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27 de out. de 2009

Patrão e empregado.

10 de novembro terça-feira

Lc 17,7-10

Nesta parábola Jesus enquadra o relacionamento entre um rico fazendeiro e um pobre empregado.

Na nossa sociedade existem muitos patrões e muitos empregados, cujos relacionamentos nem sempre são humanos ou justos. Quantas empregadas domésticas já não foram usadas como objetos de prazer pelos patrões e ou pelos seus filhos! Isso é um verdadeiro desrespeito pelos menos favorecidos e demonstração de abuso de poder econômico, e aproveitamento dos mais fracos.

Lembro-me de quando saiu os novos direitos das empregadas domésticas, estava eu em uma reunião na casa de um amigo da classe média forte, juntamente com outros irmãos do mesmo nível dele. Naquela reunião, deveríamos tratar dos preparativos paras a novena da Semana Santa, quando abismado percebi que a conversa se desviou para o assunto do momento, que era os novos direitos da empregada doméstica. Todos revoltados com os novos encargos a que a nova lei lhes exigiria para com a empregada. Fiquei escandalizado com aquela situação, com aquela falta de caridade e de respeito ao próximo. Dias depois fiquei sabendo que somente dois daquele grupo onde fui parar, eram daquela paróquia. Os demais, na verdade não pertenciam àquela comunidade.

Você é empregador? E é cristão? Então trate os seus empregados como seres humanos que têm deveres a cumprir, mas também têm direitos. Existe um ditado que é muito usado entre os empregadores. “Se a gente der os pés, eles querem as mãos”. Sabemos que a necessária distância precisa ser mantida entre você e seus empregados, para que futuros problemas no relacionamento sejam evitados. Mas você não precisa ser desumano(a) com eles. Basta somente um relacionamento respeitoso, no qual vocês se entendam com mútuo respeito, com justiça e sem exploração.

É fato sabido que os empregados se afeiçoam muito com os bons patrões, chegando a dar muito mais de si só pelo fato de serem tratados como gente. Também é conhecido o tipo de patrão que se faz de bonzinho só para explorar de forma disfarçada seus colaboradores assalariados. Não seja você um desses.

A mensagem de Jesus hoje está nos alertando para ser justo com nossos empregados. Não temos a obrigação de absorver os seus problemas pessoais, se não o quisermos. Não temos a obrigação de ser íntimos com eles. Mas devemos lhe pagar o seu justo e merecido salário e tratá-los com a distância necessária, e ao mesmo tempo com devido respeito e amor ao próximo.

Por outro lado, você que é empregado, seja honesto, não cause prejuízo ao seu patrão ou a sua firma, nunca roube absolutamente nada, não desvie o dinheiro que não lhe pertence. Não se esqueça que Deus que vê tudo irá lhe julgar.

Sal

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