A profetisa Ana é a personagem central deste Evangelho. Mulher pura, santa e dedicada aos afazeres domésticos, e aos serviços de Deus.
Hoje também, por incrível que possa parecer, encontramos também puras e santas mulheres espalhadas pelas comunidades das inúmeras paróquias do Brasil e do mundo. Mulheres que não obstante trabalharem fora de casa no seu emprego, ainda trabalham em casa na rotina das lides caseiras dedicando-se ao marido e aos filhos, e ainda arrumam tempo para atuar na Comunidade de sua Paróquia. Mulheres de dedicação plena e muita com muita fé, energia física e mental, dirigidas ou orientadas pelo Espírito Santo. Poderíamos aqui citar vários exemplos desse tipo de mulheres, porém, para evitar mal entendidos, vamos pular esta parte.
Mas infelizmente, existem outros tipos de mulheres, produzidas ou frutos dos ventos do progresso, que sopram nos meios de comunicações. São as mulheres que foram transformadas em objetos de uso descartáveis, exploradas puramente pelo impulso do instinto.
Mulheres que por uma questão de sobrevivência se submetem a situações vitais piores que a própria prostituição. Seu alto poder aquisitivo lhes proporcionam a aquisição de muitos bens materiais, porém, na realidade são pessoas insatisfeitas, incompletas e muito infelizes, por estarem sempre com a consciência pesada, e por saberem que estão longe da verdadeira vida. Infelizes porque na verdade o que queriam mesmo era uma vida simples, com uma família e em paz de espírito.
O outro personagem que aparece no final deste texto é o Menino Jesus. “O menino ia crescendo e se fortificava: estava cheio de sabedoria, e a graça de Deus repousava nele. “
Jesus era repleto da sabedoria e da graça de Deus como explica o Padre Jaldemir Vitório. Veja.
CHEIO DE SABEDORIA E GRAÇA
A condição de Filho de Deus não impediu Jesus de assumir a humanidade, de forma radical. Na história do cristianismo, não faltaram tendências heréticas que interpretavam a dimensão humana de Jesus como um arremedo de experiência humana. Os docetistas julgavam que as ações de Jesus, enquanto homem, eram pura aparência. Só aparentemente ele sentia fome, se emocionava, se enfurecia diante das injustiças. Sua divindade não era tocada por esses sentimentos inferiores. Outros julgavam que a humanidade de Jesus se privilegiava de sua divindade. Por isso, ele era capaz de saber tudo sobre todas as coisas. Tinha, além disso, um poder sobre-humano de realizar coisas inacreditáveis.
A fé cristã sempre rejeitou estas interpretações fantasiosas e indevidas da pessoa de Jesus, procurando garantir uma relação conveniente entre humanidade e divindade.
Sendo verdadeiro homem, Jesus fez a experiência de crescer não apenas em estatura, mas também em sabedoria, coadjuvado pela graça de Deus. Esta dinâmica de crescimento resultava de uma vida humana assumida plenamente no que há de belo e positivo, mas também no que há de negativo, com exceção do pecado. Em tudo estavam sempre implicadas tanto a humanidade quanto a divindade de Jesus, pois sua identidade não padecia de cisão interna. Em sua humanidade, resplandecia sua condição de Filho de Deus. Pe. Jaldemir Vitório.
Sal.
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