22 de novembro de 2010 - segunda-feira.
Evangelho ( Lucas, 21,1-4)
Oferenda agradável a Deus.
Jesus se encontra no templo, e observa as pessoas que fazem suas ofertas. Dentre os ricos que ofertavam, viu uma pobre viuva ofertando duas moedas, e diz: “³ Em verdade vos digo essa pobre viúva ofertou mais do que todos... 4 Na sua pobreza ofertou tudo o que tinha para viver.” As viúvas naquele tempo, dependiam da caridade, da boa vontade das pessoas. E a viúva do evangelho de hoje, com suas necessidades, não pensou em si, fez sua oferta a Deus com humildade, com amor, com o coração, doando o que tinha, duas moedas. E entrega, confia sua vida nas mãos de Deus, em sua providência divina. Eu acredito que ficou claro que não importa para Jesus a quantidade que doamos, que partilhamos, mas sim que seja sem alardes, com comprometimento, com o coração puro, limpo, com misericórdia e com bons pensamentos.
O que o evangelho de hoje diz pra mim? Quando faço minha doação, ou devolvo o meu dízimo, eu faço por amor, com o único desejo de ajudar e colaborar com minha Igreja, eu sou solidário com minha igreja? Ou simplesmente minha doação só é feita, como o que sobra? Hoje aprendemos com a pobre viúva que o pouco que partilhamos é agradável aos olhos do Pai. Santo Agostinho a respeito desse evangelho disse: “Eles punham os olhos nas grandes oferendas dos ricos, louvando-os por isso. Porém, embora tivessem logo visto a viúva, quantos viram aquelas duas moedas?... Ela deu tudo o que possuía. Tinha muito, porque tinha Deus no seu coração. É muito mais ter Deus na alma do que ouro na arca”. Se formos generosos com Deus, Ele será muito mais conosco.
Será que conseguimos aprender e perceber a riqueza que possuía a pobre viúva? Será que conseguimos entender porque as duas moedas da viúva valeram mais do que a grande quantidade de moedas dos ricos do evangelho de hoje? Irmãos, irmãs que a gente consiga um dia sentir a felicidade, e a alegria de praticar a partilha, e ser solidário com o próximo.
Um forte abraço, paz e bem.
Elian
Oração
Pai, dá-me um coração de pobre, capaz de partilhar até do que me é necessário, porque confio totalmente no teu amor providente.
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