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31 de ago. de 2011

Pescadores de homens-


Alexandre Soledade


Bom dia!
Vejamos que existem duas situações ou realidades no evangelho de hoje: Um povo sedento que se acotovelava para se aproximar de Jesus e outro grupo de pessoas (pescadores), que meio indiferentes ao que acontecia na margem, permanecia em seus afazeres.
Um grupo apertava Jesus contra o lago deixando claro que não desistiria da graça “(…) e a multidão se apertava em volta dele para ouvir a mensagem de Deus”; e o outro já se dava como vencido, pois lavar as redes é a última coisa que o pescador faz antes de sair. “(…) Os pescadores tinham saído deles e estavam lavando as redes“.
Dois anos atrás era assim que eu via o mundo. De um lado um povo desconhecido e sedento por encontrar a Deus e do outro lado bons pescadores que já “lavavam suas redes” cansados de tentar da mesma forma, da mesma maneira (…). Jesus então subiu na nossa barca e pediu que fôssemos para águas mais profundas onde não desse pé, ou seja, num lugar desconhecido, novo, diferente, sem segurança do que estávamos fazendo…
“(…) Pela terceira vez o Senhor chamou Samuel, que se levantou e foi ter com Heli: Eis-me aqui, tu me chamaste. Compreendeu então Heli que era o Senhor quem chamava o menino. Vai e torna a deitar-te, disse-lhe ele, e se ouvires que te chamam de novo, responde: Falai, Senhor; vosso servo escuta! Voltou Samuel e deitou-se. Veio o Senhor pôs-se junto dele e chamou-o como das outras vezes: Samuel! Samuel! Falai, respondeu o menino; vosso servo escuta! O Senhor disse a Samuel: EIS QUE VOU FAZER UMA TAL COISA EM ISRAEL, QUE A TODO O QUE A OUVIR FICAR-LHE-ÃO RETININDO OS OUVIDOS”. (I Samuel 3, 8-11)
Nossa! Como a Palavra de Deus meditada todo dia faz bem! Mas foi duro vencer a barreira dos irmãos! Muita gente perguntava com que direito ou com que estudo me fazia valer para fazer a Exegênese? Pus-me a estudar ainda mais, fui convidado a ser ministro (MESCE), novas atribuições surgiram em virtude de termos poucos padres, mas ai que entendi que o fato do Senhor ter subido no nosso barco foi para nos fazer pescador de gente!
Hoje a Palavra chega a mais de trinta mil pessoas por dia. Recebo emails de todo Brasil e até do exterior; ministros de outras paróquias usam os testos em suas celebrações e muito melhor que isso, hoje vejo a igreja com outros olhos. Ela não é somente o grupo que participo e amo, ela é as pessoas que se acotovelam para ouvir Jesus.
Descobri que tenho um homônomo (risos), ou seja, alguém com o mesmo nome que eu, e engraçado é que ele é evangélico e também leva a palavra de Deus
Nesses dois anos pensei em parar de escrever pelo menos umas sete ou oito vezes, como Pedro também disse ao Senhor que “sou pecador”, mas é Ele que insiste, pois talvez o meu pecado seja menor que a vontade que tem de ver seus filhos voltando pra casa.
O Blog ganha corpo, ganha cara nova, selo da Canção Nova, ataques de hackers (risos), mas já são mais de 320 comentários que equivalem a quase mil e tantas páginas escritas em FONTE 10. Como em minha vida e na vida do ANGELTON, verdadeiro autor da idéia de ir além. Amigo, irmão que conheci via Orkut (bom saber para aqueles que depreciam esse meio de comunicação – Deus também pairou por lá), que um dia recebeu um “evangelho de hoje” de um contato de email e hoje só Deus sabe por onde anda, aonde chega, aonde vai…
Aos leitores desse email que virou blog… Deixem Deus também subir no seu barco. Não lavem as redes ainda. Joguem mais uma vez, só que dessa vez para o lado que Deus mostrar.
Nada vai nos abalar se continuar acreditar que DEUS É MAIOR!
Agora já tenho dois anos, entro no ano três, grávido novamente e feliz
Um imenso abraço fraterno do Alexandre Soledade, da paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Cuiabá, pai do Guto, esposo da Benail e logo pai de um novo bebê!


Jesus nos diz: “Lançai vossas redes em águas mais profundas e não tenhais medo” - Maria Regina


