23 de Novembro – Segunda
O Templo de Jerusalém assim como os templos ou paróquias de hoje, precisam de dinheiro para a sua manutenção, seja esse dinheiro oriundo dos bolsos dos ricos ou dos bolsos dos pobres.
A reflexão que o evangelho de hoje nos proporciona é sobre a qualidade ou validade de uma oferta. Ela pode ser feita para a própria auto-afirmação, ou uma exibição de poder a qual humilha os pobres, ou pode ser feita de todo coração, para a glória de Deus.
Já escrevi aqui que conheci ricos que ajudaram a Igreja, (templo) principalmente nas construções e reformas, e que fizeram questão do anonimato. Maravilha! Trata-se de uma oferta perfeita, uma oferenda entre a pessoa e Deus. Esse é um tipo de contribuição muito bem-vinda para a Igreja qe precisa, e para o contribuinte anônimo, que sem a menor sombra de dúvida, será muito bem recompensado por Deus, em mais lucros, saúde proteção da família, etc. Porque neste caso trata-se de ricos, porém caridosos. Você deve estar pensando aí. E isso existe? Sim, Clero que existe! Graças a Deus!
Porém, se existem ricos que fazem doações ou ofertas e chamam a reportagem para fazer a cobertura jornalística, incluindo o visual da sua pessoa e seu depoimento, essa foi um tipo de oferta que é boa para a Igreja materialmente, mas infelizmente, para o contribuinte, não valeu nada em termos de vida eterna, pois como disse o próprio Jesus, já receberam a sua recompensa.
Prezados irmãos. A viúva do Evangelho de hoje, representa todos nós que fazemos nossas pequenas ofertas, que se tornam grandes oferendas aos olhos de Deus, porque as fazemos com amor, com desprendimento, e com a convicção de que não estamos dando uma esmola, porque Deus não precisa do nosso dinheiro. Ele quer apenas ver a nossa verdadeira gratidão. A oferta daquela viúva foi a maior, porque ela a fez, como gostamos de nos expressar, de todo o seu coração, e com todo o seu entendimento, de que estava contribuindo para a glória de Deus, ao contrário daqueles ricos, que contribuíram visando a sua própria glória pessoal. Portanto, a diferença entre a oferta dela e as ofertas dos ricos, está na intenção.
Podemos observar que nas paróquias das periferias das cidades, onde o dinheiro é escasso, é muito comum os fiéis fazerem mutirões de limpeza, de reformas e até de construções, que são doações de si mesmo, da sua força de trabalho, para a glória de Deus. Pedreiros, eletricistas, carpinteiros, técnicos em informática, e outros trabalhadores braçais incluindo mulheres, adolescentes e até mesmo crianças. Cada um ofertando o que sabe e pode fazer da melhor forma, para que naquele bairro seja construído ou reformado o templo que é a morada de Deus no meio de nós.
Sal
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ORAÇÃO DO DIZIMISTA
Aceita, Senhor, como meu dízimo, a minha gratidão.
Quero ser membro ativo da tua Igreja.
O Senhor me dá tantos dons, a começar pela própria vida.
Eu quero devolver um pouco, em forma de serviço e de oferta.
Aceita, Senhor, o meu desejo de participar na missão da Igreja, de santificar, de ser anúncio da Boa Nova, de transformar o mundo para ser de Deus e agradável a todas as pessoas. Aceita, Senhor, minha oferta, fruto do meu trabalho e sacrifício de cada dia.
Não quero me omitir nem dar só uma esmola. Maria, Mãe de Jesus e nossa, conceda-me a força de perseverar e de animar outras pessoas a ser dizimistas, a comprometer-se efetivamente com o Reino de Deus. Amém!
HISTÓRIA DO DÍZIMO
O Dízimo nasceu do coração humano, mesmo antes da Igreja ser instituída por Jesus Cristo. Mesmo no Antigo Testamento, o Dízimo era uma das formas pela qual o povo honrava a Deus e sustentava a Comunidade.
DEFININDO E FORMANDO...
O DíZIMO É:
Compromisso mensal com Deus e a Igreja; Gratidão para com Deus, de quem tudo recebemos;
Devolução a Deus, através da Igreja, de um pouco daquilo que Ele nos dá e que é colocado em comum na realização da Palavra de Deus;
Contribuição para com a Comunidade, da qual fazemos parte pelo Batismo e que nos atende nos momentos mais especiais da nossa vida;
Partilha que nasce do amor aos irmãos, de modo especial os mais enfraquecidos;
É uma forma de levar a Comunidade a ser sinal de Oblação e Colaboração na construção do Reino de Deus.
O DíZIMO NÃO É:
Taxa de adesão à Comunidade;
Uma forma de "comprar" a Deus e as suas bênçãos;
Mensalidade para poder usufruir dos serviços eclesiásticos ou "dar uma ajuda" à Comunidade.
ORAÇÃO DO DíZIMO
Nós somos Igreja, Pai.
Somos a Comunidade de Jesus. Queremos ser, sempre mais, uma Igreja co-responsável e participativa.
Queremos pôr o que somos e o que temos a serviço do vosso Reino. Nossa fidelidade ao Dízimo é mais um sinal desta vontade de participação. Dai-nos uma fé esclarecida e um coração solidário.
Animai nossa Comunidade com a força do Evangelho. Concedei ao mundo a paz da justiça e a alegria da paz.
Por Jesus Cristo, vosso filho, nosso irmão, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Dom Pedra Casaldáliga
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AQUI VAI UMA SUGESTÃO PARA O VIGÁRIO
MODELO DE CANÊ DE CONTRIBUIÇÃO
CAMPANHA DO CARNE - RECIBO DO COLABORADOR | ||
Cedente SEMINÁRIO DIOCESANO DE... | No. 68 | Data Vencimento 20/01/2010 |
Local de Pagamento Secretarias das Paróquias da Diocese de.. ou Caixa Federal conta nº........ | Valor 140,00 | |
Colaborador Pedro Barbosa da Silva | Carimbo e assinatura do Recebedor |
CAMPANHA DO CARNE - RECIBO DO SEMINARIO | ||
Cedente SEMINÁRIO DIOCESANO DE SANTOS “SÃO JOSÉ” | No. 68 | Data Vencimento 20/01/2010 |
Local de Pagamento Secretarias das Paróquias da Diocese de.. ou Caixa Federal conta nº........ | Valor 140,00 | |
Colaborador Pedro Barbosa da Silva | Carimbo e assinatura do Recebedor |
É só modificar, selecionar, colar, multiplicar e imprimi. Deus abençoe.
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