Sexta-Feira 24 de Fevereiro
Evangelho Mateus 9,14-15
O jejum que os seguidores de João Batista e dos fariseus praticavam caracterizava o tempo de espera. Para nós cristãos esse tempo já se concretizou. O noivo está conosco é tempo de alegria. Esta alegria se dá na comunhão de Deus com a humanidade.
O jejum deve nos ajudar na pratica das obras de caridade. O simples ato de jejum sem um propósito de conversão é obra estéril. Nesta quaresma somos convidados a praticar o jejum, mas precisa ser algo que nos leve a sermos pessoas melhores não um ato exterior. Existem pessoas que fazem jejum aproveitando até para emagrecer. Na pratica do jejum preciso ter em mente qual o real motivo que me leva a fazer isso. Abster-se de carne, por exemplo, e substituí-la pelo bacalhau ou outro peixe bom não é sacrifício nenhum, pelo contrário é um grande prazer. Que vantagem tem deixar de comer a carne e substituí-la por algo bom? Mas se deixarmos de comer a carne por pensar nos irmãos que não tem como comprá-la que passam fome o ano todo e melhor ainda se este dinheiro que economizamos não comprando a carne doarmos para ajudar os necessitados não seria um jejum muito melhor?
Deus pede de nós coerência. Não podemos praticar o jejum e continuar explorando ou não se importando com o sofrimento dos outros, Deus nos diz na leitura do profeta Isaías: Por acaso é este o jejum que aprecio o dia que uma pessoa se mortifica? Acaso chama isto de jejum, dia grato ao senhor? O Jejum que prefiro é outro: é quebrar as cadeias injustas, desligar as amarras do jugo, tornar livres os que estão detidos, enfim romper todo tipo de injustiça, repartir o pão com o faminto, acolher em casa os pobres e peregrinos, vestir o que está nu. Quando praticares isso o senhor te atenderá e virá em teu socorro. Que nosso jejum seja expressão de amor a Deus e ao próximo de conversão sincera e mudança de vida.
Em Cristo
Rita Leite
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