Jesus nos diz: “Lançai vossas redes em águas mais profundas e não tenhais medo” - Maria Regina
                                                    A nossa experiência pessoal com Jesus Cristo faz toda diferença na maneira como nós enfrentamos as diversas situações da nossa vida. Como os discípulos, nós também muitas vezes, nos sentimos desanimados e sem esperança porque, de várias maneiras já tentamos alcançar o objetivo a que nos propomos e, até agora, nada deu certo ainda. Já fizemos do nosso jeito, insistimos nas nossas idéias, fomos perseverantes, “trabalhamos a noite inteira e, no entanto, nada pescamos”. Continuamos as mesmas pessoas, cheias de mazelas, de ressentimento, de medo, inseguras, raivosas, impacientes e infelizes e nada do que fazemos produz efeito.
                                                Só nos resta, agora, reconhecer a nossa limitação, aceitar o conselho de Jesus e fazer do jeito que Ele nos disser: “Avança para águas mais profundas, e lançai vossas redes para a pesca.” Estas palavras de Jesus, são para nós um convite para que deixemos de navegar apenas superficialmente na vida espiritual e mergulhemos mais em busca das riquezas que existem dentro de nós. As águas profundas são as águas do Espírito Santo de Deus. É lá dentro do nosso coração, no mais profundo do nosso ser que estão depositadas as riquezas que o Espírito Santo nos faz enxergar: a verdade, os pensamentos, as sugestões, as idéias de Deus e o Seus desígnios para nós.
                                        Na medida em que experimentamos a ação do Espírito Santo em nós, a graça de Deus vai se manifestando e percebemos o juízo certo para atuar na pescaria do nosso dia a dia. Então, nós vamos provando da Sua providência, da Sua assistência, da Sua orientação e, por isso, também nos conscientizamos da nossa missão. Quando caminhamos perto de Jesus percebemos o momento em que será preciso avançar para águas mais profundas, isto é, assumir compromisso e responsabilidade com o próximo, dentro da nossa casa , na Igreja e no mundo. Deus nos sustenta e nos ampara a cada dia para que possamos trabalhar com confiança nas obras que Ele nos entrega para realizarmos. “Não tenhas medo”, diz o Senhor, e, em atenção à Sua Palavra nós lançamos as redes para a pesca na certeza de que ela será milagrosa apesar das evidências contrárias. Reflitamos:– Você tem mergulhado nas águas do Espírito Santo? – Qual será o mar em que o Senhor lhe manda avançar para águas mais profundas: na sua casa ou na sua comunidade? – Você já teve alguma experiência da providência de Jesus na sua vida?
Amém
Abraço carinhoso
Maria Regina

“A ousadia de Jesus” – Claudinei M. Oliveira

“A ousadia de Jesus” – Claudinei M. Oliveira


Sábado, 03 de Setembro de 2011.

Evangelho – Lc 6, 1-5

            Entre a tradição é a fome qual você escolheria? Lógico, tudo depende do contexto. Mas Jesus não perdeu tempo em responder para alguns fariseus que a necessidade deve ser saciada antes que seja tarde de mais. Agora, ficar cultuando algo que não trás nenhuma segurança e cria empecilho para o bem da vida é enganar-se ou ser um pouco trouxa.

Por isso Jesus é ousado e moderno para a época. Não advertiu seus discípulos quando saciava a fome num sábado ao passar pelo roçado de milho. Seus discípulos estavam em serviço e, mesmo sendo sábado, dia do jejum, também sentiam fome. Para Jesus quem tem fome tem que se alimentar. Não deve fazer sinal da cruz na boca, arriscando passar mal e atrasar a viagem porque era proibido comer.

As leis, os costumes e as virtudes devem estar a serviço do homem. Mas quando estas leis, costumes e virtudes começam a entristecer e matar o homem já não faz sentido de sua existência. Jesus ousa quebrar as tradições das leis criadas pelos homens. Jesus respondeu aos fariseus relatando: "Nunca lestes o que fez Davi, quando ele teve fome, e seus companheiros também? Ele entrou na casa de Deus, pegou os pães da oferenda, comeu e ainda deu aos seus companheiros esses pães, que só aos sacerdotes era permitido comer". O que responder para o Mestre nesta hora. Se na própria tradição que os fariseus baseiam suas leis, existe respaldo para a quebra das leis! Basta observar atentamente o que os antigos narram na Sagrada Escritura. Não devem ser cegos a ponto de ser autoritário no cumprimenta da lei. Mas é preciso colocar a serviço do outro e permitir que o outro viva com dignidade para servir o Senhor.

O que o homem cria para retaliar o próprio homem não tem valor primordial para Deus. Caso o homem dirigente de uma nação construa algo para favorecer o povo, mesmo que seja leis que protejam os cidadãos, é valido; mas quando cria algo que maltrata e enfraquece a organização do homem, não vale para Deus. As necessidades do homem devem estar acima dos interesses de leis e tradições. Não pode contrariar a vontade popular por capricho ou por interesse. O mundo foi construído para o homem. Não foi o homem pecador que criou o mundo para si e tem o poder de colocar rédeas nos subalternos. Logo um tem que cuidar do outro e não fazer com que o outro cuide de si enquanto coloca-se freio na boca para ser comandado com facilidade.

A ousadia de Jesus submete aos fariseus reflexões para dirimir novas atitudes. Coloca-nos também em xeque: somos abertos para as novas idéias ou continuaremos fechados nas tradições que aniquila? A mensagem foi lançada. Mas tentaremos ser ousado como Jesus. Amém!

---

Claudinei M. de Oliveira

Tenha a Paz de Cristo em seu Coração!

