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30 de nov. de 2010

“O pouco que nós temos quando é colocado nas mãos do Senhor, multiplicar-se-á a ponto de que nós possamos nos sentar e partilhar.” - Maria Regina


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Na Sua missão de Pastor, Jesus estava atento a todas às necessidades das multidões que O acompanhavam em busca de curas físicas e de conforto para os seus males. Os coxos, os aleijados, os cegos e mudos, assim como também muitos outros doentes eram curados. Porém, Jesus se compadecia também com eles pela suas carências materiais. Ele sabia que o povo com fome, apesar de ter sido curado dos males físicos e espirituais, se não comesse, desanimaria e por isso, comentou com seus discípulos: “Tenho compaixão da multidão, porque já faz três dias que está comigo e nada tem para comer. Não quero mandá-los embora com fome, para que não desmaiem pelo caminho”.

Assim também Jesus tem compaixão de nós e continua cuidadoso diante das nossas dificuldades e carências e providencia para nós também, hoje, o alimento espiritual e material de que precisamos. Quando buscamos a Jesus e procuramos estar sempre perto Dele, podemos ter a certeza de que as coisas materiais de que necessitamos, assim como também o sustento da nossa alma nos será providenciado por Ele. Ele sabe precisamente qual a nossa fome e o que pode saciá-la. Porém, Jesus quer saber de nós o que podemos oferecer também para alimentar àqueles que estão conosco e nos pergunta: “Quantos pães tendes?” Jesus precisa dos Seus discípulos hoje para alimentar as multidões famintas.

Ele sabe com o que nós podemos contribuir, conhece a nossa capacidade embora seja ela limitada. Não podemos esconder de Jesus os “sete pães e alguns peixinhos” que nós já temos conosco. Às vezes queremos receber tudo de Deus sem esforço nenhum, mas para que os milagres aconteçam na nossa vida, é necessária a nossa participação e adesão. O pouco que nós temos quando é colocado nas mãos do Senhor, multiplicar-se-á a ponto de que nós possamos nos sentar e partilhar com as pessoas que encontramos e ainda sobrar. Meu irmão ,minha irmã,vamos refletir: Por que será que Jesus mandou que a multidão se sentasse? Como você tem agido na hora da necessidade? Você costuma sentar-se para dialogar, conversar, entender-se com as pessoas? Você tem colocado à disposição de Deus os seus sete pães e alguns peixinhos?

Amém

Abraço carinhoso

Maria Regina

Jesus teve pena da multidão - Missionários Claretianos


Sábado, 4 de dezembro de 2010

1ª Semana do Advento

São João Damasceno, Presbítero e Doutor da Igreja (Memória).

Santos do Dia: Annon de Colônia (bispo), Bárbara da Nicomédia (virgem, mártir), Bernardo de Parma (bispo), Cirano de Bourges (abade), Cristiano da Prússia (bispo), Félix de Bolonha (bispo), Isa e Tecla (mártires do Egito), Maria de Roma (mártir), Maruta de Mayferqat (bispo), Mauro de Pécs (bispo), Melécio de Sebastópolis (mártir), Melécio de Spoleto (bispo), Osmundo de Salzburgo (bispo), Sol da Germânia (eremita), Suairlech de Less Mor (abade), Teófano e Companheiros (mártires de Constantinopla).

Primeira leitura: Isaías 30, 18-21.23-26
O Senhor se comoverá à voz do teu clamor.
Salmo responsorial: Sl 146 (147A), 1-2. 3-4. 5-6 (R/. Is 30, 18)
Felizes são aqueles que esperam no Senhor!
Evangelho: Mateus 9,35-10,1.6-8
Vendo Jesus as multidões, compadeceu-se delas.

Este evangelho que lemos hoje introduz o segundo grande discurso apresentado por Mateus, o discurso apostólico. Jesus recorria cidades e aldeias, ensinado nas sinagogas, proclamando o reino de Deus e curando doentes, as três grandes ações do Messias. Isso nos faz ver que a proclamação da Boa Nova tem mediadores concretos.

Jesus elege seus doze discípulos e os faz partícipes de sua missão: proclamar a Boa Nova da justiça e da igualdade em meio a uma sociedade que elimina totalmente as pessoas. Tal proclamação tem uma preferência especial pelos enfermos e doentes, quer dizer, pelos excluídos. Jesus lhes confere poder para curar e os envia a serviço dos demais, já que segui-lo é compromisso de responsabilidade para com todo ser humano em situação de opressão e escravidão.

