BOM DIA

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29 de fev. de 2012

Pedi e recebereis- Alexandre Soledade




Bom dia!
Eu imagino o quanto esse evangelho é citado todos os dias como justificativa de alguns em “esperar sentados” as coisas acontecerem. Afirmo: Devemos pedir mesmo, pois assim Jesus o disse, mas devemos nos empenhar em também lutar para que sejamos merecedores do que pedimos.
Vamos refletir o que diz o site da CNBB sobre essa reflexão:
“(…) A oração deve sempre estar vinculada com a prática da vontade do Pai. A nossa oração será ouvida e Deus nos concederá o bem que desejamos somente quando formos capazes de realizar o bem para com os nossos irmãos e irmãs. Sendo assim, Deus somente realizará por nós aquilo que nós queremos que ele nos faça quando formos capazes de realizar pelos nossos irmãos e irmãs aquilo que eles esperam de nós, pois estaremos com isso cumprindo a vontade de Deus e ele, como recompensa, cumprirá a nossa vontade”.
A colocação de Jesus é bem emblemática (ou simbólica), mas é acompanhada não somente do verbo “pedir”. É preciso notar que existem outros verbos que denotam movimento, esforço e atitude… PEÇAM, PROCUREM E BATAM.
Imagino alguém que precisa muito de um emprego. Convido a imaginar também. Ele (a) senta, tranca a porta do seu quarto e PEDE em sua oração. É claro que Deus pode mover céus por mim; a sua vontade é sempre soberana a minha própria vontade. Ele é um Pai de amor, mas como Pai, querendo nos ver amadurecer, espera o tempo correto. Será que Ele, aos nossos olhos não seria injusto, perante aquele que reza também, no entanto acorda cedo e também PROCURA, e BATE de loja em loja?
“(…) Que diremos então? Haveria, porventura, injustiça em Deus? De modo algum. Pois ele disse a Moisés: ‘Farei misericórdia a quem eu quiser e terei piedade de quem eu quiser’. Portanto, a escolha de Deus não depende da vontade ou dos esforços do ser humano, mas somente de Deus que usa de misericórdia”. (Romanos 9, 14-16)
Deus nos é justo! A justiça Dele premia também a dedicação.
 Conheço uma senhora que manteve a fé por 10 anos pela conversão de seus filhos, mas enquanto isso não deixou de fazer sua parte. Todos conhecem a sua luta diária. Ela foi agraciada, por Deus, com o reconhecimento dos filhos, mas mesmo hoje não “baixa a guarda”, continua rezando… E certamente Deus a ouve.
Uma pergunta: Já imaginaram como o Senhor se comporta com os apelos do torcedor em prol do seu time do coração? De que lado “Ele fica”? Às vezes nos pegamos pedindo cada coisa inusitada… Coisas que de repente, como pelo time de futebol, geram orações dos dois lados: Aquele que faz uma prova tentando a vaga. Vários pedem a Deus, mas quem será atendido? Ambos e nenhum.
Existe uma citação que li ano passado no site da Paulinas que é muito plausível e pertinente para esse momento: “(…) O pedir, o procurar e o bater não ficarão sem retorno! A certeza do atendimento é reforçada pela repetição do texto. NÃO SE TRATA DE PEDIDOS SUPÉRFLUOS E DE RESPOSTAS MÁGICAS. O Pai-Nosso, a oração por excelência, já contém os pedidos que nos comprometem e nos integram na dinâmica do Reino”.
E por ventura nas fatalidades, nos desastres naturais? São duras e longas as noites de interseção, orações e suplicas e mesmo assim ainda deparamos com a nossa incapacidade e pequenez mediante o problema. Como deve ter sido a noite daquele povo no pacífico ao receber o alerta de Tsunami depois do terremoto no Japão? É triste ver também a doença conseguir vencer, mas não podemos nos abater. É preciso acreditar primeiramente que nosso pedido foi acolhido. Ninguém imagina o que pensa alguém internado em coma que mesmo dopado ainda consegue ouvir. Nós aqui fora pedindo sua recuperação e talvez Ele, em paz com o Senhor, já espera o paraíso.
“(…) Deus está presente onde nós somos capazes de transformar a dor em amor, muitas vezes, nós enxergamos somente um quadro na nossa vida, mas o Senhor quer nos fazer compreender que Sua presença é como um fio de ouro, levando-nos a uma história de salvação”. (Dom Alberto Taveira)
Lembrei do meu querido avô. Oferecíamos missas e missas por sua recuperação. Um dia pedi, no ofertório, “seja feita a Sua vontade e não a nossa”, pois naquele momento me recordava do tempo de criança e adolescente onde pedia a Deus que me concedesse um pedido: que não permitisse que ele morresse em sofrimento. E lá estava eu, missa após missa pedindo o inverso…
Nossa oração não deve ser um ato egoísta como, por exemplo, passar num vestibular… Deveríamos pedir calma para realizar a prova a qual tanto me dediquei. Deveria ser pedir a Deus uma chance e não o comodismo. Vida de cristão não é só pedir e nada fazer… Reconhecer que precisamos rever essa situação é algo urgente.
Note na primeira leitura como é doce e respeita a oração de Ester
“(…) Senhor, eu ouvi, dos livros de meus antepassados, que tu libertas, Senhor, até ao fim, todos os que te são caros. Agora, pois, ajuda-me, a mim que estou sozinha E NÃO TENHO MAIS NINGUÉM SENÃO A TI, SENHOR MEU DEUS”. (Ester 4,17)
Estamos na quaresma… Quantos pedidos, promessas e renuncias fazemos e o que será de mudança concreta em nós, apenas as palavras e lindas orações? Estamos refletindo as mudanças climáticas, e eu o que faço?
Um imenso abraço fraterno!






Pedi, procurai, batei não é apenas uma sugestão de Jesus, mas, um imperativo! Pedir, procurar e bater é o mesmo que insistir e perseverar com fé - Maria Regina .