“Em atenção a tua palavra lançarei as redes” - Rita Leite



Quinta-Feira 01 de setembro
Evangelho - Lucas 5, 1-11
Jesus ensinava às multidões a margem do lago de Genesaré quando faz o chamado aos seus primeiros discípulos. Pede que Simão avance para águas mais profundas e lance as redes para a pesca. Simão diz a Jesus: “Mestre, trabalhamos a noite toda e nada pegamos. Mas pela tua palavra, lançarei as redes”.
 E agindo assim pegaram tamanha quantidade de peixes que as redes se rompiam.
Simão acatou o pedido que Jesus lhe fizera, e crendo em sua palavra teve a confiança de lançar as redes. Quando ouvimos e aceitamos o que Deus nos pede nós teremos uma grata surpresa, os resultados serão maravilhosos.
 Jesus chama então seus primeiros discípulos para que se tornem pescadores de homens.
Para ser colaborador de Jesus em sua missão é preciso ouvir sua voz, seu chamado, acreditar em sua palavra e deixar tudo para segui-lo. Somos convidados a lançar as redes no mar da sociedade, do mundo, para tanto é preciso sair das seguranças das margens e se lançar na missão. Não dá para pescar no aquário, os maiores e melhores peixes estão em águas mais profundas é lá que Jesus nos quer trabalhando pelo Reino. A missão terá sucesso quando confiantes na palavra Dele que disse que estará sempre conosco, teremos coragem de ir ao encontro do irmão que se afastou ou aquele que ainda não se encontrou com o ressuscitado.
            Jesus chama a todos depende de cada um se vai ou não ser dócil a sua palavra e lançar as redes. “Damos graças ao Pai que vos tornou capazes de participar da luz, que é a herança dos santos”. Jesus nos deu a alegria de participar da missão de pescar todos os que estão dispostos a aceitar a Boa Nova. Neste mês que se inicia em que a igreja nos convida a ler mais a Bíblia e entender melhor a palavra de Deus para bem vivê-la que o Espírito Santo nos ajude a acolher com coragem o chamado de Jesus Cristo.
Em Cristo
Rita Leite

“A ousadia de Jesus” – Claudinei M. Oliveira
       
Sábado, 03 de Setembro de 2011.
Evangelho – Lc   6, 1-5

            Entre a tradição é a fome qual você escolheria? Lógico, tudo depende do contexto. Mas Jesus não perdeu tempo em responder para alguns fariseus que a necessidade deve ser saciada antes que seja tarde de mais.  Agora, ficar cultuando algo que não trás nenhuma segurança e cria empecilho para o bem da vida é enganar-se ou ser um pouco trouxa.
Por isso Jesus é ousado e moderno para a época. Não  advertiu seus discípulos quando saciava a fome num sábado ao passar pelo roçado de milho.  Seus discípulos estavam em serviço e, mesmo sendo sábado, dia do jejum, também sentiam fome. Para Jesus quem tem fome tem que se alimentar. Não deve fazer sinal da cruz na boca, arriscando passar mal e atrasar a viagem porque era proibido comer.
As leis, os costumes e as virtudes devem estar a serviço do homem. Mas quando estas leis, costumes e virtudes começam a entristecer e matar o homem já não faz sentido de sua existência. Jesus ousa quebrar as tradições das leis criadas pelos homens.  Jesus respondeu aos fariseus relatando: "Nunca lestes o que fez Davi, quando ele teve fome, e seus companheiros também? Ele entrou na casa de Deus, pegou os pães da oferenda, comeu e ainda deu aos seus companheiros esses pães, que só aos sacerdotes era permitido comer".  O que responder para o Mestre nesta hora. Se na própria tradição que os fariseus baseiam suas leis, existe respaldo para a quebra das leis! Basta observar atentamente o que os antigos narram na Sagrada Escritura. Não devem ser cegos a ponto de ser autoritário no cumprimenta da lei. Mas é preciso colocar a serviço do outro e permitir que o outro viva com dignidade para servir o Senhor.
O que o homem cria para retaliar o próprio homem não tem valor primordial para Deus. Caso o homem dirigente  de uma nação construa algo para favorecer o povo, mesmo que seja leis que protejam os cidadãos, é valido; mas quando cria algo que maltrata e enfraquece a organização do homem, não vale para Deus. As necessidades do homem devem estar acima dos interesses de leis e tradições. Não pode contrariar a vontade popular por capricho ou por interesse. O mundo foi construído para o homem. Não foi o homem pecador que criou o mundo para si e tem o poder de colocar rédeas nos subalternos. Logo um tem que cuidar do outro e não fazer com que o outro cuide de si enquanto coloca-se freio na boca para ser comandado com facilidade.
A ousadia de Jesus submete aos fariseus reflexões para dirimir novas atitudes. Coloca-nos também em xeque: somos abertos para as novas idéias ou continuaremos fechados nas tradições que aniquila? A mensagem foi lançada. Mas tentaremos ser ousado como Jesus. Amém!
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Claudinei M. de Oliveira
 Tenha a Paz de Cristo em seu Coração!