O advento é tempo de reflexão e de revisão de vida. Nós, enquanto cristãos, somos convidados a revisar a nossa vida para ver se realmente somos continuadores da missão de Jesus no anúncio do Reino, na criação de condições dignas de vida. Devemos ter consciência de que proclamar a Boa Nova exige que nos entreguemos aos demais.

Missionários Claretianos

Jesus cura dois cegos- Missionários Claretianos

Sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

1ª Semana do Advento

Santos do Dia: Agrícola da Panônia (mártir), Ambico, Vitório e Júlio (mártires da Nicomédia), Audêncio de Toledo (bispo), Birino de Dorchester (bispo), Galgano Guidotti (eremita), Carpo de Sora (bispo), Cassiano de Tanger (mártir), Cláudio, Crispim, Magina, João e Estêvão (mártires da África), Cláudio, Hilária, Jasão, Mauro e sessenta e dois soldados (mártires de Roma), Henrique da Suécia (monge), Lúcio (rei da Bretanha), Lúcio de Coira (bispo), Mirócledes de Milão (bispo), Sofonias (profeta bíblico do Antigo Testamento).

Primeira leitura: Isaías 29, 17-24
Naquele dia, os olhos dos cegos verão.
Salmo responsorial: Sl 26 (27), 1. 4. 13-14 (R/. 1a)
O Senhor é minha luz e salvação.
Evangelho: Mateus 9, 27-31
Dois cegos, crendo em Jesus, são curados.

A cegueira destes homens é uma situação que os impede de abrir os olhos diante daqueles que os mantêm excluídos da sociedade por sua suposta situação de impureza. Impede-os de agir, de enfrentar o sistema opressor. Jesus cura dois cegos que crêem nele. Eles confiam no poder libertador de Jesus para curá-los e provam que possuem uma fé autêntica.

Chamaram-no de “Filho de Davi”, titulo messiânico que designava o libertador nacional de Israel. Jesus aceita essa demonstração, porém abre-lhes os olhos para que vejam que ele é radicalmente diferente do que imaginavam. Jesus os liberta, mas os torna conscientes de sua situação. Os cegos recuperam a visão e superam a perspectiva de uma libertação puramente nacionalista.

Recuperar a vista é fazer-se sujeitos sociais dignos, com os mesmos direitos de vida e de reconhecimento. Eles não podem conter-se e saem anunciando a obra de Jesus como pessoas reconhecidas e com a dignidade restituída por ele.

Olhemos para nós hoje: quais são as situações de cegueira que não permitem ao ser humano viver com dignidade? Em quem colocamos nossa confiança para sair das ditas situações? Como estamos ajudando aos que ainda não recuperam a visão, sua vida e seu reconhecimento como pessoas dignas?


A festa de São Francisco Xavier, lendário símbolo das missões católicas, pode fazer com que meditemos as mudanças notáveis que ocorrem não apenas no mundo – como sempre ocorreu – mas também no catolicismo – o que não ocorreu durante séculos. Somente nos últimos 50 anos que o catolicismo (ao mesmo ritmo de igrejas protestantes) assumiu mudanças profundas, confrontando-se e assumindo novos paradigmas, novas maneiras de se ver e de se pensar.

O Concílio Vaticano II assumiu o paradigma da modernidade, cujo encontro e reconciliação com a Igreja Católica estava pendente há séculos. Mas ao paradigma da modernidade, vários outros foram se sucedendo nas ultimas décadas. Fruto de tudo isso é a quase completa reformulação dos elementos do cristianismo.

Grandes significações ligadas a grandes figuras do passado ficam freqüentemente deslocadas, necessitadas de uma forte “releitura”. É o caso de Xavier, o grande missionário do Oriente. Convencido do valor do sacrifício para conseguir livrar do inferno tantos homens e mulheres que morriam fora da Igreja, destinados a uma condenação certa. A missão continua tendo sentido, e muito, porém totalmente diferente daquele de outrora.

