05 de novembro – 2009- quinta-feira
Primeira Leitura: Romanos 14, 7-12
Paulo está nos lembrando que a nossa vida pertence a Deus. Sendo assim, se a nossa vida não nos pertence, não temos o direito de tirá-la. É pecado grave toda e qualquer atitude ou pensamento referente a suicídio. Por mais triste, e sofrida que seja a nossa vida, não podemos nem pensar em terminar com ela. O sofrimento pode ser oferecido a Deus pelo perdão dos nossos pecados, pela nossa salvação.
Do mesmo modo, toda e qualquer atitude ou plano para tirar a vida de um irmão ou irmã, é , portanto, pecado mortal. E muito pior, o ato de matar alguém.
Evangelho: Lucas 15, 1-10
Além de sua opção pelos pobres e excluídos, Jesus mostra neste evangelho, a sua preocupação com aqueles que estão fora do caminho da casa do Pai, fora do rebanho. São como ovelhas desgarradas. E os fariseus não aprovam essa atitude de Jesus, por considerar os publicanos e pecadores, pessoas de má vida e, portanto impuros e excluídos.
Perdido e encontrado. É o tema do evangelho de hoje, da alegria pela recuperação do que estava perdido. As três parábolas se referem à volta do pecador arrependido; a parábola do filho reencontrado desenvolve o tema do amor de Deus para conosco e acrescenta o contraste da hostilidade do irmão mais velho.
Jesus está cercado por "coletores de impostos e pecadores", o que provoca murmuração entre os escribas e fariseus, a respeito da sua preferência pelas ovelhas desgarradas do rebanho.
Jesus dirige-se diretamente aos ouvintes: "Quem dentre vós...?" O que ele sugere que todos farão, ao ir atrás da única ovelha perdida, não é o que muitos de nós faríamos, mas a atratividade dessa extravagante preocupação individual faz o ouvinte querer concordar. Num instante somos levados ao mundo de Deus, vendo e agindo como ele o faria. A alegria do pastor é como a alegria de Deus; sua dedicação à ovelha reencontrada, carregando-a de volta ao redil, é uma comparação com o amor de Deus.
Uma imagem diferente é usada na segunda parábola com o mesmo objetivo. A mulher perdeu uma de suas dez moedas de prata. Revira a casa toda em busca dessa moeda, uma entre dez. Talvez fizesse parte de seu dote e, assim, também tivesse valor sentimental. A alegria dela é como a alegria no céu por causa de um único pecador arrependido. Precisa ser compartilhada. É grande demais para uma só pessoa. Ela e o pastor convidam os amigos e vizinhos para a festa de ação de graças. E as outras nove moedas de prata e as 99 ovelhas - não são importantes também? Com certeza, mas a alegria do Reino foge das categorias da razão e dos bons negócios. O que era dado por perdido foi encontrado. É como uma nova vida, uma ressurreição: precisa ser celebrada.
Prezado irmão. Se você se encontra perdido na estrada dessa vida, se você se embrenhou por caminhos e aventuras perigosas e agora não está sabendo por que fez isso, como começou e o que fazer, volte para a casa do Pai, meu irmão! Lá existem muitas moradas! E, como você viu no evangelho de hoje, grande será a alegria na sua família e principalmente no céu, tudo por causa da sua volta. Então? Vamos voltar?
Sal
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