“Jesus é radical” – Claudinei M. Oliveira


       
Sexta - feira, 02 de Setembro de 2011.
Evangelho – Lc   5, 33-39

            A novidade do Evangelho não condiz com as coisas velhas. Com estas palavras o evangelista Lucas não perdeu tempo em mandar uma resposta para os homens aproveitadores da época, pois, colocou Jesus na cena da discussão do tema conflitante: devemos seguir os velhos costumes ou procurar um novo modo de vida? Devemos seguir as riscas o que fora ensinado ou ser ousado e procurar algo novo na intenção da maturação da liberdade? Pela resposta de Jesus para  seus opositores vemos que tem uma nova proposta e que a vida deve estar acima dos interesses da cultura imperante.
Jesus, sabiamente volta para os Doutores das Leis e para os Fariseus e afirma: "Ninguém que tomou vinho envelhecido deseja vinho novo, pois diz: 'O velho é melhor'”. As pessoas acostumam nas velhas estruturas e não querem mudanças. Ficam paradas no caminhar e criticam àquelas pessoas que querem caminhar rumo ao novo. São destemidos e abertos para novas opções da vida. Não ficam chocando algo que não tem como vislumbrar nova vida. Assim, são estáticos, inertes, corruptos e retrógados. Fecham-se em si mesmo e com medo de perder os velhos privilégios não descortinam novos olhares.
A mensagem de Jesus é radical. Ele insinua para os corajosos que devem esquecer das antigas tradições mortas para construir novas culturas. Culturas estas capazes de enaltecer o povo, dar ânimo enérgico de transformação social, vestir-se com roupagem jovem:"Ninguém corta um remendo de roupa nova para costurá-lo em roupa velha. Caso contrário, o novo rasga o velho, e o remendo de roupa nova não combina com a roupa velha. Logo, por que insistir remendando situações que não vale a pena? Por que querer preservar uma idéia que não faz sentido para o tempo presente? Jesus, neste caso, é moderno. Veio para radicalizar severamente as velhas estruturas inoperantes. Fala rasgadamente para seus opositores para que possam ouvir e compreender a mensagem. Não esconde de ninguém. Sabe que sua missão é livrar o homem cristão das tensões massacradoras. Por isso não mede palavras e coloca a sua vida para provar o grande amor que tem pelo seu irmão.
Contudo, o Grande Mestre ou o noivo  da festa sabe que vai partir. Deixará seus irmãos. Mas enquanto estiver na festa (mundo) não retaliará seus irmãos da abundância. Todos devem comer e beber  bem. Para que jejuar se o noivo continua presente? Mas os discípulos  de João e dos fariseus jejuavam constantemente. Porem, os discípulos de Jesus não usavam a mesma prática. Ou seja, não cumpria a risca o que a doutrina da igreja celebrava. Os doutores das Leis e alguns Fariseus foram ousados e partiram para o ataque. Queriam colocar Jesus na parede de qualquer jeito. “Se afirmas que és o filho de Deus, por que não cumpra os preceitos de nossos antepassados? Mas Jesus não segurava tradições interesseiras. Era um libertador e sabia que o povo não poderia permanecer a serviço de uma classe social aproveitadora.
Vale bem salientar que nossa igreja, às vezes, prende em certas doutrinas que  já passaram do tempo. Não condiz com a realidade presente. Hoje vivemos aEra da informatização, da tecnologia, alcançando rincões do mundo, novos olhares para nova época, entretanto, a igreja ainda quer preservar preceitos alienantes, descaracterizados e sem fundamentos. Já chegou a hora da igreja modernizar-se, vestir-se nova roupagem, experimentar novos sabores, novos vinhos, novas alegrias, novos prazeres. A nossa igreja deve receber todos de braços abertos e  fazer do novo cristão  festa celebrativa. Não criar empecilho para aqueles que querem receber o sacramento. Acolher cordialmente os filhos de Deus. Jesus não fazia distinção de ninguém. Cuidava de todos com carinho. Até seus inimigos  reconheceram como filho de Deus. Jesus cuidou maravilhosamente dos seus irmãos e ensinou a vencer os obstáculos da vida. Não deixou que os percalços atropelassem quem desejava encontrar o verdadeiro Deus.
Caros leitores, espelhamos neste ousado Jesus que fez e faz história. Saboreamos sua destreza em fazer o povo enxergar a verdadeira realidade. Colocamos este Jesus libertador em nossas vidas e fazemos festa com este noivo imponente. Amém!
-- 
Claudinei M. de Oliveira
Tenha a Paz de Cristo em seu Coração!

“Jesus, está muito perto de nós. Mora no nosso coração e nos quer curar de todos os males, hoje, como antes”. Maria Regina


“Jesus, está muito perto de nós. Mora no nosso coração e nos quer curar de todos os males, hoje, como antes”. Maria Regina

