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11 de abr. de 2011

“Atire a Primeira Pedra!” – Claudinei Oliveira

 

Segunda - Feira,  1 de Abril de 2011.

 

Evangelho – Jo 8,1-11

 

            O evangelista João sempre nos surpreende com passagens de um Jesus simples e, com poucas palavras, levam a reflexão de grande envergadura. Bem que os mestres das leis e os fariseus queriam pegar Jesus de qualquer jeito. Somente no pulo, pensavam os fariseus, o condenariam. Na verdade eles queriam livrar do Mestre que  carregava multidão para ouvi-lo. Mas não foi desta vez que tiveram êxito na investida contra Jesus.

                       

            No Templo Jesus pregava aos seus seguidores. De cabeça baixa, escrevia no chão com os dedos e passava seus ensinamentos. Já era tarde e cansado da viagem do Monte das Oliverias Jesus encontrou forças para alegrar muita gente. Lógico que a pregação de Jesus era simples e todos entendiam com facilidade.

 

            O povo sedento por palavras que pudessem acalentar os desalentos e sofrimentos do dia-a-dia colocava toda a esperança da superação das dificuldades no amadurecimento da fé. Ouvia atentamente as mensagens de Jesus. Não era um lugar para disseminar ilusões para sanar os sofrimentos do  povo, mas onde Jesus estava era um lugarejo apropriado para abastecer de amor e carinho todos que desejassem encontrar a paz.

 

            Mas de repente os homens sabidos, pessoas de índoles bem revestidas, não permaneciam muito tempo no meio dos pobres de excluídos, resolveram indagar Jesus: 'Mestre, esta mulher foi surpreendida em flagrante adultério. Moisés na Lei mandou apedrejar tais mulheres. Que dizes tu?'  Notadamente, Jesus nem bola deu. Permaneceu de cabeça baixa e só respondeu pela insistência dos opositores e para mostrar sua missão. 'Quem dentre vós não tiver pecado, seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra.' Isto que é jogada de Mestre. Com estas duas frases foram suficientes para deixá-los sem rumo. Foram saindo de fininho os mais velhos e Jesus permaneceu com o povo que o cercava.

 

            Fácil é julgar o outro. Parece que o outro é pecador, mas eu não. Eu sou cumpridor da Lei de Moisés. Não faço nada de errado. Logo, estarei  juntinho no céu com Deus. Mas quando somos convidados para dar uma olhadinha em nós mesmos: ai a coisa pega! Não posso falar de mim, bom mesmo é julgar o outro!

 

            Assim, Jesus quer de nós serenidade  e cumplicidade com a fé expressada no batismo. Encantamos com as coisas de Deus, façamos a nossa parte e deixamos que o irmão  convertam-se para Deus, ou seja, busquem a palavra que liberta e salva. Até podemos ajudá-la, orientá-la, encaminhá-la para a igreja, mas NUNCA julgar o outro. Somente Deus pode julgar. Cabe a nós seguir os passos de Jesus e praticar a bondade e o amor.

 

            Para que tanto ódio e querer destruir o outro por capricho! Não leva a nada. O que pode acontecer e tornamo-nos pessoas amargas e sem sabor. Se acreditarmos que somos o tal e julgamos o outro sem precedência, isolamos do círculo de amigos de Deus. O que pode acontecer neste caso é  sairmos de fininho do ninho aconchegante da Verdade e se deleitar junto ao mal. Este não é o objetivo de um cristão que teme a Deus.

 

            No final do Evangelho, Jesus levanta a cabeça e pergunta à mulher:  onde estão eles? Ninguém te condenou?' Ela responde prontamente: 'Ninguém, Senhor.' Claro que Jesus já sabia da resposta, então disse: 'Eu também não te condeno. Podes ir, e de agora em diante não peques mais.' Deixa uma advertência: não peques  mais. Demonstrando que o perdão é a libertação de todo o mal. Sabes que já foi perdoado, agora deve zelar para o crescimento da bondade.

 

            Portanto, seguir os mandamentos de Deus é trilhar por caminhos onde todos são irmãos. Respeitando a diversidade de cada uma e deixando para  Deus a árdua tarefa de julgar. Mas sabemos que Deus não condena ninguém. Mas se cairmos em pecado, buscamos o perdão junto a Deus. Ele lhe perdoará. Amém.

            Abraços.

            Claudinei Oliveira.

 

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