                                         Pedi, procurai e batei, pois quem pede recebe, quem procura, acha e a quem bate, a porta será aberta. Com estas palavras Jesus está nos dando a garantia de que os nossos pedidos têm valia diante de Deus. Portanto, “pedi, procurai, batei não é apenas uma sugestão de Jesus, mas, um imperativo! Pedir, procurar e bater é o mesmo que insistir e perseverar com fé. A fé é quem nos move nesta ação de pedir, buscar e bater e de acordo com o grau da nossa fé nós temos esperança de que as coisas acontecerão no momento certo.
                                      Porém, muitas vezes nós não temos consciência do que pedimos, a quem buscamos e aonde batemos. Achamos que só o fato de pedirmos com fé fará com que nós já recebamos do Senhor tudo o que reivindicarmos. Não paramos para refletir se, de fato, o que nós estamos pedindo, procurando e batendo com insistência poderá não ser benéfico para nós e por isso, não recebemos, não encontramos e não alcançamos. O Senhor quer nos conceder graças e bênçãos para a nossa felicidade, no entanto, nós podemos estar pedindo a Ele algo que na nossa maneira de entender é pão e, na concepção divina, é algo como uma pedra que irá nos machucar.
                                   Ou então, achamos que pedimos peixe e não recebemos nada, porque, na realidade, estamos pleiteando uma cobra para nos picar. Somos mestres em desejar coisas que nos machucam ou situações das quais sairemos feridos , porém, Deus nunca nos dará nada que não seja bom para nós. Jesus é muito claro quando diz que nós somos maus, mas pretendemos dar coisas boas aos nossos filhos, imagine o nosso Pai, que é Bom e Criador de tudo, o que não terá reservado para nos presentear! De fato o que o Pai quer nos dar é o Seu Espírito Santo, e este nos concederá todas as bênção que estão reservadas para nós. O Senhor deseja nos dar a vida em abundância que somente o Espírito Santo pode nos garantir. Portanto, pedir o Espírito Santo é desejar que a vontade de Deus se realize na nossa vida e é o melhor que nós podemos pleitear para nós. Não seremos decepcionados, pelo contrário, iremos entender que o Senhor tem os planos certos para realizar na nossa vida, nas horas certas. Reflita – Você tem pedido ao Senhor que realize os seus sonhos? – Atualmente, qual é o seu grande sonho? Será que você tem sonhado e pedido a Deus o que é justo para você? – É disso mesmo que você precisa? – Você tem pedido o Espírito Santo? – Experimente fazer isto e veja os seus sonhos acontecerem!
Amém
Abraço carinhoso

Maria Regina

“Buscamos a reconciliação para rezar” – Claudinei M. Oliveira




Sexta - feira, 02 de março de 2012
EvangelhoMt  5,20-26

            Neste dia mundial de oração rezemos para que seja prática constante na vida diária de todos os filhos e filhas de Deus. O tema deste ano é “Malásia: que a justiça prevaleça”. A Malásia é um país de grande diversidade étnica e religiosa. As mulheres daquele país pedem orações pela harmonia religiosa e por um governo justo. O Dia Mundial de Oração é um movimento ecumênico que reúne mulheres cristãs em mais de 170 países. Todos os anos, na primeira sexta-feira de março, essas mulheres reúnem-se em oração pelos problemas de um determinado país (igreja presbiteriana independente).  A necessidade da existência de uma sociedade justa e fraterna se faz a partir do olhar humano e compassivo na misericórdia de Deus. O ser humano foi criado para viver em harmonia e em paz, mas devido às práticas abusivas e desleais, alguns filhos de Deus padecem diante de tanto abandono como: descaso no atendimento a saúde, pessoas que vivem sem um lar, deixados a própria sorte na marginalidade da vida, nas destruições  de seus humildes bens em guerras para atender o ego de um governante, como na Síria e outros países do Oriente e do Ocidente.
            Nas orações de hoje pedem-se justiça para o povo da Malásia, apesar da grande diversidade étnica  e religiosa o sofrimento é visível em todas as esferas, por isso  as mulheres pedem harmonia religiosa afim de resplandecer a paz entre os grupos. Temos um Deus que nos atende nos momentos de dificuldades e, para tanto, não poderemos deixar por clamar por unidade cristã e uma vivencia feliz.
            Através da oração fervorosa na prática do serviço em favor da unidade e da vida aparece a reconciliação entre os irmãos.  Nada mais justo do que reunidos em torno do mesmo pedido afim de que as mazelas sociais e religiosas não destruam a dignidade do homem de boa vontade.  O perdão e a reconciliação  precisam sobressair  no relacionamento humano. A vida deve estar em primeiro plano e só teremos vida em abundância se estendermos as mãos para o próximo e caminhar juntos na mesma união rumo ao Pai. Caso apareçam as rixas, vinganças e desamor a vida não será valorizada e a destruição aparecerá com toda a força.
            Mateus escreve para a sua comunidade o jeito fácil de alcançar a vida eterna: “se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da lei e dos fariseus, vós não entrareis nos reino dos céus”. Esta foi uma advertência severa para a comunidade. Acreditamos estar um dia no Reino dos céus, para tanto as injustiças não permitirão que ousem conquistar a eternidade ao lado de Deus. Se praticarmos a nossa justiça baseadas nas nossas leis, no nosso pensar e no nosso agir e não levarmos em conta os ensinamentos de Deus, que são as justiças maiores, não terá como subir para os céus. Por isso que nada de disputas religiosas, nada de embates doutrinais, pois isto pode acabar destruído uma sociedade ou até um povo.
            Caros leitores, não se esqueçam de atentar-se para o irmão. Antes de irem ao altar ofertar algo valioso a Deus, e lembrardes-vos de ter ofendido um irmão, não se esqueça de pedir perdão, reconciliar com ele, para que a glória de Deus possa repousar sobre sua alma.  Não podemos fazer de contas que estamos em paz com os irmãos e pedir ao Pai misericórdia, pois saibam que Deus nos conhece por dentro, mesmo antes de termos nascidos.
            Enfim, buscamos sempre a justiça sábia nos ensinamentos de Jesus para que possamos viver numa sociedade contemplada de paz e amor; deixamos que a lei do amor e do perdão prospere em nosso ser para termos a dignidade de fazer o pedido contra as injustiças e serem atendidos. Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo, para sempre seja louvado. Amém.
Muitas orações, um forte abraço e muitas felicidades. Claudinei M. Oliveira.