                                       A sogra de Pedro é um exemplo de que a qualquer momento e em qualquer circunstância da nossa existência nós também poderemos servir a Deus e à Igreja de Cristo. Nunca ninguém poderá afirmar que já não tem condições de ter uma vida nova, de sair de situações de pecado, de penúria, de enfermidade e de morte, pois Jesus Cristo foi Enviado pelo Pai, justamente para salvar todos os que se encontram inseridos nesta situação. A fé daquelas pessoas que pediram a Jesus que orasse por aquela mulher já idosa, foi com certeza, o instrumento para que aquele prodígio se realizasse. “Imediatamente, ela se levantou e começou a servi-los”! Com efeito, não podemos duvidar de que Jesus possa nos curar das nossas enfermidades, nos libertar do mal e nos fazer reviver, mesmo que estejamos à beira da morte.
                               As doenças e os males que sofremos, hoje, são na maioria das vezes, lamentos da nossa alma necessitada do toque de Jesus, da sua Palavra e da Sua orientação. Uma vez tocados  pelo Senhor, banhados  pela Sua Misericórdia nós também podemos nos levantar da nossa “cama”, isto é, da nossa vida sem sentido e buscar a outros  que também precisam receber o toque do Amor de Jesus. As multidões procuravam Jesus e não queriam largá-Lo, por isso, Ele não parava, não tinha descanso e só se afastava do povo quando ia orar ao Pai.
                           Jesus não se prendia a lugar nenhum, Ele não tinha predileções, curava todos doentes que encontrava e dava nova vida às pessoas sem esperança. Ele precisa de nós para continuar fazendo milagres e prodígios, por isso, também não devemos fazer distinção de pessoas. Somos curados, para amar e servir a Deus aqui na terra em favor de todos que são necessitados de salvação. A Boa Nova do Reino que Jesus anunciou aqui na terra é a Boa Notícia que nós devemos transmitir a todos: “Jesus, o filho de Deus, está muito perto de nós. Mora no nosso coração e nos quer curar de todos os males, hoje, como antes”. Reflitamos: – Você já teve alguma experiência de cura ou de libertação? – Depois que você foi curado , você foi também servir a Jesus? – Você acha que já fez muito e que precisa de descanso? – Você costuma se apegar aos grupos e pessoas? – Você é uma pessoa que aceita mudanças ou é uma pessoa acomodada?
Amém
Abraço carinhoso
            Maria Regina 



30 de ago. de 2011

Eu devo anunciar a Boa Nova do Reino -Padre Antonio Queiroz



Eu devo anunciar a Boa Nova do Reino -Padre Antonio Queiroz


Eu devo anunciar a Boa Nova do Reino de Deus também a outras cidades, porque para isso é que eu fui enviado.
O Evangelho de hoje tem quatro partes: 1) Ao sair da sinagoga, Jesus cura a sogra de Pedro. Ela se levantou e começou a servi-los. 2) Ao por do sol, a multidão se reúne e ele cura muitas e muitas pessoas. 3) Ao raiar do dia, ele “foge” para rezar. 4) Vai para outros povoados anunciar a Boa Nova, apesar de a multidão tentar segurá-lo ali.
Temos aí um retrato da vida toda de Jesus. Vivia entre o contato com Deus Pai e o contato com o povo, fazendo o bem (At 10,38), sem se prender a nenhum lugar. É como alguém que vive buscando Água Viva na fonte, que é Deus, e distribuindo-a para o povo.
É interessante que a sogra de Pedro, casa onde Jesus ficava hospedado, aprendera de Jesus esse modo de viver. Logo após ser curada, ela põe mãos à obra e vai servir a Jesus e aos Apóstolos.
Em vez de aquela multidão tentar segurar Jesus ali, devia imitar a sogra de Pedro e imitar o próprio Jesus, servindo as pessoas, tanto de dentro de casa como os vizinhos. A Comunidade cristã aprende com o líder, mas não se prende ao líder, e sim o deixa partir.
Os milagres de Jesus estão centrados não na pessoa de Jesus, para exaltá-lo, mas nos próprios beneficiados, que experimentam a força da presença do Reino de Deus. Por isso que os Apóstolos também faziam milagres, assim como S. Pedro, S. Paulo e outros. Os milagres são intervenções do Espírito Santo para destruir o pecado do mundo.
Jesus era diferente dos rabinos, os chefes religiosos da época. Estes fundavam escolas para ensinar a interpretar a Bíblia; Jesus era itinerante, queria que os discípulos aprendessem não só a letra das Sagradas Escrituras, mas a colocassem em prática, seguindo o exemplo dele.
A Comunidade cristã é chamada a levar ao mundo a Boa Nova de Jesus, do jeito que ele fazia. São pessoas unidas no amor fraterno, fazendo o bem ao próximo e cultivando a oração e a união com Deus. Isso, de uma forma dinâmica, sem nunca se contentar com os passos já dados e querendo ir mais longe.
Certa vez, um líder de uma Comunidade grande da periferia estava falando para as catequistas sobre a oração. Ele dizia: “Nunca deixem de rezar antes de preparar a sua aula de catequese!” Uma catequista objetou: “Eu trabalho e estudo; às vezes, tenho apenas cinco minutos para preparar a minha aula. Como que vou rezar?” Ele respondeu: “Muito bem! Que bom que você tem cinco minutos. Reze durante três minutos e prepare a aula em dois. Pode estar certa de que sua aula sairá muito melhor do que se usasse todos os cinco minutos na preparação, sem rezar”.
Já pensou que lição para nós? A oração é questão de preferência, não de tempo. Quem reza recebe a luz de Deus e com ela tudo se torna fácil. Isso porque Deus é o Senhor do céu e da terra.
Apesar de tantos trabalhos que Jesus fez neste dia narrado no Evangelho de hoje, ele ainda encontrou tempo para dar uma fugidinha e rezar.
Maria Santíssima, Mãe de Cristo e nossa, foi uma mulher súper dinâmica. A exemplo do Filho, ela passou pela vida fazendo o bem. Mesmo assim, vivia sempre em contato com Deus na oração. Santa Maria, rogai por nós.
Eu devo anunciar a Boa Nova do Reino de Deus também a outras cidades, porque para isso é que eu fui enviado.


