Evangelho (João 16,20-23)
Realmente deve ser uma aflição muito grande, o sofrimento de uma mãe no trabalho de parto e durante o parto. Uma parteira me contou que uma jovem mãe chorava de medo de tanta dor antes e durante o parto. E, logo em seguida, sorria ainda com lágrimas nos olhos ao se deliciar olhando seu lindo filho que acabara de sair de dentro dela. Alegria, e poder. O poder de gerar uma vida. Deve ser muito forte!
Neste evangelho, parece que Jesus está se referindo a passagem desta vida para a vida eterna. Sofremos, choramos, temos medo da morte, mas em seguida nos alegramos lá no céu que nos foi prometido por Jesus, o filho de Deus.
E aí? Será que acreditamos mesmo nesta outra vida, ou fazemos tudo o que cremos nesta vida, só por via das dúvidas? Na verdade, é uma coisa que a gente foge de pensar nela. “Sartamos de banda” quando o assunto é morrer, ou morte. Nem pensar. Principalmente quem é jovem. Agora eu quero mais é viver, curtir a vida, por que esse “barato” de morrer ainda tem muito chão. Assim pensa muitos daqueles que como nós um dia, está na flor da idade, com todo o vigor físico e mental, tentações por todos os lados, e, afinal a vida é só alegria, meu irmão! Qual é? Eles não sabem o que os espera! Disse um dia um senhor cheio de dores nos ossos. Repare nas missas semanais. A maioria absoluta não é de adultos nem tão pouco de jovens. Quem está lá? Os da terceira idade e idosos.
Vamos ser sensatos. Ser cristão para mim que já passei da idade adulta, até que não é muito difícil. Agora, difícil foi ser cristão quando eu tinha dezenove anos e mais. Que dureza!
Aí vem Jesus e declara que “há mais alegria no céu quando um pecador volta para Deus do que quando os justos estão rezando...”
Geralmente muitos de nós nos debandamos na juventude e voltamos a Deus na velhice, semelhante ao filho pródigo... Depois que aproveitamos bem a vida, voltamos depois dos quarenta para a igreja com aquela cara de santo... Jesus poderia aparecer na nossa frente e dizer: “agora? Demorou, brother! Já era!
Sal
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