“Amai os vossos inimigos” – Claudinei M. Oliveira




Sábado - feira, 03 de março de 2012
EvangelhoMt  5, 43-48

            Na reflexão do Santo Evangelho de hoje escrito por Mateus é surpreendente. Jesus espanta qualquer um de boa vontade. De repente Ele aparece com ensinamentos que deixa qualquer indivíduo de boca aberta, admirado. Como amarmos o inimigo e rezarmos para os perseguidores? Como olharmos para os inimigos e fazermos pedido de graça e misericórdia? Bem, o mais fácil seria rezarmos para os amigos, pois temos intimidade de cumplicidade. Agora, rezarmos para os inimigos é exigir muito.
 Jesus destaca uma lógica que parece escandalizar-se:“amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem!”. Não temos como enaltecer com o projeto de Jesus, Ele consegue viajar contra os princípios de uma geração que acreditava estar correta nas suas atitudes.  Os fariseus plantavam idéias de que o amor era devolvido somente para aqueles que atentassem para o irmão solidário, mas por trás desta premissa, lascavam o povo obediente com serviços, impostos e ofertas. A bondade dos fariseus era para aproveitar de uma situação e aproveitar ao máximo da fraqueza do povo.
Por isso Jesus fala claramente: devemos ficar esperto para não serem explorados exaustivamente. O nosso Deus tem algo especial que, através da  bondade, da fraternidade e do amor o Reino fica próximo. Mas para termos o amor verdadeiro digno de louvor precisamos de não dar as costas para os inimigos. Esta atitude contraria a vontade do Pai. O correto e sermos solícito com aqueles que desejam o mal para nós. Rezarmos para que eles encontrem o caminho certo e possam entender o amor de Deus.
O Filho do Homem fez isto muito bem. Não existem relatos dos evangelistas mostrando Jesus  odiando aqueles que não entendessem seu projeto. Afinal, os amigos de Jesus já eram conquistas certas, estes já estavam salvos e compreendiam o desejo certo, mas aqueles que ruminavam contrário a pregação do Mestre deveriam ser conquistados, estes eram desafios para Jesus. Como conquistar aqueles que duvidavam de ser o Filho do Pai? Daqueles que pediam sinais dos céus para ter a certeza de que era o Messias? Daqueles que pediam sua morte para calar a voz que processava a libertação?  Daqueles que caluniavam e perseguiam em todos os lugares?  Talvez a conquista viesse com a sua Ressurreição, na  ascensão aos céus junto ao Pai em seu trono glorioso. A morte de Jesus foi o maior exemplo de amor para com os inimigos e perseguidores.  Foi um legado para visualizarmos e termos como meta durante nossa estada na terra.
Enfim, como Jesus disse: “sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito”  isto significa suportar os amigos e inimigos, pois somos imagem e semelhança do Criador.  Assim, através do diálogo poderemos descobri o belo amigo que pensamos ser nosso inimigo e finalizamos dizendo que este Jesus nos surpreende a cada passagem expressa nos Evangelhos. Por isso, não temos como não amar também este irmão corajoso que é Jesus. Seja feliz neste Deus do bem e do amor. Amém!
Não se esqueça de rezar para os inimigos, um forte abraço. Claudinei M. Oliveira.

“A transfigura-se como Jesus” – Claudinei M. Oliveira




Domingo, 04 de março de 2012
EvangelhoMc 9, 2-10

            Neste domingo santo celebramos a Transfiguração de Jesus e ao mesmo tempo nos convida a ouvirmos atentamente sua palavra para alcançarmos o perdão dos pecados para que um dia possamos  gozar da eterna morada no céu.
            A  Santa Palavra nos reveste de amor e da fé na contrição com Deus. Ela nos fortalece na caminhada e nos ajuda a compreender melhor  as atitudes destrutivas da sociedade. O caminho a ser seguido requer uma dedicação especial, um exemplo a ser plenificado, ou seja, uma vida a ser construída na mais bela e pura infinitude do amor do Pai.
            Mas quando as ações se voltem para a morte  nas práticas maléficas do encardido nosso caminho distancia do amor perfeito que Deus tem por nós. Não temos como agradar a dois senhores, temos que agradar somente um Senhor que nos cumula de todo o bem.  Tanto que nesta quaresma sofremos as dores de Seu Filho afim de que possamos livrar dos males que atormentam com novos projetos miraculosos.
            A transfiguração de Jesus no alto do monte  nos revela a aliança do Senhor com os povo antigo. Houve nas montanhas, como no Monte Sinai, grandes revelações de Deus. O Senhor preocupado com os  filhos em aflitos não os deixavam na solidão. Para motivá-los no projeto da unidade de um povo que preservasse as doutrinas o Senhor sempre buscava estar presente em todos os momentos. Tanto que para provar a fé e o caminhar do Pai Abraão aceitou sacrificar o seu próprio filho, não pensou duas vezes, afirmou que ali estava para cumprir suas ordens e foi então imolar seu filho Isaac, mas o anjo com a mão poderosa do Senhor não Deixou. Este mesmo Senhor que esteve presente na vida e nas orações do povo antigo continua na extensão de seu Filho Jesus. Por isso que neste contexto, com Jesus, Pedro, Tiago e João, a transfiguração releva a vitória de Deus sobre todos os projetos de morte na continuidade da vida plena.
            Mas quais eram os projetos de morte? Estes por sua vez foram construídos pelos homens que orgulhavam das práticas da injustiça. Os homens das cidades grande procuravam prevalecer seus poderes e luxúrias nas costas dos miseráveis que nada poderiam fazer. Açoitavam com voracidade na intenção da cega obediência  no intuito de abstrair os míseros parcos recursos alheios. Também criavam leis tendenciosas para privilegiar seus interesses, enquanto o povo morria na miséria e de fome. Isto sim era o projeto de morte.
            Claro que Jesus não assentia a estes  projetos. Claro que Jesus tinha uma proposta de vida e de equidade! Claro que Jesus sofria com a aflição do povo! Claro que Jesus denunciava todas as mazelas  e orientava seu povo.
            No entanto, transfigurar é mudar  de atitude, mudar de vida, mudar para melhor. Tanto que os discípulos ficaram assustados com a mudança da veste de Jesus: “sua roupa ficou tão branca como nenhuma lavandeira sobre a terra poderia alvejar”. Este foi o sinal para os discípulos perceberem o quanto o Filho do Homem estava lutando para mudar de vida o vosso povo. Mas  viram  os profetas do passado na cena, estavam Elias e  Moisés representando o seguimento do povo na busca do Messias. Mais uma vez coloca aos discípulos o compromisso com o trabalho missionário de denunciar e que não haja ruptura da caminhada do Pai. Assim, o Reino de Deus entrou definitivamente na história para sua realização.
            Os discípulos ficaram maravilhados com a cena e chegou pediu para que se construíssem tendas e ali  vivessem eternamente na mais fraternal alegria.Eles queriam apossar de Jesus com os profetas, isolarem-se do mundo ativo e pernicioso. Mas,  numa nuvem escura resplandecendo dos céus sai uma voz dizendo: “este é meu Filho Amado. Escutai o que Ele diz!”. Os discípulos ainda não tinham entendido o mistério do Mestre. Pois mesmo convivendo diuturnamente ainda não entenderam a significância do projeto disseminado por Jesus. Faltava algo para eles que pudessem entender o trabalho. Tanto que Jesus afirma:“não contem a ninguém o que tinha visto, até que o Filho do Homem tivesse ressuscitado dos mortos”.
            Quanto tempo já passou e ainda muitos de nós não entendemos a mensagem do Santo Evangelho. Ensurdecessemos e calamos diante de tantas injustiças. Não consigamos mudar de atitude e nem de vida. Veja que transfigurar exige mudança por completo. Transfigurar é deixar de sermos egoístas, maldosos, violentos, banais e descompromissados. Tantas coisas para serem feitas a favor da vida e do próximo,  dar novas ordens para o problema ou novo tratamento, mas não conseguimos enxergar nada.  Alias, enxergamos fantasma, coisas sem sentidos, destruição de vidas e desarranjo nas famílias. Isto nós conseguimos enxergar bem.   
            A conversão quaresmal pode nos ajudar a mudar de vida. Tempo de fazermos introspecção das nossas atitudes e encontrar a raiz do problema. Assim, na coragem e na raça de querermos mudar de vida para melhor, arrancaremos do nosso seio toda a maldade que impede de crescermos no amor fraterno entre os irmãos.
            Para tanto é preciso  observar a sociedade e delinear medidas concretas. São muitas ações que não saem do papel, listam  ações singulares no capricho para salvaguardar todos, mas são mediadas passivas, não dão vivacidades para as mesmas.  Neste caso estamos imitando os discípulos: não compreenderam os sinais do Mestre.
            O papel fundamental de cada cristão se revela na ajuda da transfiguração  de muitos que foram despojados de sua dignidade. São muitos filhos de Deus que não conseguem caminhar com suas próprias pernas. São pessoas arrebentadas pelo poder opressor que arrancou todo aquilo que poderia fortalecer numa nova aurora: a esperança. Cabe a todos sedentos por justiça arregaçar as mangas e colocar a serviço do bem gratuitamente.
            Portanto,   queremos  a vitória sobre a morte e a mesma possa ser efetuada na mudança de atitudes, pois como diz  na Carta de São Paulo: “se Deus é por nós, quem será contra nós?”. Basta unirmos na comunhão do amor verdadeiro do Pai, na esperança de que nossas vestes mudarão na mais harmonia com o projeto de Jesus.  Não acomodamos em nossas tendas palacianas, tomando para si o Deus presente, mas abrimos as portas de nossas casas para tantos marginalizados que foram excluídos pela nossa própria avareza.  Aprendamos com a TRANSFIGURAÇÃO DE JESUS.  Louvados seja nosso Senhor Jesus Cristo, para sempre seja louvado. Amém.
            Transfigure-se como Jesus, abraços e  um bom domingo. Claudinei M. Oliveira.