"Calar ou Anunciar? Quem se arrisca?" – Diac. José da Cruz


23 de Setembro
Lucas 9, 18-22
                                                         
      Á primeira impressão é que Jesus interrompeu a oração para especular a seus discípulos sobre o que o povo pensava a seu respeito. Seria mais lógico imaginarmos que após um momento de oração Jesus quis ter com eles uma conversa muito séria.
    ____O mestre estava passando por uma crise de identidade, por acaso ?
   ____Seria muita ingenuidade pensarmos assim, primeiro porque o evangelho é fruto de uma reflexão da comunidade,  viveu-se uma experiência profunda com Jesus, depois alguém, ou um grupo de pessoas, colocaram essas experiências por escrito.
   ____ Jesus foi confundido com João Batista, com o Profeta Elias, mas a resposta de Pedro foi nova e parece que inédita "O Cristo de Deus".
 _____ Não ! A resposta de Pedro expressou o que o grupo pensava, Cristo significa ungido, Aquele que tem uma missão especial, e o termo "de Deus" alude ao envio, significando que Jesus era o Messias esperado.
   ____Ué ? E não está certo? E porque Jesus mandou energicamente que eles nada dissessem a ninguém ?
_____Pois aí  é que está o "xis" da questão. A concepção de um Messias poderoso, forte, libertador como o Rei Davi, ou como o próprio Moisés, até então a maior referência como Libertador do Povo, ou ainda como o Profeta Elias, o Homem de Deus, começou a surgir nomeio do povo no Exílio da Babilônia e foi tomando força cada vez mais nas várias correntes religiosas dentro do Judaísmo. Mas só tinha um problema, o Filho do Homem, antes de mais nada é um homem e como tal irá enfrentar a rejeição, paixão e morte, mas irá ressuscitar.
Estamos longe na linha do tempo Cromos, das comunidades primitivas, entretanto, na pós- modernidade por conta do consumismo, criaram um Jesus que nada tem de humano, cuja missão é realizar prodígios e mais prodígios, como um Super Herói que se chama na hora do "aperto", esse Jesus modelado por falsos Homens de Deus, inescrupulosos, lotam templos reunindo multidões que buscam a Deus, não pelo que Ele é, mas por aquilo que Ele pode dar...
Esse não é o Jesus do evangelho, revelação do Pai, e inaugurador do Reino Novo, por isso é preciso, diante desse evangelho, nos perguntar com sinceridade: "Que Jesus é o nosso?
Será que podemos anunciá-lo ao mundo inteiro, e testemunhá-lo a todas as pessoas? Para alguns pregadores da pós-modernidade, dentro e fora da igreja, melhor seria ouvir a admoestação do Senhor "Calem a boca e não digam nada a ninguém...". 

Herodes ouviu falar de Jesus... – Diac. José da Cruz


22 de Setembro
Evangelho Lucas 9, 7-9
                                                   
Ontem, hoje e sempre, há pessoas que ouvem falar de Jesus e ficam encantadas, alguns sentem um grande entusiasmo mais não o seguem, outros se tornam discípulos porque permite que Jesus passe a fazer parte de sua vida, um exemplo bonito é o de Zaqueu, que não mediu esforço para conhecer Jesus, deixou de lado o seu status e poder e até subiu em uma árvore, resultado ; Jesus o acolheu e entrou na sua vida.
O tetrarca Herodes também  ouviu falar de Jesus, mas quanta diferença em relação a Zaqueu, enquanto que este último se alegrou, o poderoso Herodes, ao contrário, ficou apreensivo e muito preocupado, simplesmente porque percebeu que o Mestre de Nazaré, não estava sob seu controle e portanto, não era tão poderoso como pensava.
"Eu degolei a João Batista, quem é este de que ouço falar". Herodes, como todo homem arrogante e prepotente, achava-se o centro do universo, e nada poderia acontecer sem a sua permissão ou desejo. Queria de fato ver e conhecer Jesus, mas para poder manipulá-lo, ditar-lhes as normas, enfim tê-lo sob controle e domínio. É  a miséria humana querendo abarcar a grandeza de Deus, é o homem do nosso tempo, querendo enquadrar Deus, Jesus e o seu evangelho, em alguma categoria humana, ás vezes até a Instituição quer ser a Dona do Mistério e da Salvação, dominando Jesus de Nazaré, determinando-lhe coisas, naturalmente sempre em proveito próprio.
Muitas vezes o homem da pós-modernidade também ouve falar de Jesus e tem até o desejo de conhecê-lo e colocá-lo entre os seus principais bens de consumo, Jesus o Filho de Deus, Nosso Único Deus e Senhor, Aquele que tem sob seu domínio, todas as coisas, seres e criaturas, torna-se o Deus da Conveniência, dos favores especiais, monopólio de alguém, de um grupo ou de uma Igreja ou Religião. É a Religião das Desilusões, que mais cedo ou mais tarde será desmascarada juntamente com todos os seus ilusionistas.
Herodes teve a oportunidade de ver Jesus, no Pretório quando os Sumo Sacerdotes o levaram até ele, entretanto, não quis acreditar naquele Deus esmagado, humilhado pelos seus, e entregue á própria sorte, quando Deus se desarma e vem até nós para servir, ficamos desconcertados e não percebemos que a Força do seu poder está no amor. Herodes não compreendeu isso, e a maioria dos Homens da Pós-modernidade, também nunca entenderá.

