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22 de fev. de 2011

Quem não é contra nós é a nosso favor – Nancy


23 de Fevereiro de 2011- 4ª feira


Evangelho - Mc 9,38-40


 

Possuir a grandeza de espírito de Jesus Cristo é algo indescritível e inexplicável. É realmente sobre-humano – obra divina do Pai Celestial para o seu Filho Amado, Salvador da Humanidade.

João, apóstolo querido de Jesus, estava preocupado porque um homem que não fazia parte dos seguidores do Mestre expulsava demônios em seu nome e, portanto, libertava e curava pela força da oração.

João, no entanto, condenava tal atitude, proibindo-a. Observem: "Mestre, vimos um homem expulsar demônios em teu nome. Mas nós o proibimos, porque ele não nos segue."

Podemos olhar esta atitude de João sob dois pontos de vista. O primeiro, considerando que o poder de curar e libertar se restringia apenas aos discípulos que peregrinavam, conviviam, aprendiam, participavam do grupo dileto do Messias. Esse parecia ser o ponto de vista de João. O outro, tendo como fundamentação que o poder de cura e libertação seria dado a todos aqueles que seguissem o Projeto de Deus, na pessoa de Jesus Cristo. Sob este prisma, todas as pessoas que cressem em Jesus, apesar de não terem proximidade física, nem conhecê-lo pessoalmente, mas que acreditassem em suas palavras e realizações, fazendo as boas ações que Ele fazia, e em sintonia de oração com Ele – mesmo distante d'Ele – processariam os mesmos milagres.

Esse é o posicionamento do Salvador da Humanidade – Jesus Cristo. Vai além das coisas palpáveis como inúmeras outras atitudes do Mestre. Podemos rever o evangelho de domingo passado quando refletimos sobre as Leis do Antigo Testamento pregando o "olho por olho" e "dente por dente"... Ou ainda "(...) Amaras o teu próximo e odiarás o teu inimig!"

A forma de Jesus Cristo administrar as situações de conflito, e de reagir diante dos inimigos, adversários e opressores chega a nos espantar, chocar. Ele traz a Boa Nova, os mandamentos com uma nova roupagem. Prega o contrário para que sejamos uma nova pessoa!

Que dizer então quando o Mestre nos pede para sermos diferentes a fim de conquistarmos as recompensas de Deus? E nos alerta para não confrontarmos com malvados, não nos equipararmos a eles; orar e gostar desses inimigos.

Queridos irmãos, é claro: gostar de quem gosta da gente é muito fácil, não exige sacrifício algum da nossa parte. Porém, gostar daqueles que fizeram algum mal aos nossos entes queridos ou a nós mesmos, que tentaram denegrir a nossa imagem nos difamando, causando danos das mais diversas formas... Que   sacrifício! Somente com gestos e atitudes nobres, solidárias, grandiosas, com  espírito elevado e muita sabedoria, aos moldes de Jesus Cristo isso seria possível.

"A verdadeira sabedoria instrui e enobrece seus discípulos e é fonte de vida para eles. Quem se deixa iluminar por ele está colaborando com o reino de Deus" (Liturgia Diária, Ano XX, nº 230, fevereiro de 2011, p. 71).

Somos todos chamados, igualmente, para ser discípulos de Jesus através da nossa caminhada missionária: seja no cuidado com os doentes, na organização de um evento da pastoral, como ministro da palavra, doando um dia de trabalho aos mais necessitados, assumindo a coordenação de uma pastoral, ministrando palestras nos bairros, entre outras inúmeras formas de doação aos irmãos.

Fomos criados à imagem e semelhança do Pai – nosso Criador. Portanto, como filhos que somos do mesmo Pai, busquemos a santidade e a perfeição do Senhor, através de Jesus Cristo, e iluminados pela luz do Espírito Santo.

Peçamos que o Mestre venha em nosso auxílio, permitindo que olhemos para o nosso próximo como um irmão que, mesmo não pertencendo ao nosso grupo de trabalho, é também um filho de Deus. E como o próprio Jesus pregou: "Quem não é contra nós é a nosso favor." Amém!

 

Abraços fraternos.

 

Nancy – professora

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