17 de Dezembro – A genealogia de Jesus Cristo
Evangelho - Mt 1,1-17
Genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi.
Estamos em pleno Advento que é o tempo de espera pelo Natal. Já presente em sua Igreja, o Reino de Cristo ainda não está consumado "com poder e grande glória". Infelizmente o Reino é hoje atacado pelos poderes do mal representado por aqueles que não aceitam a pessoa de Jesus Cristo. E nós, representantes da Igreja peregrina não podemos nos amedrontar e continuar levando ao mundo a mensagem de Jesus Cristo Salvador. O mundo de hoje sofre as consequências do afastamento de Deus. Somos criaturas que gemem e sofrem como que dores de parto até o presente e tudo isso só irá passar quando todos ou a maioria aceitar o Reino de Deus. Por este motivo os cristãos atuantes rezam, e participam da Eucaristia, para apressar a volta de Cristo, dizendo-lhe: "Vem, Senhor".
A partir da Ascensão, o advento de Cristo na glória é iminente, embora não nos "caiba conhecer os tempos e os momentos que o Pai fixou com sua própria autoridade". Este acontecimento escatológico pode ocorrer a qualquer momento, ainda que estejam "retidos" tanto ele como a provação final que há de precedê-lo.
Deus se revela com mais intensidade no Natal, porém, infelizmente, nem todos participam dessa manifestação divina, e simplesmente comemoram as vendas do ano, o sucesso da produtividade das fábricas, e outros sucessos conseguidos em suas vidas como se todo se resumisse nesta experiência terrena. Esquecem ou não dão ouvido aos ensinamentos de Deus através de seu Filho Jesus, que é "uma doutrina de verdade".Pois o Pai enviou seu Filho ao mundo, para dar testemunho da Verdade: "Nós sabemos que veio o Filho de Deus e nos deu a inteligência para conhecermos o Verdadeiro".
O Verbo se fez carne para salvar-nos, reconciliando-nos com Deus: "Foi Ele que nos amou e enviou-nos seu Filho como vítima de expiação por nossos pecados" (1Jo 4,10). "O Pai enviou seu Filho como o Salvador do mundo" (1Jo 4,14). "Este apareceu para tirar os pecados" (1Jo 3,5):
Estando doente, nossa natureza precisava ser curada; decaída, precisava ser reerguida; estando morta, necessitava de ser ressuscitada. Havíamos perdido a posse do bem, era preciso no-la restituir. Enclausurados nas trevas, era preciso trazer-nos à luz; cativos, esperávamos um salvador; prisioneiros, um socorro; escravos, um libertador. Essas razões eram sem importância? Não eram tais que comoveriam a Deus a ponto de fazê-lo descer até nossa natureza humana para visitá-la, uma vez que a humanidade se encontrava em um estado tão miserável e tão infeliz?
O Verbo se fez carne para que, assim, conhecêssemos o amor de Deus: "Nisto manifestou-se o amor de Deus por nós: Deus enviou seu Filho Único ao mundo para que vivamos por Ele" (1 Jo 4,9). "Pois Deus amou tanto o mundo, que deu seu Filho Único, a fim de que todo o que crer nele não pereça, mas tenha a Vida Eterna" (Jo 3,16).
No Natal vamos relembrar que O Verbo se fez carne para tornar-nos participantes da natureza divina: "Pois esta é a razão pela qual o Verbo se fez homem, e o Filho de Deus, Filho do homem: é para que o homem, entrando em comunhão com o Verbo e recebendo, assim, a filiação divina, se torne filho de Deus".
"Pois o Filho de Deus se fez homem para nos fazer Deus. "Unigenitus Dei Filius, suae divinitatis volens nos esse participes, naturam nostram assumpsit, ut homines deos faceret factus homo. O Filho Unigênito de Deus, querendo-nos participantes de sua divindade, assumiu nossa natureza para que aquele que se fez homem dos homens fizesse deuses."
Sal. Fonte: Catecismo da Igreja Católica.
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