"Como entender o absurdo da morte? – Diac. José da Cruz


24 de Setembro
Evangelho Lucas 9, 43-45
                                                     
De alguém que está no seu auge, admirado, conhecido, respeitado, vislumbrando um sucesso ainda maior e consequentemente a conquista do poder, falar sobre a sua morte é no mínimo de mau agouro, "isola" dirá alguém, batendo três vezes com o nó do dedo em uma madeira.
Humanamente falando tudo caminhava bem na missão de Jesus, e aos olhos dos discípulos aquele "Trem era bão", podiam confiar, tudo iria dar certo... Nos dias de hoje ainda temos, infelizmente, um grande número de discípulos dessa "laia", "encontrei Jesus, minha vida é agora linda e maravilhosa, tudo está dando certo, a cada dia ele realiza novas maravilhas..."
Jesus "cortou o barato" dos seus discípulos, e começou a dizer que "O Filho do Homem há de ser entregue nas mãos dos Homens". A cabeça daqueles primeiros seguidores de Jesus, quase deu um "nó". Como poderia tal coisa, o Filho do Homem, vitorioso e que viria nas nuvens, na visão de Daniel, passar pelo fracasso de "ser entregue" nas mãos dos homens?
O conceito de ressurreição ainda era algo bem precário para os discípulos. A morte biológica era o fim da vida, depois viria o Xeol, a mansão dos mortos e nada mais, o Reino Messiânico era terreno e o Xeol escapava do domínio de Deus. Jesus não fala só da morte, mas da morte e ressurreição, portanto, a morte não é mais o fim de uma etapa, mas apenas parte de um processo onde a vida é requalificada tornando-se Vida Eterna.
Não tendo ainda sido aprimorado o pensamento teológico sobre a morte, e não tendo portanto esta visão de algo em sua plenitude, os discípulos têm medo de fazer perguntas e permanece na obscuridade sobre o mistério da Morte. A Ressurreição de Jesus é a chave para se compreender a morte, que ilumina e dá sentido ao viver humano. Isso já não é mais obscuro para a humanidade, Jesus desvendou o mistério, o cristão caminha em busca de algo que Jesus já nos deu, mas que ainda não se realizou plenamente. Mas parece que o homem arrogante e prepotente da Pós-modernidade, ainda está longe de compreender essa Verdade, e tendo medo de enfrentá-la, tenta responder com  a mera razão, a uma questão que só pode ter resposta na Fé em Jesus Cristo. 

Herodes ouviu falar de Jesus... – Diac. José da Cruz


22 de Setembro
Evangelho Lucas 9, 7-9
                                                    
Ontem, hoje e sempre, há pessoas que ouvem falar de Jesus e ficam encantadas, alguns sentem um grande entusiasmo mais não o seguem, outros se tornam discípulos porque permite que Jesus passe a fazer parte de sua vida, um exemplo bonito é o de Zaqueu, que não mediu esforço para conhecer Jesus, deixou de lado o seu status e poder e até subiu em uma árvore, resultado ; Jesus o acolheu e entrou na sua vida.
O tetrarca Herodes também  ouviu falar de Jesus, mas quanta diferença em relação a Zaqueu, enquanto que este último se alegrou, o poderoso Herodes, ao contrário, ficou apreensivo e muito preocupado, simplesmente porque percebeu que o Mestre de Nazaré, não estava sob seu controle e portanto, não era tão poderoso como pensava.
"Eu degolei a João Batista, quem é este de que ouço falar". Herodes, como todo homem arrogante e prepotente, achava-se o centro do universo, e nada poderia acontecer sem a sua permissão ou desejo. Queria de fato ver e conhecer Jesus, mas para poder manipulá-lo, ditar-lhes as normas, enfim tê-lo sob controle e domínio. É  a miséria humana querendo abarcar a grandeza de Deus, é o homem do nosso tempo, querendo enquadrar Deus, Jesus e o seu evangelho, em alguma categoria humana, ás vezes até a Instituição quer ser a Dona do Mistério e da Salvação, dominando Jesus de Nazaré, determinando-lhe coisas, naturalmente sempre em proveito próprio.
Muitas vezes o homem da pós-modernidade também ouve falar de Jesus e tem até o desejo de conhecê-lo e colocá-lo entre os seus principais bens de consumo, Jesus o Filho de Deus, Nosso Único Deus e Senhor, Aquele que tem sob seu domínio, todas as coisas, seres e criaturas, torna-se o Deus da Conveniência, dos favores especiais, monopólio de alguém, de um grupo ou de uma Igreja ou Religião. É a Religião das Desilusões, que mais cedo ou mais tarde será desmascarada juntamente com todos os seus ilusionistas.
Herodes teve a oportunidade de ver Jesus, no Pretório quando os Sumo Sacerdotes o levaram até ele, entretanto, não quis acreditar naquele Deus esmagado, humilhado pelos seus, e entregue á própria sorte, quando Deus se desarma e vem até nós para servir, ficamos desconcertados e não percebemos que a Força do seu poder está no amor. Herodes não compreendeu isso, e a maioria dos Homens da Pós-modernidade, também nunca entenderá.