“Faça pedido com justiça” – Claudinei M. Oliveira




Quinta - feira, 01 de março de 2012
Evangelho7,7-12
Jesus nas palavras do evangelista Mateus afirma “pedi e vos será dado! Procurais e achareis! Batei a porta e vos será aberta! Pois todo aquele que pede, recebe; quem procura, encontra; e a quem bate, a porta será aberta”  O diálogo com Deus está aberto. Ele está atento para os pedidos de seus filhos amados, neste caso, qual pai teria coragem de oferecer algo diferente para um pedido do Filho? Na medida do possível o pai caridoso vai atender o desejo de seus rebentos. Mas quais são os desejos dos filhos?
Sem sombra de dúvidas que o Mestre não vai decepcionar ninguém, afinal Ele já fez  coisas ultra-humano para provar o quanto ama seu povo. Contudo, o projeto elencado por Jesus tem uma proposta de vida e felicidade. Transcorre para a humanidade o bem-estar harmonioso. Na pauta das pregações com os discípulos Jesus sempre buscava o perdão, a honradez, a perspicácia de unidade entre o céu a terra, a oração e o pedido através da crença e da fé.  Logo ao dirigir pedidos para o Pai não pode esquecer-se de atentar para o projeto de vida, nada de ficar inventando coisa com pedidos fora do alcance do projeto. Às vezes, clama-se por um pedido pessoal, um pedido altamente particular privilegia somente o indivíduo, não leva em conta a abrangência  do amor mútuo, tanto que pede a Deus que ajude a esquecer o irmão, inclusive  a morte do mesmo. Entretanto, pode-se pedir com a certeza de ser atendido, mas nunca se esquece do legado de Jesus com os mais empobrecidos  e injustiçados.
Nos pedidos feitos na intenção de ser atendido, um elemento é fundamental: a justiça. Ser justo naquilo que deseja requer ousadia e comprometimento com o Santo Evangelho. Seguir os princípios dos ensinamentos  demanda conversão de atitudes maléficas que causam mortes na esfera do corpo mental e espiritual. Jesus norteou práticas de seguimento louvável para todos que desejam alcançar a vida eterna. Sua lição de vida foi e ainda continua sendo um exemplo prático a ser imitado. Assim, para pedir e ser atendido faz-se necessário conhecer bem de perto a significância do amor com o outro. Se quiseres que o outro o ame, primeiramente ame de coração. Se quiseres respeito, logo respeite primeiro; se queres perdão, aprenda a perdoar antes do outro. Isto significa JUSTIÇA. Para tanto, antes de pedir, faça o que deseja no mais puro amor.
Vêem se hoje uma maratona para pedir ao Pai cura, comodidade, felicidade, ascensão financeira e harmonia familiar e social. Todos querem ser ouvido pelo Divino Espírito Santo. Na luta para alcançar a graça vale qualquer coisa, até acredita em emagrecimento em trinta minutos de oração de falsos profetas e/ou dívidas mirabolantes serem perdoadas pelas instituições bancárias. São loucuras feitas por pessoas que não aprenderam a enxergar e praticar os ensinamentos de Jesus e por isso tem-se pouca fé. Isto mesmo, não tem fé suficiente para lutar contra o mal que corrói em seu ser. Neste caso, pede socorro para o primeiro que encontrar em troca de favores.
Algumas práticas alienantes ou práticas feitas no impulso, sem pensar na extensão que poder estar submetida, levam para o fundo do posso. Como sair deste imbróglio? Como superar o estrago feito na vida e na família? Talvez com pedido e oração forte o Pai vai atender.
Acontece que nem todos os desejos  são atendidos. Assim, deve-se ter a hombridade para sentir o que Deus deseja. Para tanto, conhecer melhor o projeto de vida deixada por Jesus pode orientar a caminhada e o pedido.
Portanto,  confia no Pai, segue seus ensinamentos e faça pedido com justiça. Amém.
Um forte abraço e muitas felicidades. Claudinei M. Oliveira.

