30/08/2011: 3ª feira
Lc 4,31-37
Lc 4,31-37
Inúmeras e incontáveis são as obras citadas pelos evangelistas no rol de realizações feitas por Jesus na Galiléia e pelos seus arredores, com tamanho poder e autoridade indescritíveis aos olhos humanos.
No entanto, a narrativa de Lucas neste evangelho se prende à expulsão do demônio de um homem que gritava na sinagoga, chamando Jesus de “Santo de Deus,” deixando os presentes estupefatos diante daquele cenário.
Vejam irmãos, até mesmo o demônio reconhecia Jesus como o “Santo de Deus.” Como era possível então que os judeus duvidassem de ser Ele o Messias, redentor e salvador da humanidade?
Esse mesmo povo, porém, demonstrara certo ceticismo às palavras e feitos de Jesus, considerando-o um milagreiro, um impostor, desacreditando ser Ele o Messias enviado pelo Pai. Insuflavam ainda o povo com idéias errôneas a respeito do Mestre, inclusive colocando o povo contra as propostas da concretização do Reino de Deus aqui na Terra.
Passados séculos e mais séculos, o nome de Jesus tem o mesmo poder sobre toda a humanidade e suas palavras ecoam pelos quatro cantos do mundo na esperança da segunda vinda do Mestre. Suas palavras permanecem vivas, sendo um antídoto contra as maledicências deste século do imediatismo, do descartável...
Os demônios, personificados nos prazeres mundanos, continuam soltos por aí nos bares, nas discotecas, na televisão, na internet, nas ruas, cidades, sob as mais disfarçadas formas... Enfim, encontra-se em todos os locais onde a palavra de Deus não encontra espaço para penetrar – razão maior para que sejamos zelosos nas coisas do Senhor, pois se não estivermos alicerçados em suas palavras, seremos presa fácil aos engodos deste século.
Não fora à toa que o nome de Jesus se espalhara por toda a região, causando tumulto entre as autoridades e o poder hegemônico. Quanto pavor brotara no império romano a liderança de Jesus Cristo com o seu poder de adesão do povo ao seu projeto de amor? Eram muitos os oprimidos, os doentes, os marginalizados que ouvindo Jesus, decidiam segui-Lo.
Jesus Cristo curava física e espiritualmente. Amava o povo, independentemente de raça, classe social, partido político... O cordeiro imolado e o seu sangue derramado foram provas cabais do seu amor pela humanidade. Por isso fazemos nas missas a memória de sua paixão, morte e ressurreição, porque cremos n’Aquele que Deus Pai nos enviou.
Que Maria, mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo, interceda por cada um de nós junto ao seu filho, para que possamos reconhecer Jesus como o “Santo de Deus.” Amém, aleluia!
Abraços fraternos em Cristo Jesus !
Nancy – professora
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