e apoiemos todos os que sofrem perseguições e martírio por sua coerência com o evangelho.