“PEDI E VOS SERÀ DADO”! - Olívia Coutinho




1° de Março 2012

Evangelho Mt  7,7-12

Neste tempo especial, a Igreja  nos apresenta  a Campanha da Fraternidade, com suas preocupações e desafios: “FRATERNIDADE E A SAÚDE PÚBLICA” lema:”QUE A SAÚDE SE DIFUNDA SOBRE A TERRA”. É a Igreja levando-nos a olharmos com mais carinho a dura realidade da saúde pública no Brasil.
Como cristãos comprometidos com o projeto do Pai Criador, somos chamados  a contemplar o rosto de Jesus,  estampado em milhões de irmãos doentes, feridos no mais profundo de sua dignidade de filhos amados do Pai!
Quem se fecha em si mesmo, não reconhece Jesus no rosto desfigurado do irmão que sofre.
Os  “pequenos”, O reconhecem,  na sua  própria realidade humana, eles sentem necessitados da sua presença!
Enquanto que os “grandes”, por achar que tem tudo e por se sentirem cheios da “sabedoria” do mundo, não sentem necessitados de Deus!
 As portas dos hospitais se fecham para muitos, mais existe uma porta que nunca se fecha: o coração misericordioso do Pai, única fonte de esperança que alivia as dores de muitos!
É muito importante termos a consciência de que somos frágeis, de que somos pequenos, mas que podemos nos tornar fortes, quando depositamos a nossa confiança e segurança num Pai que nunca nos abandona! Por tanto, recorramos a Ele, quando não damos conta de atravessarmos sozinhos, os desertos de nossa vida.
No evangelho de hoje, Jesus nos garante: “Pedi e vos será dado! Procurai e achareis! Batei e a porta vos será aberta! Pois todo aquele que pede, recebe; quem procura, encontra; e a quem bate, a porta será aberta”.
Muitas vezes, pedimos a Deus coisas que não são necessárias para a nossa felicidade! Temos a tendência de querer  tudo fácil, tudo de  imediato, nos preocupamos excessivamente com coisas matérias e com isso, esquecemos de pedir a Deus o que mais precisamos para sermos realmente felizes: sabedoria! Com Saberia, com certeza, adquirimos  força para  enfrentarmos  com serenidade todas as adversidades da vida!
É claro que podemos  pedir tudo a Deus, mas somente Ele, sabe  o que de fato precisamos e o que será  bom para nós!
Às vezes, nos acontece algo, que aos nossos olhos, não é bom, porém, mais tarde vamos perceber que, o que a princípio nos parecia ser um mal, foi um bem para nós!
O nosso "Pedir", o "Procurar", o "Bater" devem ser constantes, mas nunca devemos esquecer de que é a vontade de Deus que deve prevalecer e não a nossa! Feitos nossos pedidos, podemos ficar tranqüilos, pois tudo virá ao tempo de Deus!
Será que nós realmente, confiamos no que nos disse Jesus? Ou será que ainda paira sobre nós alguma dúvida, se seremos mesmos atendidos por Deus em nossas súplicas?                
A nossa relação com Deus deve ser de confiança e intimidade, assim como a relação de uma criança com seus pais!
Temos tudo para ser feliz! Não precisamos enfrentar nossas  dificuldades sozinhos, temos um Pai que nos ama, que está pronto para nos socorrer e que enviou o Seu Filho para nos mostrar o  caminho para chegarmos a Ele!
As dificuldades de uma caminhada são esquecidas com a alegria da chegada!
FIQUE NA PAZ DE JESUS! - Olívia

Os judeus pediam um sinal a Jesus - Padre Antonio Queiroz


 

Os judeus pediam um sinal a Jesus, uma prova de que ele é mesmo o enviado de Deus. 


Jesus responde que não lhes será dado outro sinal, a não ser o sinal de Jonas.

Jonas, como sabemos, foi atirado no mar, em seguida uma baleia o engoliu e três dias depois o vomitou vivo na praia (Cf Jn 1,15.2,1-11).

Jesus se refere ao seu sepultamento, em que ficou também três dias debaixo da terra e depois ressuscitou vivo. Esta foi uma grande prova da sua divindade. Mas foi também uma prova da radicalização do pecado dos judeus: Mataram o Filho de Deus.

De fato, não tinha cabimento pedir sinal a Jesus, pois fazia milagres todos os dias. Só quem era cego não via.

Acontece que a nossa fé é proporcional à nossa obediência a Deus. Quem não segue os mandamentos, fica como que cego e não vê as passagens de Deus pela sua vida. Por isso acaba se desviando da fé verdadeira.

A nossa desobediência a Deus começa com pequenas falhas. Se não nos convertemos, elas vão aumentando aos poucos. De repente nós caímos num pecado grande, e levamos um susto. Esse susto é convite de Deus, sinal do amor dele a nós. Muitos tomam um copo de cerveja para esquecer o susto e continua a vida. Esses vão acabar fazendo pecados ainda maiores, como os judeus do tempo de Jesus, que o mataram.

"Quem acolhe e observa os meus mandamentos, esse me ama. Ora, quem me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele" (Jo 14,21). Por outro lado, quem não obedece os mandamentos, acaba escondendo-se de Deus, como aconteceu com Adão e Eva.

"Assim como o corpo sem o espírito é morto, assim também a fé, sem a prática, é morta" (Tg 2,26).

No Evangelho, Jesus lembra também o exemplo bonito da Rainha de Sabá: Ao ficar sabendo da sabedoria de Salomão, veio de tão longe para ouvi-lo (Cf 1Rs 10,1-10). E Jesus, muito maior que Salomão, estava ali no meio daqueles chefes e eles não o ouviam.

Jesus chamou os judeus do seu tempo de geração má, quer dizer, uma geração que pratica obras más. As obras más endurecem o nosso coração para o amor a Deus e ao próximo e o fecham para a fé verdadeira. Quem pratica obras más torna-se presa fácil de seitas.

Nós buscamos instintivamente a coerência entre as várias dimensões da nossa pessoa. Se a nossa vida prática não segue o que acreditamos, passamos a acreditar naquilo que combina com a nossa vida prática.

"Josué disse ao povo: Não podeis servir ao Senhor, pois ele é um Deus santo, um Deus ciumento, que não suportará vossas transgressões e pecados" (Js 24,19).

