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16 de fev. de 2012

“Jesus, Moisés e Elias” – Claudinei M. Oliveira




Sábado, 18 de fevereiro de 2012
EvangelhoMc  9, 2-13
            Os discípulos ficaram apavorados ao ver Jesus  em transfiguração sobre uma alta montanha, pois sua veste brilhava mais do que a lavadeira pudesse deixar. Era o símbolo da vida plena depois de ter sofrido muito para levar a boa-nova. Para deixá-los mais apavorados viram profetas do passado como Moisés e Elias, e, não tendo o que falar,  pediram a Jesus para construir uma tenda para Jesus, Moisés e Elias, mas  ao dar conta da situação, estavam sozinhos com Jesus.
            O momento oportuno para refletir a realidade vivida pelos discípulos na relação com os ensinamentos do passado. Esta cena afirma o contexto de Jesus, pois havia uma ligação com os ensinamentos, vivificador, com os ensinamentos dos antigos profetas. Sendo filho do Altíssimo, Criador do céu e da terra, seu projeto de vida tinha consistência plena para a libertação. Contudo, mesmo seguindo de perto o Mestre e aprendendo apartir das reflexões, os discípulos não compreendiam o sentido da mensagem.
Todavia, de repente uma nuvem os cobriu e no meio das trevas uma voz indicava: Este é o meu Filho querido. Escutem o que ele diz!  Jesus falava nas suas pregações sempre a favor daqueles menos favorecidos e que deveria passar por muitas privações para salvar o homem pecador. Sabendo que Ele morreria pelas práticas pedagógicas do novo mundo, mas ressuscitaria para subir ao Pai. Este Homem de Nazaré trazia no bojo a sustentação da felicidade, mas era preciso ouvir para compreender o recado.
            Escutar Jesus consiste atentar aos passos da construção de novas vidas. Não imitar o Mestre, mas levar praticidade que ajuda a desmascarar a realidade. Na transfiguração no alto assegura a todos a necessidade de sedimentar no coração dos infelizes algo que possa converter em ajuda mútuo e aliviar as dores do sofrimento para abastecer os interesses dominantes.  Jesus é o elo, a ligação, o pacto do antigo para o novo, ou seja, Jesus ontem,  hoje, e sempre.
Podemos contemporizar com o Evangelho. Somos os discípulos que seguimos o Mestre, louvamos suas graças, pedimos a proteção, ajuizamos máximas a seu favor, mas conhecemos pouco da realidade prática e a vivência D’le. Jesus se entregou de corpo e alma para cumprir as palavras feitas aos profetas do passado pelo Senhor, porém nós sabemos do legado de Jesus, estudamos  e reiteramos com facilidade tudo que foi pregado e vivido, entretanto, não compreendemos a mensagem da luta, da denúncia, da ajuda, da fraternidade e do amor-doação sem receber nada em troca.  Isto é, continuamos na mesmice dos discípulos: vivemos, mas não compreendemos!
            O que precisamos para conhecer mais o projeto de Jesus é viver intensamente o Evangelho. Mas não viver de boca para fora ou na teoria, mas viver na essência e na praticidade da labuta diária.  Saber abrir os braços e acolher sem discriminação todos que necessitem do consolo amigo. Mergulhar com tenacidade no projeto da re-construção do homem: homens livres de todas as injustiças, de todas as maldades e de todas as mazelas. Diante de tão pouca ações corajosas  poderemos aprofundar o olhar para o Cristo Ressuscitado que vive e mora no meio de NÓS. Amém!
 Felicidades, Claudinei M. Oliveira.

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