Ah Jerusalém, Jerusalém, se tu compreendesses!
Se tu compreendesses o quanto o teu Senhor te ama! Se tu compreendesses o que o teu Senhor preparou para ti! Ah raça humana! Se soubesses o quanto o teu Senhor te ama! Se soubesses que a paz verdadeira só Jesus pode dar, não se furtariam a fechar os ouvidos à palavra de Deus, não fechariam os olhos à única luz capaz de dissipar as trevas, e buscariam o único reino capaz de lhes trazer a verdadeira felicidade: O Reino de Deus.
Por isto Jesus chorou sobre Jerusalém, e pela humanidade pecadora, e o seu sacrifício na cruz do calvário é a resposta do seu infinito amor por todos nós. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho único, para que todo aquele que nEle crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo3,16).
Oh amor incomensurável! Só quem ama, é capaz de chorar por quem não lhe quer, só quem ama é capaz de amar quem não lhe ama, só quem ama é capaz de dar a vida por todos sem distinção. Somos humanos demais para entender tão grande amor, inclusive para com os pecadores.
Ah Jerusalém! Ah criaturas humanas! Se entendêsseis a dimensão do amor, seriam capazes de ouvir e entender que as coisas mais simples, são as que nos levam ao Céu, mas como sois limitados, mesmo enxergando não conseguem ver a luz de Deus.
Toda a mensagem de Jesus se resume no amor, e foi Ele mesmo quem deu a resposta quando lhe perguntaram: “Mestre, qual é o principal mandamento da lei? Respondeu Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração de toda tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o maior e o primeiro mandamento” (Mt 22,36-38).
“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse Amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse Amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tivesse Amor, nada disso me aproveitaria.
O Amor é paciente, é benigno; o Amor não é invejoso, não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo tolera, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O Amor nunca falha.
(I Cor 13).
Jesus sofreu em seu corpo humano, todas as dores e humilhações, padeceu e foi sepultado, vencendo a morte ressuscitou ao terceiro dia, e depois foi elevado aos Céus, onde está assentado à direita de Deus Pai, de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos (nossa profissão de fé), para restaurar o Reino de Deus.
Enquanto o nosso Senhor não vem, permaneçamos firmes em nossas atitudes como cristãos, e lembrando as palavras de São Paulo: “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, porém o maior destes é o amor” (I Coríntios 13:13). A nossa esperança precisa ser firme, na confiança em Deus, para conseguimos resistir nas horas de provações e tentações. “Guardemos firmes a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel” (Hebreus 10:23).
Como servos do Senhor e muito mais ainda como filhos do Pai que está nos Céus, cada um de nós deve continuar correspondendo ao amor de Deus, cultivando a fé, a esperança e o amor.
Newton
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