Logo que Jesus morreu, o centurião disse: "Este era verdadeiramente Filho de Deus!" (Mt 27,54). Que nós não cheguemos a esse ponto, de só "acordar" depois que cometemos um pecado horrível. Para isso, precisamos ser menos críticos e mais dóceis diante da Palavra de Deus. Que o bom Deus tire o nosso coração de pedra e coloque no lugar um coração de carne, mais sensível aos sinais que ele nos manda.

Certa vez um rapaz procurou o padre, querendo resolver umas dúvidas de fé. O padre levou-o para a sala de atendimento, os dois se sentaram e o padre foi logo perguntando: "Quanto tempo faz que você não se confessa?" O rapaz respondeu: "Não é isso, padre, o meu problema são dúvidas de fé!" "Sim, respondeu o padre, mas eu gostaria que você antes se confessasse. Depois a gente conversa sobre a fé". Depois de muita conversa, o padre, com sua bondade, conseguiu convencer o jovem a se confessar. Foi uma confissão longa e o jovem até se emocionou. Terminada, o padre lhe disse: "Agora vamos conversar sobre a fé. Pode apresentar as suas dúvidas. "Não tenho mais dúvidas, respondeu o moço. Muito obrigado, senhor padre!" E deu-lhe um abraço.

É sempre assim. A vida de pecado interfere na nossa fé. Existe uma relação: Vida de pecado = Dúvidas de fé. Prática das virtudes = Aumento de fé.

A nossa fé cresce junto com a nossa obediência a Deus.

 

 

 

A TRANSFIGURAÇÃO - POR GILBERTO SILVA

2º Domingo Quaresma – 04/03/2012               Gilberto Silva

 

Evangelho Mc 9,2-10

 

"Este é o meu Filho muito amado: Escutai-O."

 

 

Caríssimos irmãos e irmãs,

 

 

Estamos na 2ª semana da Quaresma nos preparando nesta caminhada rumo a Páscoa, renovando-nos física e espiritualmente para esta nova vida em Cristo ressuscitado.

Para tanto, penintenciemo-nos em jejuns e orações para que este sacrifício verdadeiro nos "transfigure" e sejamos vidas reluzentes para com os nossos irmãos e irmãs nesta caminhada de fé.

Caríssimos, esta subida de Jesus na companhia dos seus mais estimados discípulos, possivelmente já é uma resposta d'Ele à Pedro, quando este confessa pela ação de Deus que Jesus é o Cristo. Estes discípulos seriam missionários na Terra como também pilares da nova igreja de Cristo em seu núcleo mistagógico. Também assistiram à ressurreição da filha de Jairo e toda agonia, morte e ressurreição de Jesus. Eles seriam testemunhas do evento a seguir.

Assim como Abraão leva seu filho Isaac às terras de Moriá, especialmente a um monte, cujo nome não é identificado, para que este filho seja oferecido em sacrifício da sua fé. Jesus sobe também a um monte com seus discípulos, possivelmente o Tabor, pois é o mais próximo de Nazaré a fim de estar em oração com o Pai.

Há uma mudança total nas vestes, roupas e no rosto de Jesus. É a transfiguração. É a epifania de Jesus, onde Ele se manifesta na totalidade de sua glória divina junto a Moisés e Elias. É a glória suprema do Filho do Homem.

Um monte, queridos irmãos e irmãs, é o local reservado por Deus para com seus amigos. É de onde envia a cada um desses, as suas mensagens. Hoje, o "alto do monte" é o seu coração é onde se faz a comunicação com Deus. É o local onde Jesus entra e se revela para o rompimento de todas as barreiras.

Vale lembrar que esta transfiguração sugere que também podemos mudar nossas vidas. Abandonar hábitos maus (vícios), tornar-se uma nova pessoa pela fé. É brilhar junto aos irmãos e irmãs diante de Deus. Não se desesperar por mais difícil que as coisas estão. Tudo pode ser transfigurado pela fé e oração.

A presença dos ícones do 1º testamento junto a Jesus significa a passagem do antigo para o novo, que é Jesus, no qual é convergido por todas as profecias de seu envio messiânico. É Moisés e Elias entregando ao Filho de Deus a anunciação da Boa Nova.

Os discípulos extasiados pela presença destes profetas e ainda mais pela transfiguração

celestial de Jesus, procuram prolongar este encontro paradisíaco, sugerindo a preparação de tendas para acomodá-los.

Tal qual as nuvens cobriam o Horeb anunciando a presença de Deus junto a Moisés, uma nuvem também cobriu a todos no monte ("com a sua sombra.") e com todo poder e autoridade revela em alto e bom som: "Este é o meu Filho muito amado: Escutai-O."

Nesta Quaresma, a exemplo da fé de Moisés, Abraão, Isaac, Elias e dos apóstolos, vamos também confiantes deixar de lado todos os comportamentos indignos de um cristão verdadeiro. Jejuemos com tranqüilidade, pratiquemos a caridade, busquemos a Deus com honestidade interior, sempre lembrando que todo e qualquer sacrifício a Deus Pai nos ajuda a continuar neste caminho de fé e na busca incessante do Reino dos céus.

Temos o dever como cristãos de seguir a Jesus, ouvi-Lo, sempre acreditando que Ele está presente em nosso meio, nos assistindo em todas as fases da nossa vida.

Vejam na eucaristia, a transformação nos olhos dos irmãos quando Jesus é erguido no altar, quando da consagração. É a Páscoa de Jesus renovando e anunciando a salvação. É o Pão da vida descido dos céus que alimenta o homem e marcha para Deus.

 

Jesus habite em seu coração hoje e sempre.

 

Gilberto Silva

 

 

 

28 de fev. de 2012

Amai os vossos inimigos – Missionários Claretianos


Sábado, 3 de março de 2012

1ª Semana da Quaresma

Santos do Dia: Celedônio, Eutrópio e Basilisco (mártires de Amasée), Emetério e Celedônio (soldados, mártires de Calahorra), Félix, Lucíolo, Fortunato e Márcia (mártires), Marino e Astério (mártires de Cesaréia de Palestina), Ticiano de Bréscia (bispo).

Primeira leitura: Deuteronômio 26, 16-19.
Pôr em prática as leis do Senhor.
Salmo responsorial: 118, 1-5.7-8.
Bendito é aquele que é fiel à Lei do Senhor.
Evangelho: Mateus 5, 43-48.
Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem.

