Porém a missão do Filho de Deus era outra não trilhada de glórias, mais sim de muito sofrimento. E Ele não queria que os acontecimentos que o esperava não apanhassem os apóstolos de surpresa, e aqui neste evangelho, mais uma vez Jesus avisa que vai ter de passar pelo martírio da paixão e morte, mais os discípulos não estavam entendendo muito bem o sentido da conversa dele. Os discípulos, não entendiam que o sofrimento que esperava por Jesus deveria fazer parte de sua opção de fidelidade ao Reino de Deus. Não seria um acidente imprevisto na sua trajetória. Mais sim, algo planejado e anunciado previamente pelos profetas.
O lugar onde Jesus se encontrava assim como toda aquela região circunvizinha, é uma área pobre por causa da baixa pluviosidade (quantidade de chuva). Sendo assim a grande maioria da população vivia em condições precárias e, por isso, carente. Pois eram péssimos os serviços de assistência médico-hospitalar, sendo que era grande o número de doentes não só pela ingestão do poucas colorias, mas principalmente pela ausência de saneamento básico e as péssimas condições de higiene causadas principalmente pela escassez de água. Mais em toda aquela região, havia uma minoria de ricos comerciantes e proprietários de terras, que representava a classe dominante.
Os apóstolos também eram de origem pobre e sentiam na pele o sofrimento daquele povo que estava depositando em Jesus todas as suas esperanças de uma vida melhor, principalmente libertos do domínio romano.
Irmãos. Nós também agimos como aquela multidão de pessoas que queria a solução dos seus problemas existenciais, quando pedimos a Deus a cura das nossas dores, que Ele nos dê um emprego, que nos ajude a passar de ano, a arrumar um(a) namorado(a), etc. Porque somos limitados e errantes por este vale de lágrimas, como aquela gente do tempo de Jesus, nós buscamos mais, as soluções para os nossos problemas , do que fazer a vontade do Pai. E só para lembrar, a vontade do Pai é que amemos a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a nós mesmos.
Sal
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