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24 de fev. de 2012

O fariseu e o publicano - Sal



17 de março

            Dentro de cada um de nós existe um publicano e um fariseu
O  “EU” publicano  é humilde e reza direto, a toda hora, pois  tem o hábito de falar com Deus a todo instante com humildade. Reza ao levantar,  oferece o seu dia, pede proteção para si e pela família, entre outras coisas. Ao deitar,  pede humildemente perdão por todas as suas faltas cometidas durante o dia que passou, ele agradece o seu dia, tudo que aconteceu de  bom e inclusive as coisas adversas que ocorreram, pois sabe que nelas todas sempre está a mão de Deus. Reza na igreja, e quase em todo lugar.  O eu publicano é aquele que levanta disposto aos domingos, e acorda toda a família para ir à missa. Ele ou ela, publicanos que são, humildes de coração contritos, dão  bons exemplos sempre que possível, dão esmola e fazem sempre caridade.
            O publicano ideal, é aquele que participa de alguma pastoral de sua paróquia, sempre preocupado em levar O Evangelho de Jesus Cristo aos irmãos distantes. Pois ele sabe que se existem católicos mudando de religião, a causa principal é a falta de catequese. Catequese que deve começar em casa pelo exemplo dos pais.
            O “EU”   fariseu:  em alguns momentos do nosso dia, nos apresentamos, ou nos comportamos  como fariseus. Olhamos para os demais, para aqueles que estão vivendo uma vida errada, de pecados, por exemplo,  e pensamos. Eu vos agradeço  Ó Pai porque eu não sou como ele!  Obrigado porque eu dou esmola, rezo, participo da missa, da Eucaristia, e tudo mais que eu sou e faço, eu vos agradeço por isso.  Constantemente temos a mania de  nos comparar com as pessoas que nos cercam. Todos nós fazemos isso, o rico, o pobre, o jovem, a criança, o católico, o protestante, todos. Faz parte da psicologia pessoal de cada um, da nossa tendência ao progresso pessoal. Olhamos para o outro da nossa idade, e procuramos nele, as nossas qualidades. Se não as encontramos, achamos que aquela pessoa não é válida, não serve para ser nossa ou nosso amigo, e assim por diante, e tem uns pensam: esse não é do meu nível!
            Concluindo: Precisamos cultivar o publicano existente em nosso interior, alimentando sempre as nossas boas atitudes e qualidades. Ao mesmo tempo que temos de combater o fariseu que habita em nós, e que desfigura a nossa espiritualidade diante dos demais, principalmente quando estamos distante da área santa, da área da paróquia, distante do perímetro da Igreja. E satanás sabe dessa nossa fraqueza, e se aproveita dela para nos afastar de Deus. Portanto, todo cuidado é pouco.
            Eu vos agradeço,  Ó Pai por ter me lembrado desses dois personagens existentes em mim! Muito obrigado. Dai-me forças para combater o fariseu, e coragem e dedicação para cultivar e reforçar as qualidades do publicano que existe dentro de mim. Para que assim eu possa fazer o mesmo com os meus  irmãos. Elogiar e ressaltar os publicanos e tentar corrigir fraternalmente os fariseus. Primeiro em mim, depois neles.  Obrigado.

Sal. 

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