Jesus questiona a letra da lei, sua lógica interna. No tempo de Jesus a proposta era de uma lógica proporcional. O normal é ter em alta estima as pessoas com quem convivemos e nos damos bem. É lógico também deixar longe de nós as pessoas com quem temos dificuldades e conflitos. A proposta de Jesus "subverte" a lógica comum e corrente.

Amar o inimigo, quer dizer, acolhê-lo, não atacá-lo, não rejeitá-lo. Rezar por ele e convidá-lo à conversão e reconciliação. Nisto consiste a superação da letra da lei. É preciso romper o círculo da violência e da agressão. Instaurar uma nova forma de relacionamento entre as pessoas como sinal eficaz de que "algo novo" está nascendo.

O Reino de Deus chegou porque a misericórdia e a compaixão estão sendo colocadas acima da ordem estabelecida e da conveniência. Jesus diz a todos que só a lógica do amor, do diálogo aberto, do perdão e da reconciliação conseguirá instaurar uma ordem nova, fundamentada na paz e na justiça.
 

 

Amai os vossos inimigos – Missionários Claretianos


Sábado, 3 de março de 2012

1ª Semana da Quaresma

Santos do Dia: Celedônio, Eutrópio e Basilisco (mártires de Amasée), Emetério e Celedônio (soldados, mártires de Calahorra), Félix, Lucíolo, Fortunato e Márcia (mártires), Marino e Astério (mártires de Cesaréia de Palestina), Ticiano de Bréscia (bispo).

Primeira leitura: Deuteronômio 26, 16-19.
Pôr em prática as leis do Senhor.
Salmo responsorial: 118, 1-5.7-8.
Bendito é aquele que é fiel à Lei do Senhor.
Evangelho: Mateus 5, 43-48.
Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem.

Jesus questiona a letra da lei, sua lógica interna. No tempo de Jesus a proposta era de uma lógica proporcional. O normal é ter em alta estima as pessoas com quem convivemos e nos damos bem. É lógico também deixar longe de nós as pessoas com quem temos dificuldades e conflitos. A proposta de Jesus "subverte" a lógica comum e corrente.

Amar o inimigo, quer dizer, acolhê-lo, não atacá-lo, não rejeitá-lo. Rezar por ele e convidá-lo à conversão e reconciliação. Nisto consiste a superação da letra da lei. É preciso romper o círculo da violência e da agressão. Instaurar uma nova forma de relacionamento entre as pessoas como sinal eficaz de que "algo novo" está nascendo.

O Reino de Deus chegou porque a misericórdia e a compaixão estão sendo colocadas acima da ordem estabelecida e da conveniência. Jesus diz a todos que só a lógica do amor, do diálogo aberto, do perdão e da reconciliação conseguirá instaurar uma ordem nova, fundamentada na paz e na justiça.
 

 

Perdoar– Missionários Claretianos



 Sexta-feira, 2 de março de 2012

1ª Semana da Quaresma

Santos do Dia: Chad de Lichfield (monge, bispo), Jovino e Basileu (mártires da Via Latina, em Roma), Lúcio (bispo), Absalão e Lórgio (mártires de Cesaréia de Capadócia), Paulo, Heráclio, Secundila e Januária (mártires do Porto).

Primeira leitura: Ezequiel 18, 21-28
Será que eu tenho prazer na morte do ímpio? Não desejo, antes, que mude de conduta e viva?
Salmo responsorial: 129, 1-8
Se levardes em conta nossas faltas, quem haverá de subsistir?
Evangelho: Mateus 5, 20-26
Vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão.

A proposta de Jesus é muito simples, mas exigente e radical. Os escribas e fariseus eram cumpridores estritos da lei. Jesus adverte os seus seguidores a que não sejam como eles. Também não se pode dizer que Jesus não cumprisse a lei. Como bom judeu, assume os preceitos legais de seu tempo.

Porém, Jesus supera a lei. Às vezes a lei é fonte de conflito e geradora de uma seqüência de injustiças e violências. Jesus propõe o rompimento dessa estrutura superando o estritamente estipulado pelo complexo código de justiça da época. O perdão, a reconciliação, a conversa pessoal e esclarecedora diante dos agressores e provocadores, são meios eficazes para romper com os círculos da violência e para gerar um novo processo de reconstrução e reparação dos estragos causados pelo abuso do poder.

Com freqüência encontramos situações de verdadeira violência, gerada pela corrupção e pela injustiça, orquestrada por governantes inescrupulosos. Historicamente essa situação gerou verdadeiros espirais de violência que vai ascendendo progressiva e perigosamente. Nós, seguidores de Jesus, temos a missão de contribuir e romper esse círculo perverso que não deixa a paz acontecer e tira a possibilidade das pessoas viverem um estado de saúde mais pleno.

 

Jesus é o sinal do pai para nós e a nossa geração é mais abençoada do que a geração dos Ninivitas e da rainha do sul (rainha de Sabá) – Maria Regina




                                           Jesus é muito claro nas suas palavras quando nos adverte sobre os sinais que nós buscamos ainda hoje. Ainda não percebemos que Jesus é o sinal do Pai para nós e a nossa geração é mais abençoada do que a geração dos Ninivitas e da rainha do sul (rainha de Sabá). Eles se converteram somente ouvindo a pregação de Jonas e de Salomão, nós, porém, somos privilegiados, porque o próprio Jesus, isto é a própria salvação, veio a nós como mestre e redentor. Jesus veio como um sinal do Pai para a humanidade. Ele é maior do que Jonas e maior que Salomão que atraiu reis pela sua sabedoria. A quem Jesus chama de geração má? Será que fazemos parte dessa geração? A geração má é aquela que é constituída de uma multidão de gente que não crê na palavra de Deus e não segue os ensinamentos de Jesus, esperando por alguma coisa que venha a acontecer e que seja visível aos seus olhos e sensível ao toque.
                                     É a geração daqueles que querem um sinal para acreditar, que só vão, vendo, mas que não enxergam o que está um pouco além da mesma vidinha medíocre e sem objetivo do ter, do prazer, do poder, do divertir-se, do amealhar. Às vezes estamos esperando por mais sinais, por mais indicações e nos apegamos ao que dizem os “videntes”, os “adivinhos” e, no entanto, a palavra de Deus está viva para nos exortar, nos ensinar, nos iluminar. O espírito Santo é o sinal que recebemos no nosso batismo, por isso não precisamos ir longe para alcançá-lo. Ele está assinalado dentro de nós e nos marca com a cruz de Jesus Cristo que é o penhor da nossa salvação. Por isso nós podemos afirmar que fazemos parte da geração que tem Jesus como sinal e não necessitamos de outros sinais para acreditar na força e no poder de Deus. Faça uma reflexão da sua vida e pense se há alguma mensagem do Evangelho que você não acredita e por isso não tenta viver como Jesus ensinou. Reflita– A palavra de Deus lhe basta para que você volte atrás e se arrependa e tenha vida nova? – Você sabe que foi assinalado com o selo do espírito santo de Deus?
Amém
Abraço carinhoso
Maria Regina 