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Missionários Claretianos

Fazer a vontade do Pai - Missionários Claretianos

Quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

1ª Semana do Advento

Santos do Dia: Adria (um dos 11 “Mártires Gregos”, martirizado em Roma), Aurélia (virgem pertencente ao grupo dos 11 “mártires gregos”, martirizada em Roma), Aviciano de Rouen (bispo), Bibiana de Roma (virgem, mártir), Cromácio de Aquiléia (bispo), Elóquio de Lagny (abade), Eusébio (um dos 11 “Mártires Gregos”, martirizado em Roma), Evásio de Brescia (bispo), Hipólito (um dos 11 “Mártires Gregos”, martirizado em Roma), Lupo de Verona (bispo), Marcelo (um dos 11 “Mártires Gregos”, martirizado em Roma), Maria (virgem pertencente ao grupo dos 11 “mártires gregos”, martirizada em Roma), Máximo (um dos 11 “Mártires Gregos”, martirizado em Roma), Nono de Edessa (bispo), Paulina (mulher pertencente ao grupo dos 11 “mártires gregos”, martirizada em Roma), Ponciano e seus quatro companheiros (mártires de Roma), Roberto de Matallana (abade), Severo, Seguro, Januário e Vitorino (mártires da África), Silvano de Trôade (bispo), Valentim de Estrasburgo (bispo).

Primeira leitura: Isaías 26, 1-6
Que entre um povo justo, cumpridor da palavra.
Salmo responsorial: Sl 117 (118), 1 e 8-9. 19-21. 25-27a (R/. 26a)
Bendito é aquele que vem vindo em nome do Senhor!
Evangelho: Mateus 7, 21.24-27
Aquele que faz a vontade de meu Pai entrará no reino dos céus.

A liturgia do dia de hoje nos apresenta o final do Sermão da Montanha. Jesus, depois de ter exposto sua lei de vida e o ideal de vida da comunidade em relação ao ser humano e sua dignidade, afirma: “quem escuta estas palavras e as pratica...” e “quem faz a vontade do Pai, este entra no reino dos céus”. Jesus, que escuta e faz a vontade do Pai, é o fundamento a partir do qual a comunidade se integra.

Anunciar a Cristo é muito mais que fazer prodígios e realizar ações espetaculares. Anunciar Cristo é primeiramente crer nele, crer no que ele acreditou e foi o fundamento de sua vida: a vontade do Pai. A parábola é bastante clara: construir nossa casa, ou sobre a rocha ou na areia.

Construir na rocha é construir na coerência de vida, que se consegue se permitimos que a vontade de Deus fale à nossa realidade, entre nela e a transforme. O segredo da fé é a escuta e a prática, a coerência entre palavra e ações: isto é que identifica os verdadeiros discípulos de Jesus.

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Missionários Claretianos

Jesus cura muitos e multiplica os pães. - Missionários Claretianos


Quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

1ª Semana do Advento

Santos do Dia: Agerico de Verdun (bispo), Ananias de Arbela (mártir), Ansano, o Batizador (mártir), Candres de Maestricht (bispo), Castriciano de Milão (bispo), Constanciano de Javron (abade), Edmundo Campion, Alexandre Briant, Rafael Sherwin (presbíteros) e Companheiros (mártires da Inglaterra e Gales), Elói de Noyon (bispo), Evásio de Asti (bispo, mártir), Leôncio de Fréjus (bispo), Naum (profeta bíblico do Antigo Testamento), Natália de Nicomédia (viúva), Olimpíades de Roma (mártir), Próculo de Narni (bispo, mártir), Saturnino de Pamplona (bispo), Ursicino de Brescia (bispo).

Primeira leitura: Isaías 25, 6-10a
O Senhor convida para o seu banquete e enxugará as lágrimas de todas as faces.
Salmo responsorial: Sl 18 (19), 2-3. 4-5 (R/. 5a)
Na casa do Senhor habitarei pelos tempos infinitos.
Evangelho: Mateus 15, 29-37
Jesus cura muitos e multiplica os pães.

Jesus apresenta dois sinais do seu projeto libertador: o primeiro é a cura dos enfermos. Os excluídos da sociedade recebem a graça da libertação; sua vida é restabelecida, bem como sua dignidade, antes negadas. O segundo é a multiplicação dos pães para satisfazer as necessidades mais urgentes de quem o segue.

O milagre ocorre a partir da partilha solidária entre as pessoas. O sentimento que envolve essa situação é o da responsabilidade. O desafio é aprender a romper com o egoísmo e dar o que se tem em prol da construção de uma comunidade mais Justa, com dignidade e pão para todos.

Este evangelho nos convida a tomarmos consciência e de que somos responsáveis por manifestar os sinais da presença do reino: devolver a dignidade aos excluídos de nossa atual sociedade; procurar a construção de um mundo mais solidário, mesmo em meio a tantas pessoas que passam situações de marginalização, causada por uma sociedade que exclui o ser humano.

A propósito, o que faço para restabelecer essas condições de vida e dignidade no ambiente onde me encontro? Quais são minhas atitudes para compartilhar solidariamente ao meu redor?

Missionários Claretianos