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30 de nov. de 2010

Dois cegos, crendo em Jesus, são curados - Padre Queiroz

SEXTA-FEIRA 03/12/2010

Mt 9,27-31

Este Evangelho narra a cura de dois cegos, feita por Jesus. Eles seguiam a Jesus gritando: “Tem piedade de nós, Filho de Davi!” Jesus testou a fé deles, não os atendendo na hora.

Mas, quando Jesus entrou em casa, os cegos se aproximaram dele. Então Jesus perguntou-lhes: ‘Vós acreditais que eu posso fazer isso?’ Eles responderam: ‘Sim, Senhor’. Então Jesus tocou nos olhos deles, dizendo: ‘Faça-se conforme a vossa fé’. E os olhos deles se abriram.”

Essa pergunta que Jesus fez aos cegos vale para todos nós, quando pedimos a ajuda de Deus: “Vós acreditais que eu posso fazer isso?” A nossa fé é capaz de transportar montanhas. Isso não é sonho, é realidade, e vale para hoje, para agora, para mim e para você.

Deus tem poder infinito, por isso pode resolver todos os nossos problemas. E ele está junto de nós, aguardando as nossas súplicas, mas com fé.

A fé é um dom de Deus, que ele dá aos que lhe obedecem. Quem tem esse dom é feliz, pois nada lhe falta, tudo o que pede recebe.

A fé envolve a nossa pessoa toda, numa harmonia entre acreditar com a cabeça e seguir na vida prática. “A fé sem obras é morta. É como um corpo sem alma” (Tg 2,26).

“Ter fé é um modo de já possuir aquilo que se espera. É um meio de conhecer realidades que não se vêem... Ter fé é caminhar como se visse o invisível” (Hb 11,1.27).

Mas só ganha o dom da fé quem obedece a Deus: “Quem acolhe e observa os meus mandamentos, esse me ama. Ora, quem me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele” (Jo 14,21).

Para ter fé é importante viver no amor verdadeiro: “Aquele que ama conhece a Deus, porque Deus é amor” (1Jo 4,7).

É importante lembrar que ter fé não é acreditar em um Evangelho modificado conforme a nossa cabeça e os nossos interesses, mas é curvar-se diante do Evangelho legítimo deixado por Jesus e transmitido pela Igreja, que ele fundou, que tem Pedro e seus sucessores como chefes.

Certa vez, um agricultor estava pescando, perto da sua casa. Estava dando muito peixe. Chegou um homem da cidade e falou para ele:

- “Está dando tanto peixe, por que você não põe duas varas?”

- “Para que duas varas?”

- “Porque assim você pode pegar mais peixe, vendê-los e comprar uma molinete, e com ela pegar peixes maiores lá no fundo do rio.”

- “Para que peixes maiores?”

- “Porque assim você pode vender os peixes e comprar uma canoa.”

- “Para que a canoa?”

- “Porque com ela você pode procurar os cardumes, pegar muito peixe, comprar um barco e até montar uma companhia de pesca.”

- “Para que barco e companhia?”

- “Porque com eles você pode ter mais rendimentos e comprar uma fazenda.”

- “Para que fazenda?”

- “Porque com a fazenda você fica rico e poderá vir pescar aqui tranqüilo.”

- “Mas eu já estou tranqüilo. O senhor é que veio me perturbar!”

Vemos neste diálogo como que a ganância, além de destruir a natureza, acaba com a nossa felicidade e prejudica tremendamente a nossa fé.

No fundo, a ganância é uma idolatria, porque a pessoa deixa de acreditar em Deus para acreditar no dinheiro.“Não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Lc 16,13).

“Feliz de você que acreditou!” disse Isabel a Maria Santíssima. Que Maria nos ajude a crescer na fé.

Dois cegos, crendo em Jesus, são curados.

Padre Queiroz

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