Todo aquele que pede, recebe – Missionários Claretianos



Quinta-feira, 1 de março de 2012

1ª Semana da Quaresma

Santos do Dia: Albino de Embrun (bispo), Antonina de Céa (mártir), Davi de Gales (bispo), Eudóxia de Heliópolis (mártir), Félix lll (papa), Hermes e Adriano (mártires de Marselha), Leão de Carentan (bispo de Bayonne), Leão de Rouen (bispo, mártir), Leão, Donato, Abundâncio, Nicéforo e seus nove Companheiros (mártires de Roma), Leão Lucas (abade de Corléon), Rosendo de Celanova (monge, bispo), Siviardo de Anisole (abade), Suitberto de Frise (bispo).

Primeira leitura: Ester 14, 1-3.5.12-14
Não tenho outro defensor fora de ti, Senhor.
Salmo responsorial: 137, 1-3.7-8
Naquele dia em que gritei, vós me escutastes, ó Senhor!
Evangelho: Mateus 7, 7-12
Todo aquele que pede, recebe.

Um aspecto fundamental da oração proposta por Jesus é a confiança na misericórdia de Deus. A oração não consiste em apresentar a lista de petições a Deus. ÉA proposta de Jesus é viver em função do projeto do Reino. Pedir, buscar e chamar, três verbos que indicam ação: por isso não basta somente pedir, é necessário buscar Jesus.

É urgente bater à sua porta. Uma verdadeira oração nos leva necessariamente a depositar a confiança em Deus, mas ao mesmo tempo, a procurar fazer sua vontade. E a vontade de Deus é sempre salvífica, salvadora, libertadora. Sabemos de pessoas totalmente comprometidas com a proposta de Jesus eram pessoas de profunda oração, como Francisco de Assis, Teresa de Calcutá ou monsenhor Oscar Romero.

Em segundo lugar, Jesus apresenta uma exigência que é uma conseqüência de uma oração autêntica, fundada no seguimento e na fidelidade: a equidade no trato com os demais. Não se pode rezar e ser injusto, não se pode rezar e ser violento, não se pode rezar e ser corrupto. Neste ano a Campanha da Fraternidade nos convida a olhar para a questão da saúde como parte do projeto de Deus que quer o bem-estar para todos.

 

“Não adianta procurar sinais” – Claudinei M. Oliveira

 

Quarta - feira, 29 de fevereiro de 2012

EvangelhoLc  11, 29-32

 

Muitas pessoas buscam-se sempre os sinais dos céus para aumentar a fé no Cristo Ressuscitado. Procuram-se algo metafísico  surpreendente para corroborar a tese do caminhar correto para alcançar a salvação. Faz-se de tudo para encontrar um sinal para ter a certeza de que vale a pena lutar, entretanto, Deus não vai castigar nenhum dos filhos ou filhas que vasculham sinais para ter a confiança de que está no rumo certo, pois antes Ele enviará primeiramente um mensageiro ou profeta para  anunciar  fundamentalmente a conversão.

A conversão é imprescindível  para clarear os sinais presentes no dia-a-dia. Ao invés de ficarem  procurando sinais no além, fora do alcance da visão, que tal  mudar-se de vida e de atitude que gera morte e desconforto. Às vezes, fundamentam-se a vida em fantasias, criam-se ilusões supérfluas, desejam luxurias e não deixam de lado a arrogância. Estes requisitos cegam o individuo, deixando-os céticos das coisas visíveis, passam não acreditar na realidade concreta.

A pouca fé das pessoas leva para o encontro do irreal, daquilo que está distante, quer provar que esta sendo rejeitado pelo Criador, logo, cobra algo fantasioso  para carimbar a sua crença.  Jesus afirmou prontamente e sem pudor que estas pessoas pertencem a uma "geração má", portanto "nenhum sinal lhe será dado",  a não ser os sinais dos profetas. Ele mesmo foi um sinal vivo do Pai na terra, sofreu as dores dos irmãos, relutou contra o poder que empobrecia o homem pobre, ensinou os caminhos retos, não desanimou em animar o povo na fé, porém, foi perseguido, maltratado e morto pelos irmãos que não souberam entender sua proposta de vida.

  Os sinais estavam a sua frente, não tinham como não negar, mas a cegueira e a arrogância não deixaram vislumbrar os sinais da bondade, da caridade, do amor, do perdão e da ajuda mútua.

Hoje têm-se missionários, profetas e anunciadores do Reino. São homens e mulheres que trabalham gratuitamente na messe e não são reconhecidos pelos homens que buscam a salvação. São pessoas que doam suas vidas para anunciar a palavra da verdade, apontam melhoria na qualidade de vida, mostram-se através de exemplos maneiras de agir para conviver bem em sociedade. Nesta entrega doativa para o Reino o profeta vigente descortina a cegueira do povo com sinais visíveis, preservando a harmonia na humanidade e levando a fé na prática do agir.   

Para tanto, não basta enxergar os sinais para uma vida saudável em sociedade, faz-se necessário o querer ver os sinais e aceitar de coração sincero. Muitas das vezes, diante de nossos olhos estão tudo aquilo que procuramos no além. Porém, fazemos de contas que enxergamos. Quantos irmãos são rejeitados pela sociedade e pedem socorro e não fazemos nada. Quantos irmãos são discriminados e até queimados em praça pública e olhamos com desdém para os mesmos. Quantas crianças e mulheres  são estropiadas pela ignorância do homem patriarcal  e não sentimos as dores dos mesmos.  Através destes rejeitados, assolados, machucados Cristo está presente e sofrendo a espera de uma mão amiga, entretanto, ficamos olhando piedosamente para os céus a procura de um sinal tão distante. Acredita-se que estas atitudes significam fuga do compromisso do cristão.

Portanto, não adianta procurar sinais nos céu enquanto não voltar-se para a terra e enxergar as mazelas que causam desgraças na vida de muitos irmãos marginalizados.  Que nosso Deus, amigo e bondoso nos ajude a discernir para o bem enxergar as graças e a misericórdia aqui na terra. Amém!

Arrependa-se, converta-se e tenha fé, Claudinei M. Oliveira.