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19 de abr. de 2011

O Filho do Homem vai morrer - Nancy


20 de Abril de 2011: quarta-feira


Evangelho - Mt 26,14-25


"O Filho do Homem vai morrer, conforme diz a Escritura a respeito dele. Contudo, ai daquele que o trair" – Nancy   


A traição é o ponto central deste evangelho de Mateus, narrado de forma semelhante pelos demais evangelistas das Sagradas Escrituras.

Trinta moedas de prata! Exatamente isso: trinta moedas de prata fora o valor que Judas Iscaríotes recebera das autoridades para entregar Jesus. Um valor, digamos de passagem, irrisório pela vida do maior imperador da história do Cristianismo, nosso único e verdadeiro Rei e Salvador – Jesus Cristo, morto e crucificado.

Nos anais da história a traição permeia os mais diversos setores da vida pública e privada e, infelizmente, podemos afirmar como tão bem prega a voz do povo, que "a traição mora aqui, bem ao nosso lado."

Leigos que somos, questionamos, como inúmeros estudiosos das Sagradas Escrituras, os motivos que poderiam ter levado Judas à traição, haja vista que era um dos discípulos de Jesus, e por sinal, aquele que cuidava do dinheiro – o tesoureiro.

Inúmeras causas podem ser por nós supostas: Dinheiro? Inveja? Poder de Satanás? Sede de poder? Egoísmo? Ingratidão? Vaidade? Ganância? Vingança? Aliado ao poder? Conivência com o status quo?

Pouco nos importa qual, ou quais, motivos induziram Judas à traição. Importa-nos sim a certeza de que a traição teve como pano de fundo a conspiração, emanada pelo poder econômico, legitimando a tendência humana aos prazeres mundanos, materiais e passageiros. Quanta pobreza! Miséria! Avareza total!

Não fora à toa que Judas se enforcara logo em seguida. Arrependimento? Vergonha? Ou temor da reação do povo, condenando-o como traidor?

Que triste passagem que rememoramos anualmente nesta Semana Santa! Mais de dois mil anos se passaram e inúmeros Judas Iscaríotes continuam traindo Jesus Cristo no prisioneiro indefeso, no pobre oprimido e humilhado, no doente sem assistência social e médica, no tirânico líder opressor que barganha a cesta básica pela servidão do oprimido...

Mas a Páscoa foi comemorada por Jesus e seus doze discípulos, sendo nela revelada o seu traidor, que comungara também o corpo e o sangue de Cristo. Passara por impostor ao lado do Mestre, conspirando a sua paixão e morte, entregando-o aos seus inimigos.

Que a Páscoa nos relembre a passagem do homem velho para o homem novo. Novo no seu interior, novo na sua postura, novo no seu relacionamento com o próximo, novo como o alvorecer de um novo dia... E que proclamemos Jesus o nosso único Salvador, pois o Filho do homem morreu e ressuscitou. Amém! Aleluia!

"O Filho do Homem vai morrer, conforme diz a Escritura a respeito dele. Contudo, ai daquele que o trair"

Abraços fraternais e calorosos.

Nancy – professora

 

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