16=de fevereiro – Terça
(Marcos 8, 14-21)
Mesmo convivendo com Jesus, os discípulos não estavam livres das influências dos fariseus, até mesmo de Herodes. Jesus repreende seus discípulos, pela falta de compreensão, por terem ainda seus corações endurecidos, por ainda estarem cegos e surdos, não entendiam ou compreendia o verdadeiro sentido de sua missão. Estavam preocupados porque estavam sem pão. E Jesus lembra a partilha dos pães, será que já haviam esquecido? Ou realmente não entendiam a ação de Jesus? Quando Jesus chamou os discípulos para segui-lo, advertiu-os para que não levassem nada, e se colocassem nas mãos da Providência divina, pois não teriam uma vida confortável ou tranqüila, teriam que contar com solidariedade dos outros, que não esperassem louvor, glória ou reconhecimento, sofreriam perseguições, teriam sofrimentos. Então da mesma forma que as multidões foram alimentadas, pela generosidade e a solidariedade de uns com os outros, assim também seria com eles, para isso era preciso a confiança em Deus e na sua providência.
Ao adverti seus discípulos sobre a influência dos fariseus e Herodes, Jesus nos adverte, chama nossa atenção, para ficarmos atentos ao nosso comportamento, a nossa conduta, que não deverá ser contrária à proposta Dele. Diferente de Jesus os fariseus e eram materialistas, tinham sede pelo poder, hipócritas, usavam as escrituras a seu favor, desprezavam, excluíam, oprimiam os pobres e pecadores. Herodes era um rei cruel, arrogante, impiedoso, violento, foi ele que mandou matar João Batista. Tanto Herodes como os fariseus negam a partilha.
Jesus nos alerta chama atenção para nossa cegueira, para nossa surdez, e pela falta de confiança total em Deus. Mesmo que tenhamos escolhido, optados por sermos seguidores de Cristo, não estamos livres da influência do “fermento” do comportamento dos fariseus e de Herodes. Nossa esperança deverá está em Deus e não no mundo. Jesus veio para promover a vida, a libertação, “a justiça que leva o pão para todos”. Jesus é o caminho que devemos seguir, Ele é o único pão sem fermento, que devemos permitir em nossas vidas, na família e nas comunidades. Assim como dos discípulos, nos precisamos conhecer e compreender mais a Jesus e suas ações de solidariedade, partilha, amor e libertação. Seguir seus ensinamentos, nos preparar para reconhecer o fermento que contamina. Nos comprometer com a partilha, sendo propagadores da missão de Jesus, com humildade, sem esperar qualquer tipo de reconhecimento.
Prece
Espírito de precaução, torna-me imune às más influências que me afastam do projeto de Jesus, levando-me a assumir comportamentos incompatíveis com o Reino.
Um abraço a todos.
Elian
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