"Calar ou Anunciar? Quem se arrisca?" – Diac. José da Cruz


23 de Setembro
Lucas 9, 18-22
                                                         
      Á primeira impressão é que Jesus interrompeu a oração para especular a seus discípulos sobre o que o povo pensava a seu respeito. Seria mais lógico imaginarmos que após um momento de oração Jesus quis ter com eles uma conversa muito séria.
    ____O mestre estava passando por uma crise de identidade, por acaso ?
   ____Seria muita ingenuidade pensarmos assim, primeiro porque o evangelho é fruto de uma reflexão da comunidade,  viveu-se uma experiência profunda com Jesus, depois alguém, ou um grupo de pessoas, colocaram essas experiências por escrito.
   ____ Jesus foi confundido com João Batista, com o Profeta Elias, mas a resposta de Pedro foi nova e parece que inédita "O Cristo de Deus".
 _____ Não ! A resposta de Pedro expressou o que o grupo pensava, Cristo significa ungido, Aquele que tem uma missão especial, e o termo "de Deus" alude ao envio, significando que Jesus era o Messias esperado.
   ____Ué ? E não está certo? E porque Jesus mandou energicamente que eles nada dissessem a ninguém ?
_____Pois aí  é que está o "xis" da questão. A concepção de um Messias poderoso, forte, libertador como o Rei Davi, ou como o próprio Moisés, até então a maior referência como Libertador do Povo, ou ainda como o Profeta Elias, o Homem de Deus, começou a surgir nomeio do povo no Exílio da Babilônia e foi tomando força cada vez mais nas várias correntes religiosas dentro do Judaísmo. Mas só tinha um problema, o Filho do Homem, antes de mais nada é um homem e como tal irá enfrentar a rejeição, paixão e morte, mas irá ressuscitar.
Estamos longe na linha do tempo Cromos, das comunidades primitivas, entretanto, na pós- modernidade por conta do consumismo, criaram um Jesus que nada tem de humano, cuja missão é realizar prodígios e mais prodígios, como um Super Herói que se chama na hora do "aperto", esse Jesus modelado por falsos Homens de Deus, inescrupulosos, lotam templos reunindo multidões que buscam a Deus, não pelo que Ele é, mas por aquilo que Ele pode dar...
Esse não é o Jesus do evangelho, revelação do Pai, e inaugurador do Reino Novo, por isso é preciso, diante desse evangelho, nos perguntar com sinceridade: "Que Jesus é o nosso?
Será que podemos anunciá-lo ao mundo inteiro, e testemunhá-lo a todas as pessoas? Para alguns pregadores da pós-modernidade, dentro e fora da igreja, melhor seria ouvir a admoestação do Senhor "Calem a boca e não digam nada a ninguém...". 

Fariseus em alerta: até Mateus foi chamado... – Diac. José da Cruz


21 de Setembro
Evangelho Mateus  9, 9-13
                                                    
___Olha São Mateus, primeiramente parabéns pelo seu dia que é hoje, o Senhor poderia nos falar sobre aquele dia que o Mestre passou na sua banca e o chamou para ser discípulo?
___Bom, foi um dia inesquecível, eu pensei que o Galileu fosse pagar algum imposto, mas de repente vi o seu olhar sobre mim, não era um olhar acusador como o da maioria do povo, mas era um olhar firme, que me deixou encantado, suas palavras apenas expressaram o que os seus olhos já me haviam dito...
___É Verdade que o Farisaísmo entrou em polvorosa?
___Nossa, e como ! Eles consideravam muito o Mestre e tinham grande admiração e respeito por ele, mas certas atitudes os desconcertavam, e esse chamado que ele me fez, ali diante deles, foi realmente muito desconcertante, imaginem eu, um Cobrador de impostos, explorador do povo e a serviço do poder romano, ser chamado por Jesus. E o que é pior, ele foi jantar em minha casa naquela noite....Deu o maior "buchicho"
___Pois é, percebe-se no seu relato, eles começaram a "apertar" os discípulos, o por que desse jantar em sua casa...
___Sim, mas não só isso, meus amigos cobradores de impostos também vieram, achei que o Mestre iria nos fazer um discurso moralista, prá gente mudar de vida e ....
___Ué, mas então ele não pregou a palavra, não fez ameaças para vocês se converterem? Pensei que ele tivesse dado uma "dura" no seu grupo de pecadores...
___Pois é, eu também pensei assim, e até achava que aquele jantar seria bem chato, pelo clima que o Mestre iria criar. Mas... surpreendeu-me o fato dele ter ficado á vontade em minha casa, sabe, parecia um de nós, comia, bebia, falava, ria de coisas gozadas que a gente falava, e uma hora até ameaçou uma dança, como era nosso costume....Foi uma festa imemorável, descobri que ele nos queria muito bem, apesar de sermos uns "casos perdidos".
___Então não foi o discurso ou ensinamento que te levou a mudar de vida e segui-lo ?
___Não, de modo algum! Foi a sua atitude e o modo como se relacionou comigo e com os outros, Jesus é simplesmente encantador, é impossível não segui-lo, quando se experimenta o quanto ele nos ama...daí sim é que vem a conversão.....
___Conclusão: daí o Império Romano perdeu um excelente cobrador, e o Mestre ganhou um novo discípulo, e nós enquanto Igreja ganhamos um grande Santo e Apóstolo.......